RGBguima
16-11-07, 17:47
SP: 73% dos motoboys perderam colegas nas ruas
Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia aponta que 73% dos motociclistas que circulam na cidade de São Paulo perderam algum colega de profissão em acidentes de trânsito. Os dados foram divulgados durante o Fórum Internacional Sobre Traumas de Trânsito, que começou quarta-feira e se encerra neste sábado em São Paulo.
Estima-se que circulem pela cidade de São Paulo 120 mil motociclistas que trabalham no serviço de motofrete. Foram realizadas 412 entrevistas nas regiões de maior circulação de motociclistas e concentração de empresas que utilizam o serviço. A margem de erro é de 4,8%.
O estudo mostra ainda que o perfil do motociclista que trabalha em São Paulo é composto por homens (99%), com mais de quatro anos de experiência (68%), possuem habilitação há mais de seis anos (61%) e renda entre R$ 750 e R$ 1,25 mil (75%).
Segundo o médico traumatologista José Sérgio Franco (Presidente da Comissão de Campanhas da SBOT), os números são preocupantes, por demonstrarem matar mais do que a maioria das doenças.
"E a tendência é que esses números se ampliem. A questão das motocicletas me parece uma epidemia incontrolável. No Brasil, há dados de que mais de 7 mil deles morrem por ano. É preciso melhorar os equipamentos, educar e melhorar as vias de rolamento", diz.
A pesquisa mostra ainda que 42% dos entrevistados sofreu algum tipo de acidente nos últimos 12 meses. Metade dos que sofreram acidentes tiveram algum tipo de colisão, 46% caíram da moto e 11% foram atingidos por veículos ou atropelaram pedrestres.
"Boa parte dos acidentes se dá pela pressa com que essas pessoas trabalham, com prazos sempre apertados para as entregas", diz Franco.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2079921-EI998,00.html
Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia aponta que 73% dos motociclistas que circulam na cidade de São Paulo perderam algum colega de profissão em acidentes de trânsito. Os dados foram divulgados durante o Fórum Internacional Sobre Traumas de Trânsito, que começou quarta-feira e se encerra neste sábado em São Paulo.
Estima-se que circulem pela cidade de São Paulo 120 mil motociclistas que trabalham no serviço de motofrete. Foram realizadas 412 entrevistas nas regiões de maior circulação de motociclistas e concentração de empresas que utilizam o serviço. A margem de erro é de 4,8%.
O estudo mostra ainda que o perfil do motociclista que trabalha em São Paulo é composto por homens (99%), com mais de quatro anos de experiência (68%), possuem habilitação há mais de seis anos (61%) e renda entre R$ 750 e R$ 1,25 mil (75%).
Segundo o médico traumatologista José Sérgio Franco (Presidente da Comissão de Campanhas da SBOT), os números são preocupantes, por demonstrarem matar mais do que a maioria das doenças.
"E a tendência é que esses números se ampliem. A questão das motocicletas me parece uma epidemia incontrolável. No Brasil, há dados de que mais de 7 mil deles morrem por ano. É preciso melhorar os equipamentos, educar e melhorar as vias de rolamento", diz.
A pesquisa mostra ainda que 42% dos entrevistados sofreu algum tipo de acidente nos últimos 12 meses. Metade dos que sofreram acidentes tiveram algum tipo de colisão, 46% caíram da moto e 11% foram atingidos por veículos ou atropelaram pedrestres.
"Boa parte dos acidentes se dá pela pressa com que essas pessoas trabalham, com prazos sempre apertados para as entregas", diz Franco.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2079921-EI998,00.html