RGBguima
30-04-08, 16:57
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) quer suspender ato que pretende debater a legalização da maconha no Brasil. O promotor Marcelo Luiz Barone entrou na Justiça com ação cautelar para impedir o evento marcado para o próximo domingo (4) no Parque Ibirapuera, na Zona Sul, segundo informou a assessoria de imprensa do MP.
A chamada Marcha da Maconha estava prevista para ocorrer em, pelo menos, dez capitais brasileiras. Entretanto, os organizadores não esperavam ações semelhantes, como a que, na Bahia, conseguiu suspender a passeata. A organização planeja recorrer da decisão judicial.
Em entrevista ao jornalista Milton Jung, da Rádio CBN, o promotor afirmou entender a manifestação como incentivo ao uso da droga. “Se eu incentivar alguém ao uso da droga, eu estou praticando uma conduta que é tão criminosa quanto o tráfico de drogas. Incentivar o uso de maconha caracteriza crime previsto na Lei de Entorpecentes.”
Marcelo Luiz Barone, que também se disse contrário à legalização da maconha, disse que essa discussão deve ser travada no Congresso Nacional, e não em via pública. Para ele, o uso de maconha gera criminalidade.
Já o sociólogo Renato Cinco, de 33 anos, coordenador do Movimento Nacional pela Legalização das Drogas e um dos organizadores da marcha, nega que o propósito da marcha seja fazer apologia à maconha.
“O objetivo é debater a necessidade de uma nova legislação sobre a maconha e novas políticas públicas, além de discutir o uso industrial e medicinal da planta. A proibição traz mais prejuízos, porque produz a violência e corrupção das autoridades”, defendeu o sociólogo.
Ele diz, citando pesquisadores, que a planta poderia ser um eficiente biodiesel ou ainda substituir a borracha em sapatos, por exemplo.
O coletivo Marcha da Maconha foi criado em 1999 em Nova York e planeja para este final de semana passeatas simultâneas em diversos países. No Brasil, o ato acontece desde 2002 nas praias do Rio de Janeiro. No ano passado, os organizadores estimaram a participação de 700 pessoas e a Polícia Militar, de 250.
De acordo com Renato Cinco, a passeata foi impedida de seguir pelas ruas de São Paulo nos anos de 2004 e 2005, porque, segundo ele, a Polícia Militar o evento não havia sido comunicado às autoridades previamente.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL449571-5605,00.html
*******.... ONDE ESTAMOS, ATÉ PASSEATA PELA MACONHA VAI TER.... :lol: :lol:
A chamada Marcha da Maconha estava prevista para ocorrer em, pelo menos, dez capitais brasileiras. Entretanto, os organizadores não esperavam ações semelhantes, como a que, na Bahia, conseguiu suspender a passeata. A organização planeja recorrer da decisão judicial.
Em entrevista ao jornalista Milton Jung, da Rádio CBN, o promotor afirmou entender a manifestação como incentivo ao uso da droga. “Se eu incentivar alguém ao uso da droga, eu estou praticando uma conduta que é tão criminosa quanto o tráfico de drogas. Incentivar o uso de maconha caracteriza crime previsto na Lei de Entorpecentes.”
Marcelo Luiz Barone, que também se disse contrário à legalização da maconha, disse que essa discussão deve ser travada no Congresso Nacional, e não em via pública. Para ele, o uso de maconha gera criminalidade.
Já o sociólogo Renato Cinco, de 33 anos, coordenador do Movimento Nacional pela Legalização das Drogas e um dos organizadores da marcha, nega que o propósito da marcha seja fazer apologia à maconha.
“O objetivo é debater a necessidade de uma nova legislação sobre a maconha e novas políticas públicas, além de discutir o uso industrial e medicinal da planta. A proibição traz mais prejuízos, porque produz a violência e corrupção das autoridades”, defendeu o sociólogo.
Ele diz, citando pesquisadores, que a planta poderia ser um eficiente biodiesel ou ainda substituir a borracha em sapatos, por exemplo.
O coletivo Marcha da Maconha foi criado em 1999 em Nova York e planeja para este final de semana passeatas simultâneas em diversos países. No Brasil, o ato acontece desde 2002 nas praias do Rio de Janeiro. No ano passado, os organizadores estimaram a participação de 700 pessoas e a Polícia Militar, de 250.
De acordo com Renato Cinco, a passeata foi impedida de seguir pelas ruas de São Paulo nos anos de 2004 e 2005, porque, segundo ele, a Polícia Militar o evento não havia sido comunicado às autoridades previamente.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL449571-5605,00.html
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