agm2112
11-09-07, 11:23
Viagem de 7 de Setembro.
http://lh3.google.com/agm2112/RuaROsZKHyI/AAAAAAAAAao/sm0y4dquS2s/img_0751_HDR.jpg?imgmax=640
No último feriado eu pretendia ir para Ibitipoca/MG, mas desisti em cima da hora por falta de grana, pois ia gastar muito com pousadas e alimentação. Acabei indo para a casa da sogra em Angra dos Reis. De lá decidimos ir de moto para Barra Mansa, onde passaria o feriado aprisionado dentro de casa. Foi então que no sábado de manhã minha mulher resolveu ir ao Shopping comprar calcinha e sutiã junto com as tias .. hora perfeita pra uma fuga pro mato.
Juntei um casaco, bermuda na mochila para o caso do calor insuportável, uma capa de chuva (apesar da possibilidade remota, nunca se sabe), um par de luvas, um mini-tripé, minha Canon A640, GPS preso ao guidão da moto e saí em direção a cachoeira da Fumaça, no município de Resende, RJ.
Alguns dias antes, estava procurando locais interessantes pelo Google Earth e achei esta região perto de Visconde de Mauá (que já visitei muito) e decidi instalar os mapas no meu GPS e criar uma rota de Barra Mansa até Fumaça. Para quem tem GPSs do fabricante Garmin, no site www.tracksource.org.br existem mapas detalhados de todo o Brasil, totalmente gratuítos (eu sou colaborador do tracksource).
De cara não percebi que a rota criada para meu GPS tinha um erro, que me fez entrar na cidade de Quatis e pegar o acesso errado. Só percebi este erro depois de rodar cerca de 30km.
http://lh6.google.com/agm2112/Rukqdv7GWYI/AAAAAAAAAe0/P6Gi6V6EcSU/img_0708.jpg?imgmax=640
Decidi continuar nesta estrada pra ver onde ia parar ... e cheguei a Falcão, um povoado que de acordo com o GPS estava a 7km do meu destino. Após perguntar aos habitantes do local, achei um acesso para Fumaça !
http://lh3.google.com/agm2112/RuaY1sZKH9I/AAAAAAAAAcI/1Vxyf2-cxpU/img_0711.jpg?imgmax=640
Depois de uns 40 minutos comendo terra, cheguei ao povoado de Fumaça, e já segui em direção a cachoeira. Neste ponto, já podia ouvir o som de uma grande cachoeira.
http://lh6.google.com/agm2112/RuZ-4cZKHvI/AAAAAAAAAaQ/iJNn4ZJ8VeA/img_0719.jpg?imgmax=640
Mais alguns minutos, e cheguei a uma grande cachoeira, muito alta e bastante perigosa. Como estava absolutamente sozinho e no meio do nada, evitei explorar muito o local com medo de escorregar, descer pelo rio e sumir do mapa ...
http://lh6.google.com/agm2112/RuaamcZKH-I/AAAAAAAAAcc/083gCvnbGAo/img_0721.jpg?imgmax=640
http://lh5.google.com/agm2112/RuaanMZKH_I/AAAAAAAAAck/8rveWUrGFoo/img_0725.jpg?imgmax=640
http://lh5.google.com/agm2112/RuaROMZKHxI/AAAAAAAAAag/wg6-6m7LZ-E/img_0731.jpg?imgmax=640
http://lh3.google.com/agm2112/RuaUosZKH1I/AAAAAAAAAbE/pQYQM-1ZFdw/PAN01.jpg?imgmax=640
Após conversar com outros motociclistas pelo caminho, resolvi ir até visconde de Mauá, por uma das inúmeras estradas de terra da região (afinal ainda era meio dia)
No acesso para Mauá, peguei uma subida interminável, e ainda passei por baixo de uma linha de trem. Esta linha passa por cima da cachoeira. Os maquinistas devem ter uma bela vista, se é que esta linha ainda é utilizada. Neste ponto meu GPS marcava quase 1000 metros de altitude.
http://lh3.google.com/agm2112/Ruaf7sZKICI/AAAAAAAAAdM/xZerGhJj56w/img_0732.jpg?imgmax=640
Fiquei cerca de duas horas e meia sem ver ninguém ... só bois e vacas. Comecei a ficar preocupado, imaginando o que faria se algo acontecesse com a moto. Neste ponto a corrente comecou a bater muito, a ponto de sentir na pedaleira. Não sei por que motivo a folga aumentou tanto.
http://lh6.google.com/agm2112/RuaUpcZKH2I/AAAAAAAAAbM/ZsEHKZV96So/PAN02.jpg?imgmax=800
Pico da Pedra Selada ... parece que estava chegando na civilização ... ou quase.
http://lh5.google.com/agm2112/RuaRPMZKHzI/AAAAAAAAAaw/K86KLaNYzT0/img_0757.jpg?imgmax=640
Finalmente cheguei a Mauá ... fiz uma rápida passagem por lá, comprei uma camiseta de um hippie e peguei a estrada novamente, agora de volta a civilização.
http://lh5.google.com/agm2112/RuaUqMZKH3I/AAAAAAAAAbU/kjDYHQpODII/PAN03.jpg?imgmax=640
Depois de mais uma ou duas horas comendo terra ... cheguei na BR116 (Dutra), altura de Itatiaia, e rodei mais uns 50km até Barra Mansa, onde cheguei as 18:00. Exatamente o tempo de uma ida ao Shopping, pois cheguei junto com a mulherada (e velharada também). A diferença é que elas chegaram com calcinhas novas, e eu cheguei com barro até o ouvido.
Quilometragem total no dia: 190km (100 em estrada de terra). Consumo: 31km/l
Moto: XLX250 ano 1991, com 28500 originais.
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No último feriado eu pretendia ir para Ibitipoca/MG, mas desisti em cima da hora por falta de grana, pois ia gastar muito com pousadas e alimentação. Acabei indo para a casa da sogra em Angra dos Reis. De lá decidimos ir de moto para Barra Mansa, onde passaria o feriado aprisionado dentro de casa. Foi então que no sábado de manhã minha mulher resolveu ir ao Shopping comprar calcinha e sutiã junto com as tias .. hora perfeita pra uma fuga pro mato.
Juntei um casaco, bermuda na mochila para o caso do calor insuportável, uma capa de chuva (apesar da possibilidade remota, nunca se sabe), um par de luvas, um mini-tripé, minha Canon A640, GPS preso ao guidão da moto e saí em direção a cachoeira da Fumaça, no município de Resende, RJ.
Alguns dias antes, estava procurando locais interessantes pelo Google Earth e achei esta região perto de Visconde de Mauá (que já visitei muito) e decidi instalar os mapas no meu GPS e criar uma rota de Barra Mansa até Fumaça. Para quem tem GPSs do fabricante Garmin, no site www.tracksource.org.br existem mapas detalhados de todo o Brasil, totalmente gratuítos (eu sou colaborador do tracksource).
De cara não percebi que a rota criada para meu GPS tinha um erro, que me fez entrar na cidade de Quatis e pegar o acesso errado. Só percebi este erro depois de rodar cerca de 30km.
http://lh6.google.com/agm2112/Rukqdv7GWYI/AAAAAAAAAe0/P6Gi6V6EcSU/img_0708.jpg?imgmax=640
Decidi continuar nesta estrada pra ver onde ia parar ... e cheguei a Falcão, um povoado que de acordo com o GPS estava a 7km do meu destino. Após perguntar aos habitantes do local, achei um acesso para Fumaça !
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Depois de uns 40 minutos comendo terra, cheguei ao povoado de Fumaça, e já segui em direção a cachoeira. Neste ponto, já podia ouvir o som de uma grande cachoeira.
http://lh6.google.com/agm2112/RuZ-4cZKHvI/AAAAAAAAAaQ/iJNn4ZJ8VeA/img_0719.jpg?imgmax=640
Mais alguns minutos, e cheguei a uma grande cachoeira, muito alta e bastante perigosa. Como estava absolutamente sozinho e no meio do nada, evitei explorar muito o local com medo de escorregar, descer pelo rio e sumir do mapa ...
http://lh6.google.com/agm2112/RuaamcZKH-I/AAAAAAAAAcc/083gCvnbGAo/img_0721.jpg?imgmax=640
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Após conversar com outros motociclistas pelo caminho, resolvi ir até visconde de Mauá, por uma das inúmeras estradas de terra da região (afinal ainda era meio dia)
No acesso para Mauá, peguei uma subida interminável, e ainda passei por baixo de uma linha de trem. Esta linha passa por cima da cachoeira. Os maquinistas devem ter uma bela vista, se é que esta linha ainda é utilizada. Neste ponto meu GPS marcava quase 1000 metros de altitude.
http://lh3.google.com/agm2112/Ruaf7sZKICI/AAAAAAAAAdM/xZerGhJj56w/img_0732.jpg?imgmax=640
Fiquei cerca de duas horas e meia sem ver ninguém ... só bois e vacas. Comecei a ficar preocupado, imaginando o que faria se algo acontecesse com a moto. Neste ponto a corrente comecou a bater muito, a ponto de sentir na pedaleira. Não sei por que motivo a folga aumentou tanto.
http://lh6.google.com/agm2112/RuaUpcZKH2I/AAAAAAAAAbM/ZsEHKZV96So/PAN02.jpg?imgmax=800
Pico da Pedra Selada ... parece que estava chegando na civilização ... ou quase.
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Finalmente cheguei a Mauá ... fiz uma rápida passagem por lá, comprei uma camiseta de um hippie e peguei a estrada novamente, agora de volta a civilização.
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Depois de mais uma ou duas horas comendo terra ... cheguei na BR116 (Dutra), altura de Itatiaia, e rodei mais uns 50km até Barra Mansa, onde cheguei as 18:00. Exatamente o tempo de uma ida ao Shopping, pois cheguei junto com a mulherada (e velharada também). A diferença é que elas chegaram com calcinhas novas, e eu cheguei com barro até o ouvido.
Quilometragem total no dia: 190km (100 em estrada de terra). Consumo: 31km/l
Moto: XLX250 ano 1991, com 28500 originais.