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Mundo Moto
02-12-10, 13:20
Na maior cidade do Brasil existem, atualmente, quase 200 áreas para estacionamento exclusivo de motocicletas. Mas, será que isso é suficiente? Quais os prejuízos de quem não para no lugar certo?

Dona da maior frota de motocicletas do país aproximadamente 1 milhão de veículos, número que não para de crescer , São Paulo ganhou nos últimos meses mais vagas de estacionamento para esse tipo de veículo. Na região da rua 25 de Março, o mais agitado centro comercial da cidade, foram criadas 120 vagas. No Itaim Bibi, que concentra um grande número de empresas, o total mais do que duplicou, passando para cerca de 460, distribuídas entre 25 bolsões.

É, sem dúvida, uma ótima notícia. Desde a implantação dos primeiros bolsões, em 2001, eles vêm aumentando a cada ano. A ideia é criar áreas especiais em pontos de grande movimento com o objetivo de reservar um lugar para as motocicletas e organizar as vias públicas, para que haja espaço para todos.

Mas será que o que vem sendo feito dá conta da demanda? ?A ação da prefeitura tem sido muito positiva. No entanto, infelizmente, ela ainda não trouxe o alívio de que precisamos?, comenta Lucas Pimentel, presidente da Associação Brasileira de Motociclistas (Abam). O número de bolsões é pequeno diante das necessidades que São Paulo tem, diz Lucas. ?Além disso, os estacionamentos particulares não aceitam motos, o que agrava o problema?.

De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, a Abraciclo, o número de ciclomotores no estado cresceu quase 280% na última década, saltando de 1,29 milhão para 3,6 milhões. Onde estacionar tudo isso? Atualmente existem perto de 200 bolsões para motos na cidade de São Paulo, com um total de 5.200 vagas, localizadas em áreas de Zona Azul.

Quem trabalha na correria para fazer entregas e circular de moto pelas ruas da capital paulista, raramente encontra lugar para parar. A equipe da REVISTA MUNDO MOTO esteve em um bolsão próximo à Avenida Paulista, no coração de São Paulo, às 15h30 de uma quarta-feira, dia de trânsito intenso, para saber como está a situação. Em uma área com capacidade para 30 motos, havia cinco à espera de uma vaga.

?É bom ter esse espaço só para os motoboys, mas, quase sempre, a gente chega aqui e não encontra vaga. Aí, somos obrigados a ficar do lado de fora esperando e acabamos multados?, afirma Lucas Santana, 20 anos, que trabalha com motofrete. ?Os bolsões facilitam, mas seria preciso que eles fossem em maior número?, concorda seu coleta Waly Matos, 22. A falta de espaço para estacionar está se tornando um dos principais motivos do estresse que afeta os motoprofissionais.

A maioria deles se queixa da falta de vagas especialmente no centro da cidade, área com maior concentração comercial e de cartórios, bancos e escritórios e onde passam grande parte de sua jornada diária. A Companhia de Engenharia de Tráfego, responsável...

VEJA MAIS: http://www.revistamundomoto.com.br/?p=fiqueligado&n=49

jmn83
02-12-10, 13:25
Na cidade de São Paulo o maior problema para parar tanto a moto quanto o carro são os malditos guardadores, flanelinha, *** como vcs quiserem chamar.

Detalhe que já li em algum lugar que esse tipo de "serviço" é contra lei... mas como já cansei de colocar aqui, aqui as leis não são cumpridas.