Vulcan
19-04-15, 14:45
Atualmente por ainda ser mais barato de produzir, a maioria dos carburadores é instalado em motos de baixo custo restando às motos mais recentes e caras as injeções eletrônicas.
Com isso carburador pegou fama de peça ruim e sem tecnologia, porém existem muitas variáveis que mesmo interessados no assunto deixam passar por não residir em um país onde conhecimento é valorizado e divulgado, principalmente a respeito de uma peça com fama de ultrapassada que dizem não existir segredos.
A principio todo carburador usa do efeito Venturi para pulverizar (misturar na forma de spray) combustível no ar, gerando a mistura para queima dentro do cilindro. Venturi é geralmente um estreitamento do duto que gera um efeito de sucção ao se expandir em diâmetro durante sua extensão. É possível obter este efeito de outras maneiras, mas este é o modo mais comum.
http://s4.postimg.org/u9xe3isrt/esquema_venturi.jpg
Os carburadores também possuem a capacidade para controlar a força (potência) dos motores e assim ser possível controlar as máquinas que eles dão movimento.
Para esta tarefa existem carburadores de dois tipos: o de acionamento mecânico (comum por pistão, guilhotina ou borboleta) e o de acionamento indireto por diafragma (conhecido como carburador a vácuo ou de venturi variável).
Além desses tipos de carburadores, tem os extras que são "power jet" e "power now".
Primeiro o carburador comum mecânico, é simples e pequeno. Possui respostas rápidas ideais para competição e mínima manutenção. Sua desvantagem está nas meias acelerações ruins, difícil acerto para todos os regimes de giros e engasgos ao mudar a posição do pistonete rapidamente (posição de aceleração).
http://s4.postimg.org/migo4yoml/esquema_bura_pisto_2.jpg
http://s22.postimg.org/kym4hfhb5/partes_b.png
http://s22.postimg.org/mexmzkk81/bura_pistonete_aberto.jpg
segundo: o carburador de venturi variável ou "a vácuo" possui aceleração inferior, pois depende do giro do motor para mudar a posição do pistonete/guilhotina que faz o controle do diâmetro do venturi. A manopla do acelerador controla apenas a borboleta entre o corpo do carburador e o coletor, definindo o fluxo máximo pela posição dela.
Este carburador é mais econômico, pois se auto-regula dependendo do fluxo de ar e também permite mais regulagens para otimizar todas as faixas de giro. Sua desvantagem se resume em maior manutenção (ou não) mais partes moveis e lentidão no disparo de aceleração (lentidão significante apenas a nível de competição de velocidade/agilidade e olhe lá...).
Além das regulagens básicas semelhantes ao do carburador de pistonete por acionamento mecânico o carburador a vácuo possui ajuste de altura inicial do pistonete independente da marcha lenta, também ajuste na força da mola do pistonete que altera o disparo de aceleração e o giro mínimo requerido para abertura total do Venturi.
http://s13.postimg.org/jr2b6flef/bura_vacu.jpg
http://s13.postimg.org/5lwi4mcd3/partes_a.jpg
http://s13.postimg.org/ai04wbcif/bura_vacu_2.jpg
O pistonete e agulha também correspondem a mais uma variável que no caso da agulha, pode ser trocada ou regulada para ajuste fino.
Uma agulha mais pontuda permite mais combustível com abertura total, assim como ajustar a altura na mesma agulha.
Algumas agulhas não permitem ajuste de altura, geralmente são originais de fábrica.
http://s7.postimg.org/dsg3epobv/56ebyhfdj.png
Outro item que tem chamado a atenção foi desenvolvido por um japonês (moto, japonês, redundância não?) e se trata de um tubo emulsionador (misturador) de combustível que substitui a agulha comum.
Suas variáveis são um pouco diferentes da agulha por incluir além do ajuste de altura, diferença no tamanho dos furos, distância e aumento de tamanho em seu comprimento. Tudo isso para melhorar ainda mais a mistura de combustível com ar, para melhor performance.
Afinal, a maior parte do problema de combustível não queimado é em razão de combustível não misturado corretamente.
http://s7.postimg.org/4vmxrt46j/IMG_7556.jpg
Ainda tem a questão do Giclê que é a peça definidora da vazão de combustível (entenda como limite de quantidade). Junto com o pulverizador tem a função de misturar inicialmente o combustível com ar, sendo papel da agulha e seu suporte finalizarem a etapa da mistura no caso do giclê de alta.
Os giclês não são complicados de ajustar, são complicados de se definir por precisar trocar-testar-trocar. Existem ao menos dois giclês por carburador, o de baixa e o de alta.
O giclê de alta é o mais variável em comparação com o de baixa por depender do tipo de faixa útil do motor, pois um motor de 250cc que trabalhe a 14mil RPM normalmente (CB250F) teria o mesmo fluxo que um motor de 500cc que trabalhasse normalmente a 6mil RPM (XV 535SE Virago).
Portanto em caso de troca ou adaptação de carburadores este deve ser o primeiro item a se checar, tanto que existem KIT’s de giclês no mercado destinado a preparadores.
http://s18.postimg.org/5qdzalih5/yj_nffgk.png
Um outro detalhe seria o próprio misturador cujo papel é iniciar a mistura combustível com o ar, e o giclê/suporte de agulha menos influente que pode variar de forma também.
http://s13.postimg.org/x6psf9atz/P10302291.jpg
http://s21.postimg.org/p8rox5err/fdsgdfgdsfg.png
terceiro: o power jet nada mais é que uma segunda linha de injeção de combustivel na alimentação, usada para se ter uma possibilidade maior de ajuste de alimentação quando a variação de giro for muito grande em um carburador mecânico (tipo pistonete/guilhotina de competição). Vou ficar devendo detalhes...
http://s23.postimg.org/o5xpluldn/power_jet.jpg
quarto: o power now, nada mais é que um redimensionamento no duto do carburador para evitar o turbilhonamento desnecessário (e enrriquecimento) da mistura em certos pontos quando o acelerador estiver na metade, melhorando os engasgos e respostas em médias->altas e vice-versa.
http://s24.postimg.org/ph437wzit/pwnw.png
--------------------------------------------- [edit] ---------------------------------------------
atualizando 21/08/2015
SISTEMA DE ACELERAÇÃO RÁPIDA
Ficou conhecido nas motos como sistema ECCO de economia de combustível, que não economiza tanto quanto se esperava pois dispara um jato de combustível no coletor em cada enrrolada de cabo, enrriquecendo a mistura e gerando uma aceleração mais intensa, compensando os engasgos do mesmo carburador sem o sistema. essa característica deixa alguns condutores confusos pois dependendo da regulagem, depois do jato cessar o motor perde força e volta a mistura pobre, fazendo o condutor inadvertidamente "punhetar" o acelerador tentando conseguir força.
não é um sistema difícil de entender, é difícil de identifica-lo e ajusta-lo de acordo com o uso/gosto pois ele pertence a epoca de "encher" o motor antes de arrancar (tempo que se dava aceleradas antes de arrancar bruscamente, pois enchia o coletor de gasolina).
se trata de uma bomba injetora simples por diafragma, ao acelerar é injetado gasolina no coletor, ao retornar o acelerador é enchido o diafragma para proxima acelerada.
suas regulagens vão do comprimento da haste que modifica o tanto de gasolina a ser injetada, até a posição de punho que o sistema é acionado de 0% @ 100% podendo necessitar ou não de giro total para acionar totalmente o injetor assim como iniciar a injeção.
http://s11.postimg.org/foetq18v7/Sistema_acelera_o_r_pida_ECCO.png
http://s11.postimg.org/ar194x6w3/image.jpg
http://s11.postimg.org/62l99qhpf/image.jpg
foi encontrado informações falando sobre a direção do jato (parede do venturi, sede da borboleta ou direto no coletor) em relação ao combustível porém não se confirmou essa relação.
FONTE:
http://fdr.com.br/formacao/2013/mecanica-de-motos-2/sistema-de-mistura-arcombustivel/
http://mecanicomaniacos.blogspot.com.br/p/mecanica-basica.html
http://www.escortclube.com.br/ec/tutoriais/mk3_4_5_carburador460/mk3_4_5_carburador460.htm
http://www.vwsantana.net/vwsantana.old/mecanica/carburadores/brosol2e7/brosol2e7ap1800-vazaobombaaceleracao.htm
--------------------------------------------- [fim do edit] ---------------------------------------------
E por ultimo vale ressaltar que algumas motos usam sistema misto de carburação, tanto mecânico quanto a vácuo para obterem ótimos níveis de potência, economia e resposta.
Exemplo é a XT 600R com carburador duplo: um a vácuo o outro mecânico:
http://s23.postimg.org/xdujgahtn/xtbura.png
Outro caso semelhante é o da NX 350 Sahara que possui um carburador hibrido de que funde os dois sistemas: mecânico+vácuo em um unico corpo, dando alta resposta e sem engasgos.
Infelizmente não encontrei maiores informações sobre este carburador. :( :( :(
Porém na preparação não importa a origem e sim a capacidade e harmonia do bura com o motor.
Diâmetro do venturi:
D = [K x Raiz quadrada(C x n)]
Onde:
D=diâmetro do venturi, em milímetros (valor que querenos calcular)
K= constante 0.65 (venturi fixo) 0.72 (venturi variavel/pistonete a vácuo)
C=cilindrada do motor, em centímetros cúbicos
n=rotação do motor no regime máximo dividido por 1.000
(você pode também usar aqui o regime mais freqüente em um determinada uso e compara-lo com o regime máximo do motor).
Não se esqueça que o valor obtido aqui é do venturi em seu diâmetro total.
Se o seu motor usa dupla carburação o valor encontrado deve ser divido por dois para se ter o venturi de cada corpo. Nesse caso os valores obtidos para cada corpo devem ainda serem trabalhados para se conseguir o desempenho ideal.
Deve-se portanto, ter a media encontrada como ponto de partida para o retrabalho dos corpos, aumentando-se esse diâmero gradativamente conforme a necessidade.
Lembre-se que projetos que requerem regimes mais altos por mais tempo necessitam de venturis maiores, e projetos em que os motores trabalham em regimes mais baixos necessitam de venturis menores.
Dicas de regulagem:
De fechado a 1/8 de abertura do acelerador – a regulagem do parafuso de ar é a mais efetiva;
De 1/8 a 1/4 de abertura do acelerador – o tamanho do giclê de baixa é o mais efetivo;
De 1/8 a 1/2 – a posição do próprio pistonete (borboleta) é muito efetiva;
De 1/4 a 3/4 – a posição da agulha é muito efetiva
De 3/4 a totalmente aberto – quem manda é o tamanho do giclê de alta
Condição-----------------------------------Efeito
Temperatura aumenta------------------------------Mistura enriquece.
Altitude aumenta-----------------------------------Mistura enriquece
Filtro de ar sujo/pouca vazão-----------------------Mistura enriquece
Umidade do ar aumenta----------------------------Mistura empobrece.
Quantidade de óleo 2T misturado à gasolina--------Mistura empobrece.
fontes:
http://www1.odn.ne.jp/~cch32910/carb.html
http://otassyacub.web.fc2.com/201023.html
http://blogs.yahoo.co.jp/kkrr333673/20204598.html
http://www.yoshimura-jp.com/en/products/engine/yd-mjn.php
http://blogs.yahoo.co.jp/nononjun/31277070.html
http://bestcars.uol.com.br/ct/cfm.htm
http://www.lidermotos.com.br/forum/viewtopic.php?f=11&t=8080
http://www.endurohp.eng.br/mecanica/carburador/carburador.html
http://finslab.com/enciclopedia/letra-s/su-carburador.php
Com isso carburador pegou fama de peça ruim e sem tecnologia, porém existem muitas variáveis que mesmo interessados no assunto deixam passar por não residir em um país onde conhecimento é valorizado e divulgado, principalmente a respeito de uma peça com fama de ultrapassada que dizem não existir segredos.
A principio todo carburador usa do efeito Venturi para pulverizar (misturar na forma de spray) combustível no ar, gerando a mistura para queima dentro do cilindro. Venturi é geralmente um estreitamento do duto que gera um efeito de sucção ao se expandir em diâmetro durante sua extensão. É possível obter este efeito de outras maneiras, mas este é o modo mais comum.
http://s4.postimg.org/u9xe3isrt/esquema_venturi.jpg
Os carburadores também possuem a capacidade para controlar a força (potência) dos motores e assim ser possível controlar as máquinas que eles dão movimento.
Para esta tarefa existem carburadores de dois tipos: o de acionamento mecânico (comum por pistão, guilhotina ou borboleta) e o de acionamento indireto por diafragma (conhecido como carburador a vácuo ou de venturi variável).
Além desses tipos de carburadores, tem os extras que são "power jet" e "power now".
Primeiro o carburador comum mecânico, é simples e pequeno. Possui respostas rápidas ideais para competição e mínima manutenção. Sua desvantagem está nas meias acelerações ruins, difícil acerto para todos os regimes de giros e engasgos ao mudar a posição do pistonete rapidamente (posição de aceleração).
http://s4.postimg.org/migo4yoml/esquema_bura_pisto_2.jpg
http://s22.postimg.org/kym4hfhb5/partes_b.png
http://s22.postimg.org/mexmzkk81/bura_pistonete_aberto.jpg
segundo: o carburador de venturi variável ou "a vácuo" possui aceleração inferior, pois depende do giro do motor para mudar a posição do pistonete/guilhotina que faz o controle do diâmetro do venturi. A manopla do acelerador controla apenas a borboleta entre o corpo do carburador e o coletor, definindo o fluxo máximo pela posição dela.
Este carburador é mais econômico, pois se auto-regula dependendo do fluxo de ar e também permite mais regulagens para otimizar todas as faixas de giro. Sua desvantagem se resume em maior manutenção (ou não) mais partes moveis e lentidão no disparo de aceleração (lentidão significante apenas a nível de competição de velocidade/agilidade e olhe lá...).
Além das regulagens básicas semelhantes ao do carburador de pistonete por acionamento mecânico o carburador a vácuo possui ajuste de altura inicial do pistonete independente da marcha lenta, também ajuste na força da mola do pistonete que altera o disparo de aceleração e o giro mínimo requerido para abertura total do Venturi.
http://s13.postimg.org/jr2b6flef/bura_vacu.jpg
http://s13.postimg.org/5lwi4mcd3/partes_a.jpg
http://s13.postimg.org/ai04wbcif/bura_vacu_2.jpg
O pistonete e agulha também correspondem a mais uma variável que no caso da agulha, pode ser trocada ou regulada para ajuste fino.
Uma agulha mais pontuda permite mais combustível com abertura total, assim como ajustar a altura na mesma agulha.
Algumas agulhas não permitem ajuste de altura, geralmente são originais de fábrica.
http://s7.postimg.org/dsg3epobv/56ebyhfdj.png
Outro item que tem chamado a atenção foi desenvolvido por um japonês (moto, japonês, redundância não?) e se trata de um tubo emulsionador (misturador) de combustível que substitui a agulha comum.
Suas variáveis são um pouco diferentes da agulha por incluir além do ajuste de altura, diferença no tamanho dos furos, distância e aumento de tamanho em seu comprimento. Tudo isso para melhorar ainda mais a mistura de combustível com ar, para melhor performance.
Afinal, a maior parte do problema de combustível não queimado é em razão de combustível não misturado corretamente.
http://s7.postimg.org/4vmxrt46j/IMG_7556.jpg
Ainda tem a questão do Giclê que é a peça definidora da vazão de combustível (entenda como limite de quantidade). Junto com o pulverizador tem a função de misturar inicialmente o combustível com ar, sendo papel da agulha e seu suporte finalizarem a etapa da mistura no caso do giclê de alta.
Os giclês não são complicados de ajustar, são complicados de se definir por precisar trocar-testar-trocar. Existem ao menos dois giclês por carburador, o de baixa e o de alta.
O giclê de alta é o mais variável em comparação com o de baixa por depender do tipo de faixa útil do motor, pois um motor de 250cc que trabalhe a 14mil RPM normalmente (CB250F) teria o mesmo fluxo que um motor de 500cc que trabalhasse normalmente a 6mil RPM (XV 535SE Virago).
Portanto em caso de troca ou adaptação de carburadores este deve ser o primeiro item a se checar, tanto que existem KIT’s de giclês no mercado destinado a preparadores.
http://s18.postimg.org/5qdzalih5/yj_nffgk.png
Um outro detalhe seria o próprio misturador cujo papel é iniciar a mistura combustível com o ar, e o giclê/suporte de agulha menos influente que pode variar de forma também.
http://s13.postimg.org/x6psf9atz/P10302291.jpg
http://s21.postimg.org/p8rox5err/fdsgdfgdsfg.png
terceiro: o power jet nada mais é que uma segunda linha de injeção de combustivel na alimentação, usada para se ter uma possibilidade maior de ajuste de alimentação quando a variação de giro for muito grande em um carburador mecânico (tipo pistonete/guilhotina de competição). Vou ficar devendo detalhes...
http://s23.postimg.org/o5xpluldn/power_jet.jpg
quarto: o power now, nada mais é que um redimensionamento no duto do carburador para evitar o turbilhonamento desnecessário (e enrriquecimento) da mistura em certos pontos quando o acelerador estiver na metade, melhorando os engasgos e respostas em médias->altas e vice-versa.
http://s24.postimg.org/ph437wzit/pwnw.png
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atualizando 21/08/2015
SISTEMA DE ACELERAÇÃO RÁPIDA
Ficou conhecido nas motos como sistema ECCO de economia de combustível, que não economiza tanto quanto se esperava pois dispara um jato de combustível no coletor em cada enrrolada de cabo, enrriquecendo a mistura e gerando uma aceleração mais intensa, compensando os engasgos do mesmo carburador sem o sistema. essa característica deixa alguns condutores confusos pois dependendo da regulagem, depois do jato cessar o motor perde força e volta a mistura pobre, fazendo o condutor inadvertidamente "punhetar" o acelerador tentando conseguir força.
não é um sistema difícil de entender, é difícil de identifica-lo e ajusta-lo de acordo com o uso/gosto pois ele pertence a epoca de "encher" o motor antes de arrancar (tempo que se dava aceleradas antes de arrancar bruscamente, pois enchia o coletor de gasolina).
se trata de uma bomba injetora simples por diafragma, ao acelerar é injetado gasolina no coletor, ao retornar o acelerador é enchido o diafragma para proxima acelerada.
suas regulagens vão do comprimento da haste que modifica o tanto de gasolina a ser injetada, até a posição de punho que o sistema é acionado de 0% @ 100% podendo necessitar ou não de giro total para acionar totalmente o injetor assim como iniciar a injeção.
http://s11.postimg.org/foetq18v7/Sistema_acelera_o_r_pida_ECCO.png
http://s11.postimg.org/ar194x6w3/image.jpg
http://s11.postimg.org/62l99qhpf/image.jpg
foi encontrado informações falando sobre a direção do jato (parede do venturi, sede da borboleta ou direto no coletor) em relação ao combustível porém não se confirmou essa relação.
FONTE:
http://fdr.com.br/formacao/2013/mecanica-de-motos-2/sistema-de-mistura-arcombustivel/
http://mecanicomaniacos.blogspot.com.br/p/mecanica-basica.html
http://www.escortclube.com.br/ec/tutoriais/mk3_4_5_carburador460/mk3_4_5_carburador460.htm
http://www.vwsantana.net/vwsantana.old/mecanica/carburadores/brosol2e7/brosol2e7ap1800-vazaobombaaceleracao.htm
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E por ultimo vale ressaltar que algumas motos usam sistema misto de carburação, tanto mecânico quanto a vácuo para obterem ótimos níveis de potência, economia e resposta.
Exemplo é a XT 600R com carburador duplo: um a vácuo o outro mecânico:
http://s23.postimg.org/xdujgahtn/xtbura.png
Outro caso semelhante é o da NX 350 Sahara que possui um carburador hibrido de que funde os dois sistemas: mecânico+vácuo em um unico corpo, dando alta resposta e sem engasgos.
Infelizmente não encontrei maiores informações sobre este carburador. :( :( :(
Porém na preparação não importa a origem e sim a capacidade e harmonia do bura com o motor.
Diâmetro do venturi:
D = [K x Raiz quadrada(C x n)]
Onde:
D=diâmetro do venturi, em milímetros (valor que querenos calcular)
K= constante 0.65 (venturi fixo) 0.72 (venturi variavel/pistonete a vácuo)
C=cilindrada do motor, em centímetros cúbicos
n=rotação do motor no regime máximo dividido por 1.000
(você pode também usar aqui o regime mais freqüente em um determinada uso e compara-lo com o regime máximo do motor).
Não se esqueça que o valor obtido aqui é do venturi em seu diâmetro total.
Se o seu motor usa dupla carburação o valor encontrado deve ser divido por dois para se ter o venturi de cada corpo. Nesse caso os valores obtidos para cada corpo devem ainda serem trabalhados para se conseguir o desempenho ideal.
Deve-se portanto, ter a media encontrada como ponto de partida para o retrabalho dos corpos, aumentando-se esse diâmero gradativamente conforme a necessidade.
Lembre-se que projetos que requerem regimes mais altos por mais tempo necessitam de venturis maiores, e projetos em que os motores trabalham em regimes mais baixos necessitam de venturis menores.
Dicas de regulagem:
De fechado a 1/8 de abertura do acelerador – a regulagem do parafuso de ar é a mais efetiva;
De 1/8 a 1/4 de abertura do acelerador – o tamanho do giclê de baixa é o mais efetivo;
De 1/8 a 1/2 – a posição do próprio pistonete (borboleta) é muito efetiva;
De 1/4 a 3/4 – a posição da agulha é muito efetiva
De 3/4 a totalmente aberto – quem manda é o tamanho do giclê de alta
Condição-----------------------------------Efeito
Temperatura aumenta------------------------------Mistura enriquece.
Altitude aumenta-----------------------------------Mistura enriquece
Filtro de ar sujo/pouca vazão-----------------------Mistura enriquece
Umidade do ar aumenta----------------------------Mistura empobrece.
Quantidade de óleo 2T misturado à gasolina--------Mistura empobrece.
fontes:
http://www1.odn.ne.jp/~cch32910/carb.html
http://otassyacub.web.fc2.com/201023.html
http://blogs.yahoo.co.jp/kkrr333673/20204598.html
http://www.yoshimura-jp.com/en/products/engine/yd-mjn.php
http://blogs.yahoo.co.jp/nononjun/31277070.html
http://bestcars.uol.com.br/ct/cfm.htm
http://www.lidermotos.com.br/forum/viewtopic.php?f=11&t=8080
http://www.endurohp.eng.br/mecanica/carburador/carburador.html
http://finslab.com/enciclopedia/letra-s/su-carburador.php