marcelofreitas
02-11-10, 19:11
Fonte: M!: A Revista da Moto. “Trilha Básica”. São Paulo: Editora Mestra, 2010.
Texto & Fotos: F. Passarella / M. Moretti
TRILHA BÁSICA: TESTE KASINSKI CRZ 150 Vs. YAMAHA XTZ 125
Esta interessante reportagem apareceu em M!: A REVISTA DA MOTO (n. 190) – vocês têm de adquirir – e pensei que os loucos por XTZ 125 gostariam de tomar ciência dos principais tópicos os quais descrevo de forma resumida (a fim de não prejudicar o conteúdo desta publicação sensacional), então vamos a eles:
“A Yamaha XTZ 125, uma das melhores ‘trail’ pequenas já feitas no Brasil ganhou recentemente a companhia da Kasinski CRZ 150 – moto mais equipada que a Yamaha, mas nem por isso mais adequada a todas as condições e gostos [...]” (PASSARELLA, 2010: 86).
ESTILO: CRZ (8,0) - XTZ (8,0)
A novidade é a CRZ com linhas angulosas, seus quadros e balança que imitam o alumínio, mas são de aço! Sua traseira parece estranha já que sua placa fora posicionada longe da lanterna (igual a CG). O painel e os espelhos retrovisores também merecem reestudo.
“As linhas ‘clean’ da XTZ são de 2002, mas a moto é tão simpática que poucos acham que elas já cansaram. O renovado ‘design’ da carenagem [...] ajudou. Lembrando motos ‘cross’ e enduro da marca, tem traços fluídos e esportivos [...]” (PASSARELLA, 2010: 86).
DESEMPENHO: CRZ (7,0) - XTZ (7,0)
A velocidade final das duas [pelo menos nos testes da revista] não chega a 100 km/h (com o piloto na posição normal). Segundo a M! (2010), “a CRZ alcançou 96 km/h e a XTZ 98”. Possivelmente fruto da regulagem antipoluição e catalisadores.
“A moto da Kasinski tem mais potência, mais também é mais pesada e aparentemente menos aerodinâmica. Outro fator que pesa para equilibrar as coisas é o acerto do carburador Mikuni a vácuo da Yamaha [...]” (PASSARELLA, 2010: 87).
MOTOR: CRZ (7,5) - XTZ (8,0)
Com um motor mais moderno a resposta do motor Yamaha é mais encorpada em contraposição ao seu menor torque (declarados 1,11 kgf.m, contra 1,45 da CRZ).
“O destaque do motor da XTZ é justamente a regularidade e suavidade a baixos giros [...]. A arquitetura do motor OHV da Kasinski é mais antiquada, com o típico comando de válvulas [...] e varetas [...] das CGs antigas” (PASSARELA, 2010: 87).
CONSUMO: CRZ (8,0) - XTZ (9,0)
A XTZ é superior em razão do: (a) carburador bem acertado; (b) menor peso; (c) e da autonomia maior, já que com 10,6 litros pode-se cobrir até 460 km “contra os parcos 260 km que pode permitir o tanque da CRZ [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
TRANSMISSÃO: CRZ (6,5) - XTZ (7,5)
O câmbio de cinco marchas da CRZ poderia ser mais macio e o neutro mais fácil de achar. Na XTZ as cinco marchas funcionam melhor (suas engrenagens, no entanto, poderiam ser mais suaves). “O pedal de mudanças da Yamaha deveria ser retrátil [...] pois sendo fixo fica mais sujeito a avarias [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
FREIOS: CRZ (9,0) - XTZ (8,0)
Neste quesito os discos “enormes” e “potentes” da Kasinski fazem a diferença, já os seus pneus chineses [...]. “Na Yamaha há um tambor 130 mm na traseira que [...] que tem pouco trabalho graças ao bom disco frontal [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
ESTABILIDADE: CRZ (6,5) - XTZ (8,0)
Os pneus “Cheng Shi Tire” são adequados apropriados para a terra e não para o asfalto. “Mesmo em piso seco eles podem assustar, pois fazem a moto ‘dobrar’ de forma muito brusca [...] já o Pirelli Scorpion A/T da XTZ trazem maior confiança e possibilidades de reações, são uma opção excelente principalmente para o asfalto ou pisos de terra firme [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
FORA-DE-ESTRADA: CRZ (4,0) - XTZ (5,0)
Tanto a CRZ quanto a XTZ foram projetadas para enfrentar “off-roads” leves onde a Kasinski leva pequena vantagem em determinado pisos por conta dos pneus de cravos, já a XTZ responde com a maior agilidade proporcionada pela combinação de bom torque em baixa somada a incrível leveza da moto.
A balança pende para a Yamaha “por causa das suspensões, principalmente a traseira, que apesar das limitações do conjunto básico consegue transferir com maior eficiência a potencia à roda” (PASSARELLA, 2010: 88).
Outros quesitos como: conforto, painel, sistema elétrico e mercado ficarão por conta da “curiosidade” dos irmãos que devem comprar a revista, que repito é muito boa!
Um abração a todos (Sandro Dias Dinelly, “o Jason”).
fonte http://yamahaxtz.forumvila.com/viewtopic.php?f=32&t=7157
Texto & Fotos: F. Passarella / M. Moretti
TRILHA BÁSICA: TESTE KASINSKI CRZ 150 Vs. YAMAHA XTZ 125
Esta interessante reportagem apareceu em M!: A REVISTA DA MOTO (n. 190) – vocês têm de adquirir – e pensei que os loucos por XTZ 125 gostariam de tomar ciência dos principais tópicos os quais descrevo de forma resumida (a fim de não prejudicar o conteúdo desta publicação sensacional), então vamos a eles:
“A Yamaha XTZ 125, uma das melhores ‘trail’ pequenas já feitas no Brasil ganhou recentemente a companhia da Kasinski CRZ 150 – moto mais equipada que a Yamaha, mas nem por isso mais adequada a todas as condições e gostos [...]” (PASSARELLA, 2010: 86).
ESTILO: CRZ (8,0) - XTZ (8,0)
A novidade é a CRZ com linhas angulosas, seus quadros e balança que imitam o alumínio, mas são de aço! Sua traseira parece estranha já que sua placa fora posicionada longe da lanterna (igual a CG). O painel e os espelhos retrovisores também merecem reestudo.
“As linhas ‘clean’ da XTZ são de 2002, mas a moto é tão simpática que poucos acham que elas já cansaram. O renovado ‘design’ da carenagem [...] ajudou. Lembrando motos ‘cross’ e enduro da marca, tem traços fluídos e esportivos [...]” (PASSARELLA, 2010: 86).
DESEMPENHO: CRZ (7,0) - XTZ (7,0)
A velocidade final das duas [pelo menos nos testes da revista] não chega a 100 km/h (com o piloto na posição normal). Segundo a M! (2010), “a CRZ alcançou 96 km/h e a XTZ 98”. Possivelmente fruto da regulagem antipoluição e catalisadores.
“A moto da Kasinski tem mais potência, mais também é mais pesada e aparentemente menos aerodinâmica. Outro fator que pesa para equilibrar as coisas é o acerto do carburador Mikuni a vácuo da Yamaha [...]” (PASSARELLA, 2010: 87).
MOTOR: CRZ (7,5) - XTZ (8,0)
Com um motor mais moderno a resposta do motor Yamaha é mais encorpada em contraposição ao seu menor torque (declarados 1,11 kgf.m, contra 1,45 da CRZ).
“O destaque do motor da XTZ é justamente a regularidade e suavidade a baixos giros [...]. A arquitetura do motor OHV da Kasinski é mais antiquada, com o típico comando de válvulas [...] e varetas [...] das CGs antigas” (PASSARELA, 2010: 87).
CONSUMO: CRZ (8,0) - XTZ (9,0)
A XTZ é superior em razão do: (a) carburador bem acertado; (b) menor peso; (c) e da autonomia maior, já que com 10,6 litros pode-se cobrir até 460 km “contra os parcos 260 km que pode permitir o tanque da CRZ [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
TRANSMISSÃO: CRZ (6,5) - XTZ (7,5)
O câmbio de cinco marchas da CRZ poderia ser mais macio e o neutro mais fácil de achar. Na XTZ as cinco marchas funcionam melhor (suas engrenagens, no entanto, poderiam ser mais suaves). “O pedal de mudanças da Yamaha deveria ser retrátil [...] pois sendo fixo fica mais sujeito a avarias [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
FREIOS: CRZ (9,0) - XTZ (8,0)
Neste quesito os discos “enormes” e “potentes” da Kasinski fazem a diferença, já os seus pneus chineses [...]. “Na Yamaha há um tambor 130 mm na traseira que [...] que tem pouco trabalho graças ao bom disco frontal [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
ESTABILIDADE: CRZ (6,5) - XTZ (8,0)
Os pneus “Cheng Shi Tire” são adequados apropriados para a terra e não para o asfalto. “Mesmo em piso seco eles podem assustar, pois fazem a moto ‘dobrar’ de forma muito brusca [...] já o Pirelli Scorpion A/T da XTZ trazem maior confiança e possibilidades de reações, são uma opção excelente principalmente para o asfalto ou pisos de terra firme [...]” (PASSARELLA, 2010: 88).
FORA-DE-ESTRADA: CRZ (4,0) - XTZ (5,0)
Tanto a CRZ quanto a XTZ foram projetadas para enfrentar “off-roads” leves onde a Kasinski leva pequena vantagem em determinado pisos por conta dos pneus de cravos, já a XTZ responde com a maior agilidade proporcionada pela combinação de bom torque em baixa somada a incrível leveza da moto.
A balança pende para a Yamaha “por causa das suspensões, principalmente a traseira, que apesar das limitações do conjunto básico consegue transferir com maior eficiência a potencia à roda” (PASSARELLA, 2010: 88).
Outros quesitos como: conforto, painel, sistema elétrico e mercado ficarão por conta da “curiosidade” dos irmãos que devem comprar a revista, que repito é muito boa!
Um abração a todos (Sandro Dias Dinelly, “o Jason”).
fonte http://yamahaxtz.forumvila.com/viewtopic.php?f=32&t=7157