Sinval
08-02-09, 23:14
KTM 1190 RC8 R - Um R a mais
Modelo superesportivo da marca austríaca chega com motor mais potente, novo grafismo e ajustes de ergonomia. Fabricante oferece ainda kit para quem gosta de competições
Fotos: Freeman G/KTM/Divulgação
http://www.mototour.com.br/lancamentos_clip_image001_0015.jpg
Motor de dois cilindros em V é leve e compacto
Brigar no segmento das motocicletas superesportivas não é tarefa simplória. Os modelos japoneses e europeus, cada vez mais leves e potentes, disputam ferozmente a preferência do consumidor e também funcionam como vitrine do poderio tecnológico dos fabricantes. Para fazer parte desse seleto clube e mostrar ao mundo que produz outras motos além das fora-de-estrada, a austríaca KTM apresentou seu mais novo cartão de visitas: a remodelada 1190 RC8 R, modelo 2009.
A primeira sondagem para o lançamento do modelo foi justamente na casa do inimigo, no Salão de Tóquio de 2003, ainda como conceito, a primeira RC8 1000. A gestação definitiva só foi completada em 2007, com a apresentação do modelo de série, já com motor majorado para 1.148 cm³. Menos de um ano depois, veio a segunda geração, com propulsor novamente aumentado, desta vez para 1.198 cm³ e um R a mais no nome, para enfatizar a esportividade.
Mundial
A nova KTM 1190 RC8 R vai chegar ao mercado em fevereiro, mas já pensando em 2010. É que, apesar das turbulências no segmento, a fabricante austríaca pretende disputar o Campeonato Mundial de Superbikes do ano que vem, exatamente com o modelo, e reforçar sua estratégia de marketing, em duelo direto com a concorrência. As credenciais técnicas para tanto impõem respeito. O motor, compacto e leve, desenvolvido a partir da experiência em competições off road, tem dois cilindros em V, com inclinação de 75 graus, com quatro válvulas por cilindro, injeção eletrônica e refrigeração líquida.
http://www.mototour.com.br/lancamentos_clip_image002_0013.jpg
Escape tem saída baixa e fica em uma espécie de limpa-trilhos
A cavalaria atinge 165 cv a 10.250 rpm. Aos eternos insatisfeitos, a marca oferece um kit para competições, que eleva a tropa para 180 cv. Tudo isso com 182 kg de peso a seco, que resulta em uma boa relação peso/potência de quase um cavalo por quilo. O acréscimo de 11 cv no motor em relação ao modelo antigo provocou também aumento na capacidade do radiador e mudanças na relação de transmissão.
Quadro
O quadro de tubos, com arquitetura em treliça, confere a rigidez necessária a uma moto com pretensões superesportivas e vai pintado com a tradicional cor laranja "cheguei" característica da marca. No novo modelo 1190 RC8 R a geometria do quadro foi ajustada para as novas solicitações, além de proporcionar melhor performance. Entretanto, para ajudar o piloto em tocadas mais radicais, o amortecedor de direção é de série, deixando o guidão sempre firme.
Para o piloto vestir a moto, as pedaleiras, a altura do banco e o guidão são reguláveis. As rodas são em alumínio e o tanque comporta 16,5 litros. A suspensão dianteira é invertida, WP, com tubos de 43 mm e 120 mm de curso. A suspensão traseira é mono, também WP, com 125 mm de curso. Ambas são reguláveis. O freio dianteiro tem duplo disco de 320 mm, com pinças radiais Brembo, e o traseiro tem disco simples de 240 mm. O visual não foi alterado desde o lançamento, com formas vincadas e ângulos retos. Os faróis são empilhados e as setas dianteiras estão nos espelhos. Já o escape tem saída baixa, abrigado em um limpa-trilhos. A KTM ainda não manifestou a intenção de importar o modelo para o Brasil. Informações: www.ktm.com.br.
Jornalista: Téo Mascarenhas
Show essa moto :clap: :0_0:
Modelo superesportivo da marca austríaca chega com motor mais potente, novo grafismo e ajustes de ergonomia. Fabricante oferece ainda kit para quem gosta de competições
Fotos: Freeman G/KTM/Divulgação
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Motor de dois cilindros em V é leve e compacto
Brigar no segmento das motocicletas superesportivas não é tarefa simplória. Os modelos japoneses e europeus, cada vez mais leves e potentes, disputam ferozmente a preferência do consumidor e também funcionam como vitrine do poderio tecnológico dos fabricantes. Para fazer parte desse seleto clube e mostrar ao mundo que produz outras motos além das fora-de-estrada, a austríaca KTM apresentou seu mais novo cartão de visitas: a remodelada 1190 RC8 R, modelo 2009.
A primeira sondagem para o lançamento do modelo foi justamente na casa do inimigo, no Salão de Tóquio de 2003, ainda como conceito, a primeira RC8 1000. A gestação definitiva só foi completada em 2007, com a apresentação do modelo de série, já com motor majorado para 1.148 cm³. Menos de um ano depois, veio a segunda geração, com propulsor novamente aumentado, desta vez para 1.198 cm³ e um R a mais no nome, para enfatizar a esportividade.
Mundial
A nova KTM 1190 RC8 R vai chegar ao mercado em fevereiro, mas já pensando em 2010. É que, apesar das turbulências no segmento, a fabricante austríaca pretende disputar o Campeonato Mundial de Superbikes do ano que vem, exatamente com o modelo, e reforçar sua estratégia de marketing, em duelo direto com a concorrência. As credenciais técnicas para tanto impõem respeito. O motor, compacto e leve, desenvolvido a partir da experiência em competições off road, tem dois cilindros em V, com inclinação de 75 graus, com quatro válvulas por cilindro, injeção eletrônica e refrigeração líquida.
http://www.mototour.com.br/lancamentos_clip_image002_0013.jpg
Escape tem saída baixa e fica em uma espécie de limpa-trilhos
A cavalaria atinge 165 cv a 10.250 rpm. Aos eternos insatisfeitos, a marca oferece um kit para competições, que eleva a tropa para 180 cv. Tudo isso com 182 kg de peso a seco, que resulta em uma boa relação peso/potência de quase um cavalo por quilo. O acréscimo de 11 cv no motor em relação ao modelo antigo provocou também aumento na capacidade do radiador e mudanças na relação de transmissão.
Quadro
O quadro de tubos, com arquitetura em treliça, confere a rigidez necessária a uma moto com pretensões superesportivas e vai pintado com a tradicional cor laranja "cheguei" característica da marca. No novo modelo 1190 RC8 R a geometria do quadro foi ajustada para as novas solicitações, além de proporcionar melhor performance. Entretanto, para ajudar o piloto em tocadas mais radicais, o amortecedor de direção é de série, deixando o guidão sempre firme.
Para o piloto vestir a moto, as pedaleiras, a altura do banco e o guidão são reguláveis. As rodas são em alumínio e o tanque comporta 16,5 litros. A suspensão dianteira é invertida, WP, com tubos de 43 mm e 120 mm de curso. A suspensão traseira é mono, também WP, com 125 mm de curso. Ambas são reguláveis. O freio dianteiro tem duplo disco de 320 mm, com pinças radiais Brembo, e o traseiro tem disco simples de 240 mm. O visual não foi alterado desde o lançamento, com formas vincadas e ângulos retos. Os faróis são empilhados e as setas dianteiras estão nos espelhos. Já o escape tem saída baixa, abrigado em um limpa-trilhos. A KTM ainda não manifestou a intenção de importar o modelo para o Brasil. Informações: www.ktm.com.br.
Jornalista: Téo Mascarenhas
Show essa moto :clap: :0_0: