karkhamano
18-08-05, 17:56
CAIR É...
Depois do estrondoroso sucesso mundial da série “AMAR É...”, que conquistou corações, espalhando aquela coisa gosmenta e pegajosa que chamam de paixão, apresentamos a série “CAIR É...”, baseada na vida, obra e hematomas dos motociclistas acidentados. Uma série que tem tudo para reeditar o sucesso de sua antecessora, espalhando aquela coisa gosmenta e pegajosa, que chamam de secreção purulenta (ecah)!
Cair é... inventar uma boa desculpa em poucos segundos para a burrice que acabou de cometer (óleo, areia, fechada, cerca etc)
Cair é... ter que vender a moto (ou o que sobrou dela) para pagar despesas médicas.
Cair é... passar o melhor verão dos últimos anos com as duas pernas engessadas.
Cair é... descobrir que ficar com as duas pernas engessadas só é pior quando se contrai catapora.
Cair é... subornar o avô para trazer uma daquelas revistinhas que se costuma ler isoladamente.
Cair é... acompanhar a adolescência da Angélica pela televisão.
Cair é... assistir tanto o “Xou da Xuxa” que já é possível perceber quando ela está menstruada.
Cair é... entrar em completo pânico quando a televisão pifa.
Cair é... ter de explicar a plenos pulmões para a sua tia-avó como foi o acidente, sem acordar o hospital inteiro.
Cair é... nunca ter imaginado que uma pequena pulga dentro de um gesso poderia levar um sujeito equilibrado à completa loucura.
Cair é... descobrir que o seguro da moto tinha vencido uma semana antes do tombo.
Cair é... descobrir que tudo que é feito com as duas mãos pode ser feito com uma, desde que a empregada não se zangue em ficar limpando os potes de geléia quebrados pelo chão.
Cair é... desconfiar da popularidade depois de ficar seis meses em casa e ninguém ter notado.
Cair é... implorar para ninguém mais perguntar “Como foi mesmo seu acidente?”.
Cair é... perceber que de repente tem conversado mais com médicos que com seus amigos.
Cair é... recordar como era ardida a infância quando mamãe passava merthiolate no dodói, mas que isso não é nada perto do estrago que uma enfermeira é capaz de fazer com um vidro de éter nas mãos.
Cair é... saber distinguir perfeitamente numa radiografia qual é o osso escafóide e que isso não tem nada a ver com a tiróide de um escafandrista.
Cair é... só ter noções da dimensão do acidente quando se é entrevistado pelo Fantástico.
Cair é... passar horas inventando uma boa explicação para o pai da sua namorada (que é sósia do Mike Tyson - o pai, não a namorada) o que são aquelas marcas roxas no corpo de sua filha única e querida.
Cair é... descobrir que nada se compara a fúria de um sogro, em termos de membros quebrados.
Cair é... ficar apaixonado pela fisioterapeuta.
Cair é... odiar-se por espalhar que seu trabalho pode ser feito em casa, em benefício da empresa, mesmo que tenha que abandonar o “Xou da Xuxa”.
Cair é... sentir no ar as causas de três meses com o braço engessado, sem lavar a axila esse tempo todo.
Cair é... sentir na pele o tratamento dispensado aos beneficiários (?) do INPS.
Cair é... ficar viciado em anestesia.
Cair é... tentar abrir um vidro de maionese usando apenas uma mão, dois joelhos e um martelo.
Cair é... ficar dois meses sem fazer compras no supermercado e sentir uma saudade incrível da comida do hospital.
Cair é... comprovar empiricamente os efeitos da textura do asfalto na epiderme humana a 80Km/h.
Cair é... engessar um braço e entender profundamente o significado de expressões como “João sem braço” e “Dar uma mãozinha”.
Cair é... descobrir que agulhas de tricô são tão boas para coçar sob o gesso quanto para tricotar um cachecol.
Cair é... descobrir que um cara machão como você também pode aprender a tricotar com muita facilidade.
Cair é... desesperador quando no dia anterior a garota mais bonita da escola tinha lhe confidenciado que seus pais foram viajar e ela estava morrendo de medo de ficar sozinha em casa.
Cair é... espantoso quando se descobre que o susto curou a gagueira.
Cair é... levantar a moto, sacudir a poeira do corpo e, ...desmaiar.
Cair é... imaginar como dar cabo nas suas necessidades mais vitais do dia-a-dia com os dois braços engessados.
Cair é... sentir uma terrível coceira e não poder coçar.
Cair é... terrível quando se está na cama e a única coisa que se tem para ler são as páginas de humor de MOTOSHOW.
Cair é... sentir que osso mole em chão duro tanto bate até que quebra em vários pedacinhos.
Cair é... ter o célebro de tal forma afetado que começa a escrever absurdos como este que está lendo.
Cair é... ótimo... quando acontece com os outros.
Cair é... amedrontador quando se percebe a incrível semelhança entre a sala de ortopedia e a oficina mecânica perto de sua casa.
Cair é... muito pior quando acontece no seu primeiro dia de férias depois de três anos de serviço.
Cair é... uma merda!
Depois do estrondoroso sucesso mundial da série “AMAR É...”, que conquistou corações, espalhando aquela coisa gosmenta e pegajosa que chamam de paixão, apresentamos a série “CAIR É...”, baseada na vida, obra e hematomas dos motociclistas acidentados. Uma série que tem tudo para reeditar o sucesso de sua antecessora, espalhando aquela coisa gosmenta e pegajosa, que chamam de secreção purulenta (ecah)!
Cair é... inventar uma boa desculpa em poucos segundos para a burrice que acabou de cometer (óleo, areia, fechada, cerca etc)
Cair é... ter que vender a moto (ou o que sobrou dela) para pagar despesas médicas.
Cair é... passar o melhor verão dos últimos anos com as duas pernas engessadas.
Cair é... descobrir que ficar com as duas pernas engessadas só é pior quando se contrai catapora.
Cair é... subornar o avô para trazer uma daquelas revistinhas que se costuma ler isoladamente.
Cair é... acompanhar a adolescência da Angélica pela televisão.
Cair é... assistir tanto o “Xou da Xuxa” que já é possível perceber quando ela está menstruada.
Cair é... entrar em completo pânico quando a televisão pifa.
Cair é... ter de explicar a plenos pulmões para a sua tia-avó como foi o acidente, sem acordar o hospital inteiro.
Cair é... nunca ter imaginado que uma pequena pulga dentro de um gesso poderia levar um sujeito equilibrado à completa loucura.
Cair é... descobrir que o seguro da moto tinha vencido uma semana antes do tombo.
Cair é... descobrir que tudo que é feito com as duas mãos pode ser feito com uma, desde que a empregada não se zangue em ficar limpando os potes de geléia quebrados pelo chão.
Cair é... desconfiar da popularidade depois de ficar seis meses em casa e ninguém ter notado.
Cair é... implorar para ninguém mais perguntar “Como foi mesmo seu acidente?”.
Cair é... perceber que de repente tem conversado mais com médicos que com seus amigos.
Cair é... recordar como era ardida a infância quando mamãe passava merthiolate no dodói, mas que isso não é nada perto do estrago que uma enfermeira é capaz de fazer com um vidro de éter nas mãos.
Cair é... saber distinguir perfeitamente numa radiografia qual é o osso escafóide e que isso não tem nada a ver com a tiróide de um escafandrista.
Cair é... só ter noções da dimensão do acidente quando se é entrevistado pelo Fantástico.
Cair é... passar horas inventando uma boa explicação para o pai da sua namorada (que é sósia do Mike Tyson - o pai, não a namorada) o que são aquelas marcas roxas no corpo de sua filha única e querida.
Cair é... descobrir que nada se compara a fúria de um sogro, em termos de membros quebrados.
Cair é... ficar apaixonado pela fisioterapeuta.
Cair é... odiar-se por espalhar que seu trabalho pode ser feito em casa, em benefício da empresa, mesmo que tenha que abandonar o “Xou da Xuxa”.
Cair é... sentir no ar as causas de três meses com o braço engessado, sem lavar a axila esse tempo todo.
Cair é... sentir na pele o tratamento dispensado aos beneficiários (?) do INPS.
Cair é... ficar viciado em anestesia.
Cair é... tentar abrir um vidro de maionese usando apenas uma mão, dois joelhos e um martelo.
Cair é... ficar dois meses sem fazer compras no supermercado e sentir uma saudade incrível da comida do hospital.
Cair é... comprovar empiricamente os efeitos da textura do asfalto na epiderme humana a 80Km/h.
Cair é... engessar um braço e entender profundamente o significado de expressões como “João sem braço” e “Dar uma mãozinha”.
Cair é... descobrir que agulhas de tricô são tão boas para coçar sob o gesso quanto para tricotar um cachecol.
Cair é... descobrir que um cara machão como você também pode aprender a tricotar com muita facilidade.
Cair é... desesperador quando no dia anterior a garota mais bonita da escola tinha lhe confidenciado que seus pais foram viajar e ela estava morrendo de medo de ficar sozinha em casa.
Cair é... espantoso quando se descobre que o susto curou a gagueira.
Cair é... levantar a moto, sacudir a poeira do corpo e, ...desmaiar.
Cair é... imaginar como dar cabo nas suas necessidades mais vitais do dia-a-dia com os dois braços engessados.
Cair é... sentir uma terrível coceira e não poder coçar.
Cair é... terrível quando se está na cama e a única coisa que se tem para ler são as páginas de humor de MOTOSHOW.
Cair é... sentir que osso mole em chão duro tanto bate até que quebra em vários pedacinhos.
Cair é... ter o célebro de tal forma afetado que começa a escrever absurdos como este que está lendo.
Cair é... ótimo... quando acontece com os outros.
Cair é... amedrontador quando se percebe a incrível semelhança entre a sala de ortopedia e a oficina mecânica perto de sua casa.
Cair é... muito pior quando acontece no seu primeiro dia de férias depois de três anos de serviço.
Cair é... uma merda!