Lagartixxa
11-12-06, 10:18
Kit de segurança para modelos de 125cm³ de cilindrada foi idealizado por formando em design de Brasília.
Kit tem encosto para a cabeça, proteção para o joelho e cinto de segurança
Motociclista desde os 19 anos, Reverson Geraldo dos Anjos Fernandes, atualmente com 35, quis desenvolver um projeto que atenuasse os danos sofridos por motociclistas, especialmente motoboys, nos constantes acidentes que sofrem no trânsito. Como projeto de conclusão do curso de design da Universidade de Brasília (UNB), idealizou um kit de segurança, tendo como base a motocicleta BMW C1, que tem uma espécie de habitáculo com pára-brisa, cinto de segurança e barras laterais. Porém, a idéia foi criar um kit para motocicletas de 125cm³ de cilindrada, mais usadas por motoboys. O kit é composto por barras de proteção, cinto de segurança de quatro pontos, encosto para a cabeça e proteção para o joelho. O projeto foi premiado na Categoria Estudante Universitário no 16° Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito, entregue recentemente em Curitiba. Atualmente cursando mestrado em transportes, Reverson dá continuidade ao projeto e pensa em construir um protótipo.
“Queria trabalhar com motociclistas, fazer algo inovador. Mas a idéia surgiu do meu professor Itiro Iida. Fomos procurar no público concorrente o que já existia nesse sentido, porque em design é assim, partimos de um produto que já existe. Então chegamos na BMW C1”, explica. Além disso, o objetivo foi fazer um kit que pudesse ser adaptado em motocicletas convencionais, ao contrário da C1, que já vem com a estrutura de fábrica.
Protótipo
Dando continuidade ao projeto no curso de mestrado, Reverson agora pensa nos materiais, próxima etapa de desenvolvimento. “A idéia seria usar fibra de carbono, que é leve, resistente e barata, pois o custo também é importante”, avalia. Em seguida, ele tentará parcerias com empresas ligadas ao setor e dará início à construção de um protótipo. “Vamos procurar viabilizar a aquisição. Poderia ser estudada uma forma de financiamento. Enfim, qualquer idéia que venha para melhorar a segurança é viável”, acrescenta. Para a adaptação do kit, ele conta que já desmontou uma moto e tem em mente como vai ser o processo, mas não revela, pois espera a confirmação da patente.
Reverson, que, apesar do tempo de motociclista, nunca foi motoboy, partiu de pesquisas com associações em Brasília, antes de iniciar o projeto. “Fui ver como é o trabalho deles, que enfrentam o problema de a profissão não ser regulamentada. Eles ganham por entrega, daí correrem para entregar a maior quantidade de pedidos, no menor tempo possível”, diz. Para o trabalho, também usou dados, da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) e de faculdades de Brasília, que mostram a conseqüência de tanta correria: em seis meses foram observados 800 motociclistas, dos quais 365 sofreram 522 acidentes, ou seja, muitos sofreram mais de um acidente no período.
http://imgs.vrum.com.br/veiculos/noticias/11627336773142890930.JPEG
eu achei muito feio, mas pra quem quer uma protencao a mais acho q ajuda
Kit tem encosto para a cabeça, proteção para o joelho e cinto de segurança
Motociclista desde os 19 anos, Reverson Geraldo dos Anjos Fernandes, atualmente com 35, quis desenvolver um projeto que atenuasse os danos sofridos por motociclistas, especialmente motoboys, nos constantes acidentes que sofrem no trânsito. Como projeto de conclusão do curso de design da Universidade de Brasília (UNB), idealizou um kit de segurança, tendo como base a motocicleta BMW C1, que tem uma espécie de habitáculo com pára-brisa, cinto de segurança e barras laterais. Porém, a idéia foi criar um kit para motocicletas de 125cm³ de cilindrada, mais usadas por motoboys. O kit é composto por barras de proteção, cinto de segurança de quatro pontos, encosto para a cabeça e proteção para o joelho. O projeto foi premiado na Categoria Estudante Universitário no 16° Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito, entregue recentemente em Curitiba. Atualmente cursando mestrado em transportes, Reverson dá continuidade ao projeto e pensa em construir um protótipo.
“Queria trabalhar com motociclistas, fazer algo inovador. Mas a idéia surgiu do meu professor Itiro Iida. Fomos procurar no público concorrente o que já existia nesse sentido, porque em design é assim, partimos de um produto que já existe. Então chegamos na BMW C1”, explica. Além disso, o objetivo foi fazer um kit que pudesse ser adaptado em motocicletas convencionais, ao contrário da C1, que já vem com a estrutura de fábrica.
Protótipo
Dando continuidade ao projeto no curso de mestrado, Reverson agora pensa nos materiais, próxima etapa de desenvolvimento. “A idéia seria usar fibra de carbono, que é leve, resistente e barata, pois o custo também é importante”, avalia. Em seguida, ele tentará parcerias com empresas ligadas ao setor e dará início à construção de um protótipo. “Vamos procurar viabilizar a aquisição. Poderia ser estudada uma forma de financiamento. Enfim, qualquer idéia que venha para melhorar a segurança é viável”, acrescenta. Para a adaptação do kit, ele conta que já desmontou uma moto e tem em mente como vai ser o processo, mas não revela, pois espera a confirmação da patente.
Reverson, que, apesar do tempo de motociclista, nunca foi motoboy, partiu de pesquisas com associações em Brasília, antes de iniciar o projeto. “Fui ver como é o trabalho deles, que enfrentam o problema de a profissão não ser regulamentada. Eles ganham por entrega, daí correrem para entregar a maior quantidade de pedidos, no menor tempo possível”, diz. Para o trabalho, também usou dados, da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) e de faculdades de Brasília, que mostram a conseqüência de tanta correria: em seis meses foram observados 800 motociclistas, dos quais 365 sofreram 522 acidentes, ou seja, muitos sofreram mais de um acidente no período.
http://imgs.vrum.com.br/veiculos/noticias/11627336773142890930.JPEG
eu achei muito feio, mas pra quem quer uma protencao a mais acho q ajuda