pppocos
18-10-05, 18:18
ai pros cara q insiste q ela anda horrores hauahauihauaha
De uma forma muito misteriosa que não posso revelar, tive acesso finalmente à Yamaha Fazer 250 para teste e seção de fotos. Foi uma enorme surpresa e devo agradecer a todos os leitores que me enviaram msgs sobre minha “bananice”. Primeiro a boa notícia: a moto é boa pacas! A segunda boa notícia é que a injeção eletrônica realmente é uma maravilha que veio para ficar e que danem os saudosistas e anacrônicos que veneram os carburadores e seus malditos giclês.
Banco largo e em dois níveis tem boa ergonomia e densidade da espuma é correta. A posição de pilotagem não foge do padrão de uma urbana com pretensões esportivas: pedaleira recuada e guidão quase plano. Apertei a partida e o motor de exatos 249cc, com 21 cv a 7.500 rpm soltou um ronco silencioso. A concepção de duas válvulas por cilindro resulta em um motor de pouca vibração, com muita força em baixa velocidade. O torque anunciado é de 2,1 kgf.m a 6.500 rpm. Na prática este motor passou pelo teste Tio Tite de massacre mecânico, que consiste em engatar a última marcha (5ª), deixar a rotação cair até o motor implorar a redução e depois abrir todo acelerador para analisar a retomada. Nos motores carburados esta resposta é meio grosseira, “embaralhada”, mas a injeção Aisan tem a tal ECU (leitura eletrônica) que faz uma varredura em10 pontos diferentes para comandar a entrada de mistura. O resultado disso é que o motor cresce de giro sem engasgar nem apresentar “buracos” nas faixas intermediárias de rotação. O segundo teste foi de velocidade máxima, mas com base apenas no velocímetro, e chegou a 141 km?h, segunda uma fonte segura, a velocidade real foi de 129 km/h, mas isso eu ainda vou averiguar quando receber a Fazer oficialmente.
Muito me impressionou a firmeza do conjunto de chassi. Trata-se de um berço duplo de aço, com suspensão traseira Monocross. As rodas de liga leve de 17” usam exatamente OS MESMOS pneus Pirelli da Twister e não haveria de ser diferente. A única limitação em curvas são os dois pinos colocados abaixo das pedaleiras para avisar ao mané que está inclinando demais. No meu teste quase comi estes pininhos de tanto raspar.
Muita gente criticou o painel, mas eu gostei dele porque: tem marcador digital de gasolina; tem o tão desejado relógio de horas; é de fácil leitura; tem um aplique imitando aço escovado; é eletrônico e combina com o estilo da moto. Sobre painéis da Yamaha, um parêntese: um leitor me perguntou dias atrás sobre a possibilidade de regular o motor da XT 660 pelo painel de cristal líquido. Sim, é possível alterar alguns parâmetros da injeção sem usar nenhuma ferramenta, apenas teclando uma seqüência de inputs, mas jurei de pés juntos à Yamaha não revelar a seqüência porque poderia gerar uma fila de donos de XT 660 com a moto desregulada. Aliás esta tecnologia existe há décadas em carros e está presente em todas as motos Yamaha com injeção eletrônica. (Entenderam a indireta?).
O tanque de gasolina é pequeno por fora mas grande por dentro. A capacidade é de 19,2 litros (na Twister é 16,5) e segundo meus amigos testadores, a média de consumo ficou em 22 km/litro com acelerador a pleno e 32 km/litro rodando na cidade. Estes dados eu terei de confirmar no MEU teste. Se estes números se confirmarem a Yamaha terá dado um passo muito importante para conquistar o mercado de 250, pq percebo que os consumidores brasileiros são um bando de pães-duros que não gostam de gastar um centavo a mais com gasolina. Será uma progressão natural para quem usa moto para trabalhar, pois vai reunir conforto, desempenho e economia.
Na parte estética, gostei do conjunto traseiro, com piscas integrados, mas a alça de garupa é feia demais! O farol tem lente lisa, com lâmpadas 35w/35w e vou saber mais qdo pegar minhas estradas à noite. Tem gente que não gosta das rodas de raios curvos. De fato, são meio envelhecidas porque eram usadas nas Yamaha esportivas dos anos 80. Se eu comprasse uma Fazer pintaria imediatamente as rodas de prata ou grafite metálicos com o aro laranja cítrico.
Chega, senão o futuro teste fica sem graça. E um recado aos meus novos brothers do TwisterOnline: podem ir reunindo a galera pq a motoca está chegando, eu ligo qdo estiver na mão. As informações e fotos da Fazer estão no site oficial da Yamaha do Brasil: www.yamaha-motor.com.br
- Tio Tite
www.motonline.com.br
comparando:
twister 140 real
strada 135 real
fazer 129 real
unica coisa é q ela é economica...
no mais
De uma forma muito misteriosa que não posso revelar, tive acesso finalmente à Yamaha Fazer 250 para teste e seção de fotos. Foi uma enorme surpresa e devo agradecer a todos os leitores que me enviaram msgs sobre minha “bananice”. Primeiro a boa notícia: a moto é boa pacas! A segunda boa notícia é que a injeção eletrônica realmente é uma maravilha que veio para ficar e que danem os saudosistas e anacrônicos que veneram os carburadores e seus malditos giclês.
Banco largo e em dois níveis tem boa ergonomia e densidade da espuma é correta. A posição de pilotagem não foge do padrão de uma urbana com pretensões esportivas: pedaleira recuada e guidão quase plano. Apertei a partida e o motor de exatos 249cc, com 21 cv a 7.500 rpm soltou um ronco silencioso. A concepção de duas válvulas por cilindro resulta em um motor de pouca vibração, com muita força em baixa velocidade. O torque anunciado é de 2,1 kgf.m a 6.500 rpm. Na prática este motor passou pelo teste Tio Tite de massacre mecânico, que consiste em engatar a última marcha (5ª), deixar a rotação cair até o motor implorar a redução e depois abrir todo acelerador para analisar a retomada. Nos motores carburados esta resposta é meio grosseira, “embaralhada”, mas a injeção Aisan tem a tal ECU (leitura eletrônica) que faz uma varredura em10 pontos diferentes para comandar a entrada de mistura. O resultado disso é que o motor cresce de giro sem engasgar nem apresentar “buracos” nas faixas intermediárias de rotação. O segundo teste foi de velocidade máxima, mas com base apenas no velocímetro, e chegou a 141 km?h, segunda uma fonte segura, a velocidade real foi de 129 km/h, mas isso eu ainda vou averiguar quando receber a Fazer oficialmente.
Muito me impressionou a firmeza do conjunto de chassi. Trata-se de um berço duplo de aço, com suspensão traseira Monocross. As rodas de liga leve de 17” usam exatamente OS MESMOS pneus Pirelli da Twister e não haveria de ser diferente. A única limitação em curvas são os dois pinos colocados abaixo das pedaleiras para avisar ao mané que está inclinando demais. No meu teste quase comi estes pininhos de tanto raspar.
Muita gente criticou o painel, mas eu gostei dele porque: tem marcador digital de gasolina; tem o tão desejado relógio de horas; é de fácil leitura; tem um aplique imitando aço escovado; é eletrônico e combina com o estilo da moto. Sobre painéis da Yamaha, um parêntese: um leitor me perguntou dias atrás sobre a possibilidade de regular o motor da XT 660 pelo painel de cristal líquido. Sim, é possível alterar alguns parâmetros da injeção sem usar nenhuma ferramenta, apenas teclando uma seqüência de inputs, mas jurei de pés juntos à Yamaha não revelar a seqüência porque poderia gerar uma fila de donos de XT 660 com a moto desregulada. Aliás esta tecnologia existe há décadas em carros e está presente em todas as motos Yamaha com injeção eletrônica. (Entenderam a indireta?).
O tanque de gasolina é pequeno por fora mas grande por dentro. A capacidade é de 19,2 litros (na Twister é 16,5) e segundo meus amigos testadores, a média de consumo ficou em 22 km/litro com acelerador a pleno e 32 km/litro rodando na cidade. Estes dados eu terei de confirmar no MEU teste. Se estes números se confirmarem a Yamaha terá dado um passo muito importante para conquistar o mercado de 250, pq percebo que os consumidores brasileiros são um bando de pães-duros que não gostam de gastar um centavo a mais com gasolina. Será uma progressão natural para quem usa moto para trabalhar, pois vai reunir conforto, desempenho e economia.
Na parte estética, gostei do conjunto traseiro, com piscas integrados, mas a alça de garupa é feia demais! O farol tem lente lisa, com lâmpadas 35w/35w e vou saber mais qdo pegar minhas estradas à noite. Tem gente que não gosta das rodas de raios curvos. De fato, são meio envelhecidas porque eram usadas nas Yamaha esportivas dos anos 80. Se eu comprasse uma Fazer pintaria imediatamente as rodas de prata ou grafite metálicos com o aro laranja cítrico.
Chega, senão o futuro teste fica sem graça. E um recado aos meus novos brothers do TwisterOnline: podem ir reunindo a galera pq a motoca está chegando, eu ligo qdo estiver na mão. As informações e fotos da Fazer estão no site oficial da Yamaha do Brasil: www.yamaha-motor.com.br
- Tio Tite
www.motonline.com.br
comparando:
twister 140 real
strada 135 real
fazer 129 real
unica coisa é q ela é economica...
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