Cigano Bikes
06-11-08, 22:36
Li numa página um método para calcular a velocidade teórica de uma moto em uma dada marcha. Lá vai:
Primeiro vai precisar de algumas informações que se acham em manuais: relação primária, relação particular de uma marcha, relação coroa/pinhão (dita secundária) e circunferência da roda traseira.
Para facilitar o serviço, compilei já algumas da CG 125 "bolinha": relação primária 3,333; relação da quarta marcha (última) 1,000; relação coroa/pinhão (original) 2,533; circunferência da roda com pneus originais 1,92 metro.
Vamos lá...
(relação primária) * (relação da marcha) * (relação coroa/pinhão)= X
{[(rpm desejada) / X * (circunferência da roda)] * 60}/1000 = velocidade em km/h
Exemplificando para a RPM de 6000 em quarta marcha:
(3,333)*(1,000)*(2,533)=8,4425
{[(6000/8,4425)*1,92]*60}/1000= 81,9 km/h
Usando esse método eu já percebi que quando eu troquei a minha coroa original de 38 para 43 dentes (mantendo o pinhão 15 dentes de medida original), eu "encurtei" a transmissão em cerca de 13%, consequentemente (e curiosamente, podem conferir) a perda de velocidade numa situação de velocidade comparada com a velocidade que eu conseguia anteriormente, com a coroa original, foi de cerca de idênticos 13%.
Antes, a 6000 rpm eu conseguia teóricos 81,9 km/h, agora consigo 72,3 km/h, por isso eu senti que a moto fica esgoelando na estrada.
Curiosamente nas condições originais a velocidade máxima da CG "bolinha" acontece próximo de 7500 rpm, a rotação de torque máximo.
Se eu ganhei 13% na aceleração é pura especulação, já que aceleração é questão mais de "pulso" do que de cálculo (claro que tem um limite). Se a sua conta disser, digamos, mais de 105 km/h, quer dizer que a sua moto tem "reserva" de velocidade, não que ela atinja isso de verdade. Se não tem potência e torque, de nada adianta a velocidade teórica.
Primeiro vai precisar de algumas informações que se acham em manuais: relação primária, relação particular de uma marcha, relação coroa/pinhão (dita secundária) e circunferência da roda traseira.
Para facilitar o serviço, compilei já algumas da CG 125 "bolinha": relação primária 3,333; relação da quarta marcha (última) 1,000; relação coroa/pinhão (original) 2,533; circunferência da roda com pneus originais 1,92 metro.
Vamos lá...
(relação primária) * (relação da marcha) * (relação coroa/pinhão)= X
{[(rpm desejada) / X * (circunferência da roda)] * 60}/1000 = velocidade em km/h
Exemplificando para a RPM de 6000 em quarta marcha:
(3,333)*(1,000)*(2,533)=8,4425
{[(6000/8,4425)*1,92]*60}/1000= 81,9 km/h
Usando esse método eu já percebi que quando eu troquei a minha coroa original de 38 para 43 dentes (mantendo o pinhão 15 dentes de medida original), eu "encurtei" a transmissão em cerca de 13%, consequentemente (e curiosamente, podem conferir) a perda de velocidade numa situação de velocidade comparada com a velocidade que eu conseguia anteriormente, com a coroa original, foi de cerca de idênticos 13%.
Antes, a 6000 rpm eu conseguia teóricos 81,9 km/h, agora consigo 72,3 km/h, por isso eu senti que a moto fica esgoelando na estrada.
Curiosamente nas condições originais a velocidade máxima da CG "bolinha" acontece próximo de 7500 rpm, a rotação de torque máximo.
Se eu ganhei 13% na aceleração é pura especulação, já que aceleração é questão mais de "pulso" do que de cálculo (claro que tem um limite). Se a sua conta disser, digamos, mais de 105 km/h, quer dizer que a sua moto tem "reserva" de velocidade, não que ela atinja isso de verdade. Se não tem potência e torque, de nada adianta a velocidade teórica.