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Ver Versão Completa : Dúvida estranha: militec+óleo VS bardahl B! plus PURO



Vulcan
11-10-17, 22:10
estou cotando custos em busca de um lubrificante TOP para abstecer a mirage (e a biz também) e ao comparar preços e modo de usar, vi que o bardahl pede pra jogar a garrafinha toda e completar com óleo ou fazer proporção X a partir de 5 litros. militec pede proporção sempre.

o militec é parecido, porém o militec é mais concentrado (e vem em garrafa menor) e também mais caro.

pro meu uso, o custo ficou uma coisa sensível da seguinte forma:

3 garrafas de bardahl B12 plus enchem o carter da mirage, custaria 100 pila aproximadamente.
1 garrafa de militec e 1 de óleo (quase?) encheria o carter da mirage e custaria perto de 115 pilas.

daí vem a dúvida: bardahl puro ou militec com óleo? (isso pra não bagunçar ainda mais as idéias e misturar 2 garrafas de bardahl com 1 de militec...)

Ctrl-Alt-Del
12-10-17, 17:27
Tudo beleza Vulcan?

Sei que vou te jogar um balde de água fria, mas só penso no melhor para todos. Sei que você é um cara que está preocupado em fazer o melhor pelas tua motos.

Eu não sou dono da verdade nem pretendo ser. Como eu sou graduado em química me interesso também sobre óleos e fluídos e pesquiso sobre eles há um bom tempo com uma profundidade que nem ouso colocar nos fóruns.

Quanto ao Militec-1, não encontrei em lugar algum ao longo dos anos qualquer teste da API ou ACEA ou de qualquer fabricante de motor que comprovasse a real eficiência do Militec-1. Os testes que a própria Militec apresenta são subjetivos porque não simulam condições reais de serviço que possam comprovar os resultados que são prometidos.

Para motores 4 tempos de automóveis e de motos por exemplo como as HD. Aditivos para óleo de motor se não fizerem bem, ao menos mal grande não fariam.

Mas para motores 4 tempos com a embreagem e câmbio compartilhando o mesmo óleo. Como sabemos a embreagem que é banhada está suscetível a interação com o óleo. Este fato é tão importante que por volta de 1996. A JASO japonesa precisou criar uma norma para garantir que óleos de motor fossem seguros e eficientes para as embreagem das motos japonesas.

Ademais quando um óleo é formulado por um fabricante de respeito ele tem aditivos que são balanceados quimicamente para inclusive evitar incompatibilidade com outros óleos. Quando se adiciona estes supostos aditivos quase que milagrosos este balanceamento e equilíbrio se perde e não pode-se prever o produto resultante.

O B12 é muito antigo e já usei em carros, o que ele faz é principalmente aumentar a viscosidade do óleo. O que é bom para aqueles motores que começaram a queimar mais óleo que o normal. Ora, se por exemplo um óleo 20W-50 começasse a queimar muito e o camarada não quisesse intervir no motor. Seria mais prático mandar no motor um óleo 20W-60 logo ou uma mistura de 20W-50 e 20W-60 conforme for a situação. Que não deve ser o teu caso.

No motor V2 da Mirage um óleo mineral ou semissintético de boa marca trocado digamos até 2/3 do intervalo máximo recomendado já seria uma boa opção que seja de classe API SL. Porque tem níveis de ZDDP mais altos para uma boa proteção das peças do comando de válvulas. Aquela tabela que postei é uma boa referência. Quanto a viscosidade ideal o manual da tua deve ter um gráfico temperatura x viscosidade para adequar o óleo às estações do ano.

Desculpe a sinceridade, qualquer coisa estamos aqui. Mas todo mundo têm o direito de usar o óleo e aditivos que quiser.

andersonpg
12-10-17, 19:04
Que aula hein!

Eu entrei aqui pra falar a mesma coisa, só que mais direto, heheheh.

Espero que o amigo não se chateie, mas o Bardahl é só uma meleca viscosa, e esse "Militrec" o governo americano usou apenas para lubrificar armas, esse papo furado todo que fazem no Brasil é tudo 171, os próprios documentos que eles indicam no site e que estão em inglês não mostram nada.

Resumindo, acho que isso é jogar dinheiro fora, eu pegaria essa grana e compraria um óleo sintético TOP então, os melhores daquela lista de óleos que o nosso confrade Ctrl+Alt+del postou aqui no fórum.

Vulcan
13-10-17, 01:05
interessante, o que menos conhecia era o bardahl. jah o militec acompanhei alguns testes em vídeo do youtube (um teste realizado com motor de ar condicionado em uso e conectado a aparelhos de leitura acompanhando as mudanças conforme militec era adicionado), colhi depoimentos de usuários de outros foruns antigos e recentes, nacionais e gringos, e to ciente que ele tem ação anti-aderente de metal com metal com base no dissulfeto de molibdênio que possui alterações moleculares justamente nos momentos críticos de calor e pressão metal com metal. não encontrei depoimentos falando sobre problemas com a embreagem apesar de considerar a possibilidade.

sei também que os óleos possuem um teor, quando comparado a uma garrafa de aditivo puro, relativamente baixo de aditivos para melhorar o custo e focar em equilibrar a viscosidade, afinal o principal comercio deles é volumétrico (objetivo de encher o carter e o motor) para então seguir as especificações de performance, viscosidade e capacidade.

sobre a tabela de temperatura que o fabricante disponibiliza, eu a considero relevante porém a variação de temperatura desta cidade é de 0º a 35º em uma semana... não da pra ficar trocando óleo assim. o óleo 5W40 está bem atraente para mim (principalmente depois da idéia da ventoinha).

no manual também indica como fazer inspeção de viscosidade VS pressão de trabalho em uma tomada de leitura na lateral do motor, penso em instalar um manômetro permanente em algum lugar da moto para acompanhar de vez em quando a pressão.

com todas as informações colhidas decidi que o bardahl b12 plus não parece adequado por conter muitos controladores de viscosidade e poucos anti-aderentes metálicos, reduzindo o preço final e aumentando o risco de afetar a embreagem. enquanto o militec é mais concentrado e específico para metais, pode (e deve?) ser usado em pequenas quantias.

estou decidido a pegar um api SN 5W40 com militec proporcional. :)
qualquer novidade postarei aqui!
agradeço

-------------------

(update - não troquei o óleo ainda, veja mais adiante)

2weels
13-10-17, 07:29
Acompanhando...

andersonpg
13-10-17, 12:01
http://www.gao.gov/mobile/products/GAO-09-735R

2weels
13-10-17, 15:59
Lembrei de uma coisa, no manual de serviço da Midnight tem um aviso que diz que o oleo do motor também lubrifica a embreagem, assim tipos de óleo ou aditivos incorretos podem acarretar em patinação da mesma e diz para nunca fazer uso de aditivo químico ou óleo com classificação CD ou superior, nem óleos com a inscrição "ÓLEO CONSERVANTE II" ou superior no rótulo.

Óleo bom demais nem sempre é bom para o motor.

filipedonato
13-10-17, 18:24
Sinceramente eu adoro esses tópicos de aditivos, sempre dá uma discussão técnica boa, mas também sempre tem um "fãnboisismo" meio chato.
Pra mim, penso o seguinte: O motor não precisa desses aditivos, porém, quem quiser colocar sinta-se á vontade.
Antes de sair difamando um produto ou outro, vou passar minha experiência com os que testei: Bardahl B12(não concorrente do Militec) e Alfa X(concorrente direto do Militec).

Bardhal B12 - é um aditivo, grosso, com um cheiro doce, que se mistura ao óleo e promete trazer uma melhor lubrificação pro motor. A parte que gostei foi que comprei 500ML por 35 reais e me durou 4 trocas de óleo na moto. Já é conhecido no mercado porém difamado, dizem que ele só engrossa o óleo, mas é mentira. Ele tem sim aprimorador do índice de viscosidade, está escrito na embalagem, mas a quantidade não é suficiente pra mudar grande coisa.
Uma coisa que eu destaco é que rodei 3000km na moto e toda vez que ia checar o nível o cheiro dele ainda estava lá. Daí rodo até os 4500km e faço a troca do óleo e coloco B12 de novo.
Eu acho de muito mau gosto a pessoa não abrir o site e pensar que todo Bardahl é uma coisa só. Gente, pra motor lascado você usa o PROLONGA, esse sim aumenta a viscosidade pra parar de fumaçar.
Já para óleo sintético você usa o B12 Sintético.
Ele não concorre com Militec, o concorrente é outro, o Bardahl Condicionador de Metais.


ALFA X - É igualzinho a o Militec visualmente. Fino, sem fórmula divulgada e sem cheiro. Também possui uma propaganda muito milagrosa e nos testes que vemos no youtube ele funciona numa situação crítica, com o motor sem óleo, como se fosse uma proteção no caso de cárter furado. Nesse caso ele diz que adere as paredes do cilindro e nos outros componentes.
Como nós todos sabemos, um carro que anda sem óleo é um carro que anda sem rodas! Pois é algo impossível, mas ainda sim eu testei ele misturado ao óleo e só percebi um gasto a mais. É um produto relativamente caro e que ao colocar a quantidade dita na embalagem foi tão pouco que sinceramente não me passa confiança.

Tô usando Alfa X até acabar, após isso pretendo voltar pro B12. É um empresa com vários produtos diferentes pra carro, moto e caminhão. Minha moto precisa disso? Não! Mas eu me sinto á vontade em adicionar um produto que busque melhorar a lubrificação, principalmente na partida á frio.

andersonpg
13-10-17, 19:10
Esses dois artigos falam tudo e mais um pouco sobre o que os americanos chamam de "snake oil" traduzindo: óleo de cobra.

O primeiro artigo foi um estudo feito por uma universidade americana.

Quem não souber inglês, pode usar o tradutor do google.

Leiam e tirem suas próprias conclusões:

http://www.carbibles.com/snakeoil.html

https://ultimatesyntheticoil.com/facts_about_aftermarket_oil_additives/

- - - Updated - - -

ADITIVOS PADRÃO AUMENTADOS (MAIS NÃO É NECESSÁRIA MELHOR)
Embora alguns aditivos possam não conter nada prejudicial ao seu motor, e mesmo algumas coisas que possam ser benéficas, a maioria dos especialistas ainda recomenda que você evite seu uso. A razão para isso é que o seu petróleo, adquirido de uma das principais companhias de petróleo, já contém um pacote aditivo muito extenso.

Este pacote é composto de inúmeros componentes aditivos específicos, misturados para obter uma fórmula específica que satisfaça os requisitos do seu motor. Geralmente, pelo menos, vários desses aditivos serão sinérgicos. Ou seja, eles reagem mutuamente, em grupos de dois ou mais, para criar um efeito que nenhum deles poderia atingir individualmente. Alterar ou adicionar a esta fórmula pode alterar o equilíbrio e negar o efeito protetor que a fórmula deveria atingir, mesmo se você apenas adicionando mais algo que já estava incluído no pacote inicial.

Se isso ajudar, tente pensar em seu óleo como uma receita de bolo. Só porque a receita original exige dois ovos (o que faz um bolo muito úmido e saboroso), você acha que adicionar mais quatro ovos vai fazer o bolo melhor? Claro que não. Você vai incomodar o equilíbrio cuidadosamente calculado dos ingredientes e ampliar o efeito que os ovos têm na receita até o ponto que ele arruina todo o bolo. Adicionar mais um aditivo específico já contido em seu óleo provavelmente produzirá resultados semelhantes.

Outra parte:

Os engenheiros de lubrificação dizem: óleos de motor, fluidos de transmissão e lubrificantes de engrenagem são cuidadosamente projetados e equilibrados pacotes de lubrificação que são cientificamente formulados e rigorosamente testados. Quer um melhor desempenho? Compre um produto melhor, cujo desempenho é comprovado por testes padronizados da indústria. NÃO se deixe enganar por aditivos de óleo!

Ctrl-Alt-Del
13-10-17, 19:20
Que aula hein!

Eu entrei aqui pra falar a mesma coisa, só que mais direto, heheheh.

Espero que o amigo não se chateie, mas o Bardahl é só uma meleca viscosa, e esse "Militrec" o governo americano usou apenas para lubrificar armas, esse papo furado todo que fazem no Brasil é tudo 171, os próprios documentos que eles indicam no site e que estão em inglês não mostram nada.

Resumindo, acho que isso é jogar dinheiro fora, eu pegaria essa grana e compraria um óleo sintético TOP então, os melhores daquela lista de óleos que o nosso confrade Ctrl+Alt+del postou aqui no fórum.

Tudo beleza Anderson?

Obrigado. Eu não disse nada de novo. Mas há de se analisar com espírito crítico as coisas que lemos na Internet. Dias desses botaram nesse fórum um vídeo do caboclo fritando dois óleos de motor em frigideiras e o cara se achando cheio de razão dizendo que óleo mineral não é bom para motor. Deu vontade de perguntar se ele fez faculdade de pastelaria.

- - - Updated - - -


Lembrei de uma coisa, no manual de serviço da Midnight tem um aviso que diz que o oleo do motor também lubrifica a embreagem, assim tipos de óleo ou aditivos incorretos podem acarretar em patinação da mesma e diz para nunca fazer uso de aditivo químico ou óleo com classificação CD ou superior, nem óleos com a inscrição "ÓLEO CONSERVANTE II" ou superior no rótulo.

Óleo bom demais nem sempre é bom para o motor.


Exatamente 2Weels. Todos os manuais da Yamaha. Têm essa advertência.

Que é não usar óleos energy conserving também chamados de resource conserving, para não usar aditivos em óleos como você citou.

É para "não" usar óleos para motores acima da classe de serviço recomendada. Isso tem uma razão de ser.

Vou fazer um comment adicional também longo. Comentando para o Vulcan.

andersonpg
13-10-17, 19:31
No primeiro link que eu postei tem um documento PDF do governo americano sobre os testes feitos com o Militec.

October 2005: The final results of the desert lubricant test and evaluation were determined. MILITEC-1, along with 15 other products, did not pass the initial live fire test because of excessive firing malfunctions.

July 1997: The Army Tank-Automotive and Armament Command conducted a test and evaluation of MILITEC-1 as a lubricant for weapons seals but stopped the test after 1 hour after observing excessive corrosion.

July 1994: The Naval Research Lab tested and evaluated MILITEC-1 for possible use as a lubricant additive on shipboard machinery. This test and evaluation concluded that MILITEC-1 contained chlorine and, when combined with machinery manufacturer’s oils, would result in damage to bearings and other machine components. DOD officials stated that this was corrosion-related damage. The Navy had previously banned the use of MILITEC-1 as a lubricant additive because it contained chlorine.

April 2006: The Army informed DLA that MILITEC-1 did not meet the requirements of the general purpose lubricant specification and that it no longer wanted to be listed as a user of MILITEC-1.

- - - Updated - - -

Outubro de 2005: foram determinados os resultados finais do teste e avaliação do lubrificante do deserto. MILITEC-1, juntamente com outros 15 produtos, não passaram o teste inicial de fogo vivo devido a avarias de queima excessivas.

Julho de 1997: O Comando do Exército-Automóvel e Armamento conduziu um teste e avaliação de MILITEC-1 como lubrificante para selos de armas, mas parou o teste após 1 hora após observar corrosão excessiva.

Julho de 1994: o Laboratório de Pesquisa Naval testou e avaliou MILITEC-1 para possível uso como aditivo de lubrificante em máquinas a bordo. Este teste e avaliação concluíram que o MILITEC-1 continha cloro e, quando combinado com óleos do fabricante de máquinas, resultaria em danos aos rolamentos e outros componentes da máquina. Funcionários do DOD declararam que isso era um dano relacionado à corrosão. A Marinha já tinha proibido o uso de MILITEC-1 como um aditivo lubrificante porque continha cloro.

Abril de 2006: o Exército informou a DLA que o MILITEC-1 não atendeu aos requisitos da especificação de lubrificante de propósito geral e que não queria mais ser listado como usuário de MILITEC-1.

Tirado do próprio site do batalhao logístico do exército americano

http://www.gao.gov/mobile/products/GAO-09-735R

Ctrl-Alt-Del
13-10-17, 19:34
Vulcan

Faço a seguir comentários respeitosos como foram os vossos. Para passar uma visão pouca coisa mais ampla.

O dissulfeto de molibdênio (moly) é um dos mais poderosos modificadores de atrito (redutores de atrito) conhecidos. A Molykote fabrica um produto a base de moly há pelo menos 30 anos. Que eu experimentei em carros com mais de 180.000 km e posso dizer que o bagulho é loko. Mas é uma solução quando o motor já estiver bem Sambado.

O Militec-1 tem como base um outro composto diferente, que é um organo clorado. O moly está presente nos óleos atuais energy conserving ou resource conserving como preferirem chamar. Para motos convencionais fuja deles.

Sem entrar no mérito da tua decisão, compostos organo clorados dentro de um motor sob pressão, temperatura alta e a agressão da combustão. Decompõe parte dele em ácido clorídrico, o que acelera ainda mais a acidificação do meio, isto é ataca mais os metais. Então a fórmula original de um dado óleo não é capaz de compensar esta acidificação a partir da reserva alcalina dele. Isto causa uma das formas de desbalanceamento que citei.

É importante citar que as petrolíferas tradicionais estabelecidas no Brasil. Produzem óleos dentro do padrão API, ACEA e por vezes para a ILSAC GL-x. Estes óleos seguem padrões estreitos que quantificam aditivos e demandam a aprovação em testes de motores de acordo com normas SAE. Ou seja, são óleos com uma quantidade de aditivos adequada e balanceada para qualquer motor de uso normal.

Já o moly é excelente para motores que "não" tem o câmbio e embreagem compartilhando o mesmo óleo. Mas péssimo para as embreagens banhadas em óleo. Felizmente o Militec-1 não usa o moly como base.

Os únicos óleos para motor que se deve manter longe dos motores com embreagem compartilhada “atualmente”. São os óleos 10W-30 ou mais finos que “não” tenham a certificação JASO T903. Para o grau 5W-40 não haveria maiores restrições embora somente os de grau 10W-40 e acima sejam isentos de moly.

Em outras palavras no passado (1996) houve uma ruptura entre aplicações de óleos de motor para autos e motos. Os óleos de automóveis atuais possuem o coeficiente de atrito menor, de fato estão um degrau acima em relação aos para motos. Mas infelizmente não são adequados para motocicletas por várias razões.

Uma alternativa interessante são os óleos API Ci-4/SL 15W-40. Ou seja, são óleos que atendem tanto a classe SL quanto a classe Ci-4 para motores Diesel turbo. Porque estes óleos contém uma aditivação reforçada e que inclusive também se enquadram dentro da composição química da JASO. Por exemplo, eu pago num óleo deste tipo citado R$ 15/l o qual afina menos que um 20W-50 depois de 1.900 km a título de comparação. E possui aditivos e propriedades físico-químicas que excedem a classe SL que é a classe limite indicada nos manuais de motos atuais. Excedem no sentido de que possuem aditivos no limite máximo ou acima do SL. Mas não se enquadram nas classes SM e SN. Paro por aqui porque a coisa começa a ficar mais complexa.

Adendo: o óleo 15W-40 supra citado é um óleo que tem viscosidade compatível para motores de refrigeração natural para os climas mais amenos como são de Curitiba e São Paulo exceto no alto verão. Para regiões mais quentes para motores a ar, esta não seria a melhor opção.

andersonpg
13-10-17, 19:51
Tudo beleza Anderson?

Obrigado. Eu não disse nada de novo. Mas há de se analisar com espírito crítico as coisas que lemos na Internet. Dias desses botaram nesse fórum um vídeo do caboclo fritando dois óleos de motor em frigideiras e o cara se achando cheio de razão dizendo que óleo mineral não é bom para motor. Deu vontade de perguntar se ele fez faculdade de pastelaria.

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Exatamente 2Weels. Todos os manuais da Yamaha. Têm essa advertência.

Que é não usar óleos energy conserving também chamados de resource conserving, para não usar aditivos em óleos como você citou.

É para "não" usar óleos para motores acima da classe de serviço recomendada. Isso tem uma razão de ser.

Vou fazer um comment adicional também longo. Comentando para o Vulcan.

Exato, redução de atrito em excesso pode fazer a embreagem patinar, a grosso modo falando.

Uma vez usei um óleo top na caixa de câmbio do carro, classificação api gl5, sendo que o recomendado era api-gl4. E sabe o que aconteceu? A caixa de câmbio começou a arranhar nas reduzidas, fui pesquisar o porque e descobri que os sincronizadores do câmbio precisam de um certo atrito para conseguir frear a arvore de engrenagens e engatar corretamente as marchas... E os aditivos daquele óleo de câmbio eram específicos para caminhões que usavam um sistema de engates diferentes, o óleo teoricamente era superior, mas não servia para um veículo de passeio comum...

- - - Updated - - -

Sobre gf4 e gf5 em óleos para motores de carros:

Reparem como é tudo muito complexo, e as normas e testes são rigorosos, é um compromisso para atender diversos requisitos.

http://www.syntheticwarehouse.com/Images/gf5_dexos_amsoil_performanc.jpg

- - - Updated - - -

https://image.slidesharecdn.com/aftonchemical-theimpactoflowspeedpre-ignitiononnextgenerationengineoils-141208153111-conversion-gate01/95/the-impact-of-low-speed-preignition-on-next-generation-engine-oils-32-638.jpg

filipedonato
13-10-17, 21:47
Esses dois artigos falam tudo e mais um pouco sobre o que os americanos chamam de "snake oil" traduzindo: óleo de cobra.

O primeiro artigo foi um estudo feito por uma universidade americana.

Quem não souber inglês, pode usar o tradutor do google.

Leiam e tirem suas próprias conclusões:

http://www.carbibles.com/snakeoil.html

https://ultimatesyntheticoil.com/facts_about_aftermarket_oil_additives/

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ADITIVOS PADRÃO AUMENTADOS (MAIS NÃO É NECESSÁRIA MELHOR)
Embora alguns aditivos possam não conter nada prejudicial ao seu motor, e mesmo algumas coisas que possam ser benéficas, a maioria dos especialistas ainda recomenda que você evite seu uso. A razão para isso é que o seu petróleo, adquirido de uma das principais companhias de petróleo, já contém um pacote aditivo muito extenso.

Este pacote é composto de inúmeros componentes aditivos específicos, misturados para obter uma fórmula específica que satisfaça os requisitos do seu motor. Geralmente, pelo menos, vários desses aditivos serão sinérgicos. Ou seja, eles reagem mutuamente, em grupos de dois ou mais, para criar um efeito que nenhum deles poderia atingir individualmente. Alterar ou adicionar a esta fórmula pode alterar o equilíbrio e negar o efeito protetor que a fórmula deveria atingir, mesmo se você apenas adicionando mais algo que já estava incluído no pacote inicial.

Se isso ajudar, tente pensar em seu óleo como uma receita de bolo. Só porque a receita original exige dois ovos (o que faz um bolo muito úmido e saboroso), você acha que adicionar mais quatro ovos vai fazer o bolo melhor? Claro que não. Você vai incomodar o equilíbrio cuidadosamente calculado dos ingredientes e ampliar o efeito que os ovos têm na receita até o ponto que ele arruina todo o bolo. Adicionar mais um aditivo específico já contido em seu óleo provavelmente produzirá resultados semelhantes.

Outra parte:

Os engenheiros de lubrificação dizem: óleos de motor, fluidos de transmissão e lubrificantes de engrenagem são cuidadosamente projetados e equilibrados pacotes de lubrificação que são cientificamente formulados e rigorosamente testados. Quer um melhor desempenho? Compre um produto melhor, cujo desempenho é comprovado por testes padronizados da indústria. NÃO se deixe enganar por aditivos de óleo!

Bons artigos, ainda não tinha visto esses.
Pra galera que quer entender sobre lubrificantes, tem esse PDF:

https://goo.gl/sSKsvn

Material em português.

Vulcan
14-10-17, 23:59
é por isso que compartilho as coisas aqui no fórum, vou continuar as pesquisas e tentar obter ainda mais informações (e encontrar produtos) para encontrar produtos legais para nós! :D

militec descartado
bardahl descartado
molycote no motor, descartado (talvez na suspa? bom, depois discutimos em outro topico auehauheuahe)

viscosidade que interesso continua sendo 15W50, 10W50, 5W50, 5W40, sendo que o 15W50 que conheço é o motul 5100 que afina demais com motor quente (e o motor amarra) e a 5W40 vou procurar mais produtos (e revisar a composição do óleo de carro pra saber se falta apenas a especificação de teste JASO).

obrigado a todos mais uma vez! :D

andersonpg
15-10-17, 01:03
A Yamaha recomenda no manual graxa de lítio com bissulfato de molibdênio para a lubrificação da balança e demais partes da suspensão.

Esse óleo aqui parece top:
http://guias.oxigenio.com/oleo-motul-7100-4t-10w50-100-sintetico

APLICAÇÕES
Desenvolvido para motos de elevado desempenho: motos esportivas, urbanas, trail, todo terreno, enduro….. equipadas com motores de 4 tempos, com embreagem e caixa de velocidades integradas ou não, motores que respondam às especificações anticontaminantes
Euro II ou Euro III, com sistemas de pós tratamento de gases do escapamento: catalisadores, injeção de ar do escapamento…
Recomendado para motores específicos DUCATI, KTM, BMW requerem SAE 10W-50 óleo de grau de viscosidade.
Outros usos: motos de rua sem catalisadores, scooters, ATV, UTV

ESPECIFICAÇÕES
NORMAS API SN / SM / SL / SJ / SH / SG
ESPECIFICAÇÃO JASO MA2 sob N ° M033MOT118

Proteção
Ester Tecnologia:
– Coeficiente de tração de baixo para minimizar Ester motor perdas por atrito interno e melhorar atuação.
– Sinergia de Ester com aditivos anti-desgaste e melhor resistência ao cisalhamento para a engrenagem melhor proteção e tempo de vida.
Lubrificante 100% sintético para melhor resistência ao filme de óleo a altas temperaturas e altas rotações.
Otimizado Fósforo e Teor de enxofre (JASO MA2 <1,200 ppm) por melhores condições de funcionamento do conversores catalíticos.
O pacote de aditivos anti-desgaste inovador oferece excelente proteção da caixa de velocidades. FZG engrenagem
RESULTADOS: Passe FLS> 14. Os FZG (Forschungsstelle für Zahnräder und getriebebau) Testar, avalia fluido lubrificante e desgaste propriedades de proteção na interface de um conjunto carregado de engrenagens. lubrificantes são em seguida, classificados com base na sua “falha de carga Stage” ou classificação de FLS FLS 1 (muito fraco resultado) até FLS 14 (excelente resultado).

Conforto
JASO criou o seu próprio padrão de moto 4 tempos -JASO T903- que tem três graus MA, MA1 e MA2.
JASO MA2 oferece os níveis de atrito mais eficientes para garantir o engate da embreagem durante os três modos de pilotagem: partida, na aceleração e velocidade constante.

RECOMENDAÇÕES
Trocas: Conforme recomendação do fabricante e/ou adaptável à severidade de uso. Pode ser misturado com outros tipos de óleos sintéticos ou minerais.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Cor Visual Vermelho
Grau de viscosidade SAE J 300 10W-50
Densidade a 20°C (68°F) ASTM D1298 0.861
Viscosidade a 40°C (104°F) ASTM D445 120.5 mm²/s
Viscosidade a 100°C (212°F) ASTM D445 18.1 mm²/s
Índice de Viscosidade ASTM D2270 167
Ponto de Fluidez ASTM D97 -33°C / -27.4°F
Ponto de Fulgor ASTM D92 228°C / 442°F
TBN ASTM D2896
8.4 mg KOH/g

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Ou então um 10w60 Sn jaso ma2
Esse não deve afinar nem com o motor incendiando...

http://www.promundial.com.br/2818-oleo-motul-7100-10w60-4t/p

- - - Updated - - -

Mas olha o precinho, 90 reais o litro...

Vulcan
15-10-17, 09:54
achei também isso aqui http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2017/04/o-video-russo-sobre-oleos-sinteticos-5w.html falando sobre rótulo falso de óleo definido só pra vender.
continuo as pesquisas...

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(...)
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Ou então um 10w60 Sn jaso ma2
Esse não deve afinar nem com o motor incendiando...

http://www.promundial.com.br/2818-oleo-motul-7100-10w60-4t/p

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Mas olha o precinho, 90 reais o litro...

auheuahushreuahsuheuahsueh

pra quem ia pagar 90 paus em 200 ml de militec, não parece TÃO caro, só parece um pouco duvidoso (um pouco).

andersonpg
15-10-17, 10:31
achei também isso aqui http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2017/04/o-video-russo-sobre-oleos-sinteticos-5w.html falando sobre rótulo falso de óleo definido só pra vender.
continuo as pesquisas...

- - - Updated - - -



auheuahushreuahsuheuahsueh

pra quem ia pagar 90 paus em 200 ml de militec, não parece TÃO caro, só parece um pouco duvidoso (um pouco).

Mas não precisa comprar desse site, pode comprar em outro lugar...

Ctrl-Alt-Del
15-10-17, 11:07
Derson

Para lubrificar buchas de suspensão a melhor graxa que encontrei é graxa para juntas homocinéticas. Essa graxa parece quiabo.

Ela é uma graxa de sabão de lítio com moly. Em mecânicas às vezes eles têm sobrando saquinhos fechados que costumam vir com a homocinética.

Vulcan
Um óleo que citei e eu uso é o Lubrax Top Turbo CI-4/SL 15W-40. Custa por volta de R$ 15/16. Na minha humilde opinião o motor gira melhor do que com os 15W-50 semi. Eu somente não uso no alto verão.

andersonpg
15-10-17, 20:06
Derson

Para lubrificar buchas de suspensão a melhor graxa que encontrei é graxa para juntas homocinéticas. Essa graxa parece quiabo.

Ela é uma graxa de sabão de lítio com moly. Em mecânicas às vezes eles têm sobrando saquinhos fechados que costumam vir com a homocinética.

Vulcan
Um óleo que citei e eu uso é o Lubrax Top Turbo CI-4/SL 15W-40. Custa por volta de R$ 15/16. Na minha humilde opinião o motor gira melhor do que com os 15W-50 semi. Eu somente não uso no alto verão.

Tô ligado, essa graxa vem junto com as coifas da homocinética. Em autopeças vende as bisnagas e é barato. Bem lembrado.

Vulcan, mas um óleo 10w50 Sn jaso ma2...
Existe alguma coisa melhor que isso hoje no mercado?

Vulcan
15-10-17, 21:42
Mas não precisa comprar desse site, pode comprar em outro lugar...

claro, aposto que meu vizinho (as lojas) tem esse óleo e quando eu perguntar "quanto é" ele vai responder "qual é sua moto?" auehauehauehauhe

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Tô ligado, essa graxa vem junto com as coifas da homocinética. Em autopeças vende as bisnagas e é barato. Bem lembrado.

Vulcan, mas um óleo 10w50 Sn jaso ma2...
Existe alguma coisa melhor que isso hoje no mercado?

por especificação do rotulo só o 10W60 que o rapaz comentou. fiquei bastante interessado no 10W50 SN de motos, tava revisando litragem de óleo da mirage (igual como fiz com a biz) e descobri que no motor vai um pouco menos de óleo doque diz no manual (sem trocar o filtro) e com um litro e poquinho (acho que uns 100 ml) enchi o óleo da mirage (enquanto na biz vai um pouco mais, 1 litro e uns 300). então acho que comprar 3 litros pra por nas duas e uma garrafa de litro pra completar no periódico deve ficar bom.

vou ver que encontro por aqui na semana e posto de volta. :)

andersonpg
18-10-17, 13:35
Na próxima troca vou colocar esse aqui na Fazer:

http://www.grandsmotos.com.br/produtos/0,37077_oleo-mobil-4t-semissintetico-10w40-1-litro

R$40,00

https://http2.mlstatic.com/filtro-de-oleo-kawasaki-ninja-300-oleo-mobil-marcio-motos-D_NQ_NP_593011-MLB20464896713_102015-F.jpg

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Ou pagar 10 reais a mais e colocar esse Motul que já é SM:

http://www.grandsmotos.com.br/produtos/0,37076_oleo-motul-5000-4t-semissintetico-10w40-1-litro
https://http2.mlstatic.com/4-litros-oleo-motul-5000-10w40-semi-sintetico-D_NQ_NP_783225-MLB25393834337_022017-O.jpg

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Apesar que pela tabela do ctrl+alt+del esses óleos que eu citei não são tão bons assim pra custarem o dobro do Mobil 20w50 que eu uso hoje e pago 15 reais.

Vulcan
20-10-17, 09:37
(...)
Apesar que pela tabela do ctrl+alt+del esses óleos que eu citei não são tão bons assim pra custarem o dobro do Mobil 20w50 que eu uso hoje e pago 15 reais.

e eu tenho que concordar, nunca vi um motul 15W50 SM apanhar tanto do 20W50 SL da mobil... acho que a SM não é tudo isso, mas o SN eu gostei.

Vulcan
21-10-17, 10:24
achei vários óleos novos nas lojas daqui, o que me chamou atenção foi esse mobil (semelhante ao melhor custo benefício da tabela do ctrl+alt+del), será que ele ta valendo mesmo? achei muito esquisito agora os fabricantes de óleo colocarem no rótulo a kilometragem pra troca em observação com o fabricante do veículo, ao meu entender o que vier primeiro vale pra troca. https://images.tcdn.com.br/img/img_prod/72579/2225_1_20161026110057.jpg

tambem li a embalagem do militec e tinha um aviso de formula exclusiva pro brasil (huehuehue). lembrei na hora do 'óleo de cobra'.

Ctrl-Alt-Del
21-10-17, 12:27
Esse óleo super moto mx 15W-50 da Mobil eu uso aqui entre dezembro e março.

O intervalo máximo de troca a adotar deve ser o recomendado no manual. Óleo de 1, 3, 5k e etc., é argumento de venda dos vendedores de óleo, mas isso não existe.

Vulcan
22-10-17, 11:04
(...) Óleo de 1, 3, 5k e etc., é argumento de venda dos vendedores de óleo, mas isso não existe.

isso que me chamou atenção, a malandragem dos lojistas infectou o rótulo dos produtos!

andersonpg
22-10-17, 18:20
isso que me chamou atenção, a malandragem dos lojistas infectou o rótulo dos produtos!

E tem gente que vai atrás... Como diria o Bezerra da Silva: Malandro é Malandro, mané é mané...

Acho que a maioria dos motoqueiros do Brasil se dão mal, põem dinheiro fora e etc.. pelo simples fato de não lerem o manual da motocicleta.

2weels
24-10-17, 12:09
Sacanagem mesmo... a vida do óleo não é só determinada por seu tipo, mas também pela arquitetura do motor. Tem moto que não tem filtro de óleo ( ex. C100 Biz ), só a peneira, ai tem que trocar com mais frequência mesmo, o óleo se contamina e não há meios para limpa-lo, pode colocar o melhor óleo do mundo. Tem moto que tem mancal de biela de rolamento, ai o oleo não importa tanto, mas tem moto que usa mancal hidrodinâmico, com bronzina, nesse um óleo errado pode fazer bastante estrago.

Davidson Braga
24-10-17, 15:18
Posso estar moendo o motor da minha pretinha, mas quando eu usava o 10w30 da Honda, eu trocava de 1k em 1k.
Daí comecei a usar o 20w50 Mobil e rodava 1,5k sempre... Aí quando eu trocava, sempre via que o óleo tava novo praticamente, estiquei para 2k. 2k o óleo continuava bom... Quando chegou em 3.8k ai sim vi o óleo mais queimado.
Voltei a utilizar o 10w30 Mobil e vou usar 4k com certeza. Não sei se dou sorte, ou o quê, mas meu óleo praticamente não abaixa. Se abaixar é coisa de 100ml quando chega em 3.5k rodados.
Vou seguir o manual da moto, como era pra eu sempre ter feito... Trocar de 4 em 4k ou de 6 em 6 meses, aquilo que ocorrer primeiro. Meu bolso e o meio ambiente agradecem.

Vulcan
24-10-17, 22:25
Posso estar moendo o motor da minha pretinha, mas quando eu usava o 10w30 da Honda, eu trocava de 1k em 1k.
Daí comecei a usar o 20w50 Mobil e rodava 1,5k sempre... Aí quando eu trocava, sempre via que o óleo tava novo praticamente, estiquei para 2k. 2k o óleo continuava bom... Quando chegou em 3.8k ai sim vi o óleo mais queimado.
Voltei a utilizar o 10w30 Mobil e vou usar 4k com certeza. Não sei se dou sorte, ou o quê, mas meu óleo praticamente não abaixa. Se abaixar é coisa de 100ml quando chega em 3.5k rodados.
Vou seguir o manual da moto, como era pra eu sempre ter feito... Trocar de 4 em 4k ou de 6 em 6 meses, aquilo que ocorrer primeiro. Meu bolso e o meio ambiente agradecem.

sua moto é refrigerada a ar? o que acha do 10W40 yamalube?

Davidson Braga
24-10-17, 22:35
sua moto é refrigerada a ar? o que acha do 10W40 yamalube?Não, ainda não utilizei esse óleo.
Já fazem uns 3 anos que uso somente óleo 20w50 Mobil na 150, semana retrasada que retornei e colocar o 10w30 nela.

Enviado de meu SM-G900M usando Tapatalk

mdorigon
27-10-17, 12:37
Adoro conversa sobre lubrificantes. Bem...militec acho meio fake. Não tem bissulfeto molibdênio como o molykote a2 tem. O molykote a2, ao contrario, ja usei em 4 motos diferentes minhas, usadas e zero km e nunca, nunca patinou embreagem (claro, pq a embreagem não é um disco com superficie de metal para o produto aderir e diminuir o atrito). Não tive problemas com meus motores. Usei em meus carros, e em um deles, o qual tive problema de falta de liquido no radiador, usando um oleo reforçado com molykote a2, impediu meu motor de travar. Existe muita lenda sobre oleo de motor. Ja usei lubrificantes de motor a diesel nas minhas motos...e não travou depois de uma ida e volta de jundiai/sp- brasilia/df - jundiai/sp. Troco oleo da minha gsr 150i com 5000 km junto com filtro e uso oleo elf 20w50 sl mineral sem dor de cabeça. Ja usei oleo 10w30 e 10w40 em outras motos que juravam só poder usar 20w50. Em fim... só não usei oleo de soja em meus motores kkkk
Quero dizer uma coisa pra quem quiser ler : Sua pequena 125/150/250/300cc pode usar um lubrificante de marca consagrada, mineral, 20w50 e api sl na maioria dos casos sem maiores problemas. Não sendo cupim de ferro e trocando na km certa, levando em conta se seu uso é severo e reduzindo o tempo/km para troca, vc vai estar podendo usar produtos em conta como um elf 20w50 sl, yamalube mineral sl 20w50, algum mobil 20w50 sl, castrol... todos esses oleos na casa de até 18 reais o litro sem neuras. Quer arriscar algo diferente, pode fazer tb, e acredite tem coisas que falam pra não fazer que são lendas urbanas, na pratica vc faz e não acontece nenhuma merda como pregam por ai.
Hoje em dia...ando no simples que nem eu disse ai em cima. Mas vou voltar a usar o molykote a2, apesar que ouvi dizer que não fazem mais o mesmo (triste)
E antes que falem do molykote a2, sim ja pesquisei, achei laudos de analise de lubrificantes usados feitos por empresas que usaram molykote a2 em suas maquinas (tipo frota de onibus, usinas de etanol entre outras) e as analises demonstram que o lubrificante com o molykote apresentou menos particulas metalicas proveniente do desgate gerado pelo atrito. Geralmente molykote e outros produtos da linha dele são usadas no setor industrial...se é usado é porque ajuda, mas claro... não faz milagre, tudo um dia acaba.

NiveaC
30-10-17, 12:35
sorry, devido ao tempo não li tudo mas vou deixar minha humilde contribuição.
Nunca havia usado nada do tipo, até que um dia, após muito ler sobre dentre outros motivos, comprei o militec-1 para usar com intuito de proteção mesmo (importante lembrar, ele não é aditivo, e sim um condicionador). Tenho uma duke 200, e elas já vem com computador de bordo, ou seja, já mostra consumo etc.

Pois bem, após fazer a aplicação da maneira correta e proporção indicada pelo fabricante (apenas no site encontra-se a proporção para motos q é de 50ml/L). E resumindo muito, a moto ficou mais econômica, não, não afrouxei a mão, já tinha rodado o suficiente pra saber exatamente quanto minha moto fazia aos 80, 110 e 130km/h, e sim, ficou mais econômica em todas velocidades. Não lembro de notar alteração na potência

Nota: por algum motivo desconhecido, agora ela gasta mais ao ligar a moto, porém menos ao rodar

Obs: como rodo muito, a economia é suficiente pra pagar não só o militec qnt a documentação anual da moto, então, sim, usarei sempre

Esse é um dos vídeos q assisti durante a época q estava pesquisando o assunto, podem criticar por ser do fabricante mas fica clara a alteração com e sem o produto.

https://www.youtube.com/watch?v=LlXHwEinv6s

Obs2: vi esse comentário num outro vídeo depois de ter instalado, e foi assim q conheci meu novo mecânico kk
"Gostaria de dizer que à quase um ano rodo com o militec-1 na minha SRAD750-98 e quando apliquei o produto, percebi uma melhora quase que imediata nas trocas de marcha. A redução de consumo veio após os primeiros 500km, porém, como não sou do tipo que "esguela" o motor não posso expressar o ganho de potência. Agora, falando como engenheiro mecânico, uma vês que você tem uma redução de atrito nas partes de contato, em uma máquina de fluxo, como num motor de combustão interna de ciclo Otto, significará que as peças estão se movendo mais livremente. Consequentemente elas irão se mover mais rápido, então o fluxo ira aumentar. Portanto, se temos aumento de fluxo, em uma máquina de fluxo, fatalmente teremos ganho de potencia no sistema. Não será expressivo na velocidade final, pois o sistema será limitado por outras razões, mas acredito que notaremos aumento de torque e o tempo/rendimento será aprimorado, Facto apresentar-se-a como cavalo vapor! Outro fato interessante é a resistência que o próprio óleo causa nas peças moveis. A viscosidade baixa, garante maior velocidade de escoamento e baixa aderência à superfície, já óleos mais viscosos, propiciam maior aderência à superfície e menor velocidade de escoamento. Com o militec atuando na superfície o gradiente laminar ficará mais homogênio. Assim o óleo mais viscoso consegue escoar com maior velocidade, sem perder a aderência! Um grande abraço, do fã de carteirinha!Glauco"

Ctrl-Alt-Del
30-10-17, 14:21
sorry, devido ao tempo não li tudo mas vou deixar minha humilde opinião ......

Se tu tiveste lido o tópico desde o início saberia que o dito produto é um snake oil, ou seja um promessa sem fundamento científico e provas cabais emitidas por entidades reguladoras, e de ensaios compilantes com a SAE, ASTM, API, ACEA, ILSAC ou ainda emitido por um laboratório de testes de renome. Porque nós países de origem um laudo fajuto num processo pode render dezenas ou centenas de milhões de dólares. Mas fórum é assim mesmo o cidadão vê um post, não lê e já manda a idéia.

Brasileiro é assim mesmo acredita mais no que ouve do que no bom senso para parar e pensar:

Se algo é tão bom como alguma propaganda disse que é, porque isto não é parte integrante de lubrificantes ainda que estes fossem os mais tops do mercado?

Há um médico psquico-terapeuta que atualmente estuda o comportamento humano. Ele têm como o corpus da pesquisa o do porquê pessoas compram coisas que prometem quase que milagres e as empresas que vendem chegam a ter lucro de 20 vezes sobre o produto que não faz absolutamente nada de efetivo.

É mais o menos como uma fé, como um dogma que fica arraigada no sistema de crenças da pessoa. O

NiveaC
30-10-17, 14:38
ñ sei quem vc é, mas definitivamente vc nao sabe quem eu sou, mas olha qnd entrei e quantas postagens tenho. E olha q tem uns 4 anos q só entro raramente (pq o fórum infelizmente "morreu" perto do q já foi)
eu não li pq não tive tempo mas tinha visto q o cara tinha desistido por conta de um ou dois comentários de pessoas q nunca experimentaram o condicionador.

O militec não faz parte simplesmente pq não é óleo, nem aditivo. Logo ele não pode ser laudado por uma empresa q lauda óleos. Eu tbm não acreditei em tudo que li, mas experimentei e digo q a diferença na economia, paga o produto e ainda sobra, não vou usar pq? pq o senhor, q nunca usou, está dizendo q não presta?


edit: alias, tua descrença e consequente desinteresse é tão grande q vc cita embreagem e todo mundo sabe q o militec não vai pra embreagem, logo não tem pq ter essa preocupação

Davidson Braga
30-10-17, 14:51
ñ sei quem vc é, mas definitivamente vc nao sabe quem eu sou, mas olha qnd entrei e quantas postagens tenho. E olha q tem uns 4 anos q só entro raramente (pq o fórum infelizmente "morreu" perto do q já foi)
eu não li pq não tive tempo mas tinha visto q o cara tinha desistido por conta de um ou dois comentários de pessoas q nunca experimentaram o condicionador.

O militec não faz parte simplesmente pq não é óleo, nem aditivo. Logo ele não pode ser laudado por uma empresa q lauda óleos. Eu tbm não acreditei em tudo que li, mas experimentei e digo q a diferença na economia, paga o produto e ainda sobra, não vou usar pq? pq o senhor, q nunca usou, está dizendo q não presta?


edit: alias, tua descrença e consequente desinteresse é tão grande q vc cita embreagem e todo mundo sabe q o militec não vai pra embreagem, logo não tem pq ter essa preocupação
Levando em consideração, que em motos de baixa cilindrada a embreagem é banho em óleo (tipo a minha CG), então o militec vai sim para embreagem. Infelizmente.

NiveaC
30-10-17, 14:56
meu deus gente, vcs sequer deram ao trabalho de saber como ele funciona.

resumidamente ele gruda no metal quente e não sai mais, por isso a aplicação deve ser feita no neutro e deixando a moto ligada por 20 minutos (pra atingir a temperatura necessário pra a reação ao metal quente), por isso que ele gera menos atrito no motor mas nada ocorre na embreagem.

Ctrl-Alt-Del
30-10-17, 14:56
Caro confrade,

Eu não sou e nem quero ser nada. Nem aqui ou em qualquer lugar.

Meu defeito é que sou graduado em química e estudo lubrificantes e aditivos faz um tempinho...

Voltando ao sistemas de crenças das pessoas. Ele é semelhante a uma religião ou ideologia. Quando algo ou alguém o questiona. A pessoa reage, porque como são coisas somente baseadas na fé, este fato lhe tira o chão.

Respire fundo que isto passa. Não é nada pessoal.

NiveaC
30-10-17, 15:26
vc que precisa respirar, foi só alguém falar bem q já veio insultando toda a população gratuitamente kk

eu era como vc, não acreditava, paguei pra ver e realmente, pelo menos pra economia, funciona, se funciona para o q promete q é a proteção, isso é mais hipotético pois pode nunca acontecer cuidando bem naturalmente.

E como disse, se espera q a jaso lhe venha dizer q presta, espera deitado, isso nunca vai acontecer pois militec NÃO É ÓLEO para ela certificar o produto

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alias, vc fica falando de religião mas o religioso parece q é vc, religioso que acredita em uma coisa (deus) e não questiona, pq alguém disse q tem q ser assim. Eu tive a atitude justamente oposta à religiosa, não acreditava e mesmo assim testei e mudei de opinião, não aceitei uma resposta sem prova, uma resposta por puro achismo

Ctrl-Alt-Del
30-10-17, 15:28
Boa sorte NiveaC.

Vulcan
31-10-17, 07:35
galera, só eu que comecei a pensar que esses aditivos afinam o óleo? por isso economiza combustível e melhora potência com motor quente e quando o motor está frio fica "preso" na partida?

ler a embalagem e ver composição "espessantes e aditivos" não me passa segurança nenhuma...

por favor fiquem frios, apenas compartilhem os relatos e experiências que realmente vai ser importante pra entendermos o que tem nessas garrafinhas de ouro (ou mel).

outro assunto: comecei a pensar em misturar o barhdal 50mil km mel de motor com óleo 140 pra usar na corrente de transmissão.

andersonpg
31-10-17, 09:41
Se tu tiveste lido o tópico desde o início saberia que o dito produto é um snake oil, ou seja um promessa sem fundamento científico e provas cabais emitidas por entidades reguladoras, e de ensaios compilantes com a SAE, ASTM, API, ACEA, ILSAC ou ainda emitido por um laboratório de testes de renome. Porque nós países de origem um laudo fajuto num processo pode render dezenas ou centenas de milhões de dólares. Mas fórum é assim mesmo o cidadão vê um post, não lê e já manda a idéia.

Brasileiro é assim mesmo acredita mais no que ouve do que no bom senso para parar e pensar:

Se algo é tão bom como alguma propaganda disse que é, porque isto não é parte integrante de lubrificantes ainda que estes fossem os mais tops do mercado?

Há um médico psquico-terapeuta que atualmente estuda o comportamento humano. Ele têm como o corpus da pesquisa o do porquê pessoas compram coisas que prometem quase que milagres e as empresas que vendem chegam a ter lucro de 20 vezes sobre o produto que não faz absolutamente nada de efetivo.

É mais o menos como uma fé, como um dogma que fica arraigada no sistema de crenças da pessoa. O


Famoso efeito placebo. Qualquer teste cientifico que não tenha um grupo placebo (que estão tomando comprimidos de farinha mas acham que estão tomando algum remédio) é descartado de qualquer estudo cientifico sério.

Lembra do caso dos remédios homeopáticos?

Existem documentários muito interessantes a repeito.

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galera, só eu que comecei a pensar que esses aditivos afinam o óleo? por isso economiza combustível e melhora potência com motor quente e quando o motor está frio fica "preso" na partida?

ler a embalagem e ver composição "espessantes e aditivos" não me passa segurança nenhuma...

por favor fiquem frios, apenas compartilhem os relatos e experiências que realmente vai ser importante pra entendermos o que tem nessas garrafinhas de ouro (ou mel).

outro assunto: comecei a pensar em misturar o barhdal 50mil km mel de motor com óleo 140 pra usar na corrente de transmissão.


Velho.... Sabe todos aqueles estudos americanos e aquele monte de artigo que eu mandei lá em cima?

Um deles, da própria Marinha americana, mostra que o Militec ajude a reduzir atrito e etc... Porém, como nem tudo na vida são flores, ele tiveram um problemas de corrosão com o tempo. Tanto que nem em armamento se utiliza mais...

Os caras viram que os americanos não são tão idiotas bem como o pessoal de países mais desenvolvidos e que sabem ler inglês, e vieram para a republica das bananas fazer Marketing e ganhar dinheiro.

Pra mim esse estudo está encerrado.

Já fizeram testes em dinamômetro, (nada de bundometro) não tenho o link nem a revista aonde eu vi os testes agora, e não teve diferença nenhuma em ganho de desempenho, ora, se reduz atrito, deveria aumentar potência ou torque.

Mas como bem disse o ctrl+alt+del. Isso é algo como crença, religião ou fé. Muita coisa a ciência ainda desconhece, mas o poder da mente é algo poderoso. Mas ai já entra em física quântica, paranormalidade, etc, e etc...

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Ah, e o lance do Bardahl na corrente.... Minha opinião é dinheiro botado fora. Mesmo que a moto fosse uma Hayabusa que uma relação custa mais de 2.000 Temers.

Óleo da corrente, eu lubrifico a minha toda semana, pois rodo 250km por semana. Um óleo 90 de câmbio já tem muito mais aditivos ep, antidesgaste e anticorrosivo do que uma corrente de moto precisa.
Importante mesmo é manter a corrente sempre limpa e lubrificada.
Eu não pego estradas de terra, mas toda a semana a corrente esta suja.

Eu uso o óleo 90 misturado com graxa, e te digo que a corrente faz menos barulho, suja menos e é mais fácil de lubrificar do que qualquer spray que já usei até hoje.
O spray grudava mais, mas também grudava muita sujeira e não lubrificava tão bem.
Ou seja, o mais barato as vezes é melhor.


Somos um país pobre, pessoas pobres. Eu não sou sovina, mas sou a favor de usar o dinheiro de forma eficiente.

Já disse, esse Bardahl é outro engodo. E oléo 140 com Bardahl vai ficar viscoso demais... Se não penetrar na corrente também não adianta. Pra isso você pode usar graxa.

Misture graxa com óleo 90 até chegar na consistência desejada, ou mesmo óleo 140 com graxa.

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E outra, falando de fé...

Vocês já viram como a igreja católica faz para comprovar um milagre?

mdorigon
31-10-17, 15:25
Outra coisa que gosto de topicos sobre oleo : sempre sai uma treta, mesmo que leve...sempre sai. Bem, quanto a embreagem das nossas motocas...repito : nenhum condicionador de metal vai fazer uma embreagem em otimo estado patinar. O condicionador de metal adere no metal...disco de embreagem não tem a superficie de metal, logo... ou sei la, os ceticos que não acreditam que os produtos funcionem acreditam que a embreagem patina pq ele realmente funciona até de mais, nunca entendi essa galera. Fato é que disco de embreagem não tem superficie de metal, portanto se funcionar tal condicionador de metal...não vai interferir nisso. Espero que as duvidas sobre embreagem estejam sanadas. Quanto ao militec, respeito quem usa e achou resultados, mas eu nunca quis usar porque realmente nunca achei nenhum material tecnico que nem o molykote a2. E sem falar que o molykote a2 é bem mais em conta, tem seus componentes ativos divulgados e reconhecidos para este tipo de aplicação. Mas...tem que ter uma coisa na cabeça : esses produtos, são mais uma maneira de impedir uma falha catastrofica numa falta de lubrificação. Eles devem desgastar menos o motor, sim...mas quem fica com uma moto a vida inteira e vai medir o quanto durou a mais usando esses produtos ? E tudo um dia acaba. Mas resumidamente, usei molykote a2 porque empresas e industrias usam, tanto ele, como a familia de produtos da dow corning http://www.dowcorning.com/content/iam/iamproducts/molykote.aspx .
Alias...lubrificantes de ponta ja tem ele na aditivação pelo que li em sites gringos sobre mecanica automotiva.
Agora dando um apoio a NiveaC : Existem muitas pessoas que gostam de ler artigos tecnicos, teoricos, mas nunca se arriscaram a colocar gasolina no posto de bandeira branca da vila dele, imaginem testar lubrificantes diferentes em seus motores. Não se atentam a entender como funciona uma embreagem de uma moto que nem as nossas mas querem por em duvida o que ela testou na pratica e tem como resultado diario dela. Acho que é legal buscar informação antes de fazer qq coisa... mas as vezes é bom se levantar da cadeira e testar algumas coisas diferentes e não só ficar duvidando do resultados dos outros. Dou valor a pessoas que nem a NiveaC que apesar de usar um produto que eu não simpatizo, fez o teste e tem um resultado pratico e não ficou alienada a informações de mecanicos de teclado e leitores de rotulos de prateleiras de autopeças/motopeças. A vida é assim. Eu também acreditava que moto só podia usar oleo de moto e que se usasse outro tipo de coisa nem do lugar ia sair e que iria gastar milhares de reais refazendo meu motor. Um dia botei fé em relatos de varias pessoas e fiz um teste e estou vivo e alguns milhares de reais a mais no bolso pq aprendi a economizar com lubrificantes nos meus veiculos. Nada contra a receita do manual...é que nem eu disse noutro dia...segue o basico que vc não vai ter problema. Mas tem coisas a serem exploradas que podem ter retornos mais interessantes.

Ctrl-Alt-Del
31-10-17, 19:06
Saudações MDORIGON

Meu pai é de Jundiaí, ele nasceu na Vila Rami perto da Cica, Jundiaí não é minha cidade natal mas está em meu coração.

Agora vamos voltar à vaca quente. Concordo contigo existem muitas lendas e muito achismo também em se tratando de óleos lubrificantes. Também há muita manipulação dos marqueteiros de algumas corporações, para criarem uma percepção de valor e uma expectativa na mente dos consumidores. De que um produto quase mágico irá fazer algo ficar muito melhor. Alguns deles usam de sofismos em retóricas para persuadir a que se acredite no que eles desejam.

Como diria Jack o estripador vamos por partes. Para esclarecer algumas deduções que não tem base nas ciências exatas a saber, na física, química, físico-química e nas aplicações dela na tecnologia que também inclui o estudo da tribologia de materiais e peças envolvidas.

Vamos começar a dirimir alguns pontos. Porém há outros pontos equivocados.


Silogismo* – O moly (MoS2) não adere nos discos de embreagem porque eles não são metálicos.
*silogismo é uma falácia cometida de boa fé.



Bem...militec acho meio fake. Não tem bissulfeto molibdênio como o molykote a2 tem. O molykote a2, ao contrario, ja usei em 4 motos diferentes minhas, usadas e zero km e nunca, nunca patinou embreagem (claro, pq a embreagem não é um disco com superficie de metal para o produto aderir e diminuir o atrito).


Desconstrução da dedução (silogismo)

Por que a dedução acima é inválida e ou falsa?

Porque as moléculas de moly (dissulfeto de molibdênio) aderem tanto às superfícies "não metálicas" dos discos de embreagem quanto em superfícies metálicas dos discos separadores ou qualquer outro componente metálico do motor em contato com as moléculas dele.

Explicação: Para efeito de modificação de atrito (redução de atrito só para entender) tanto faz se o moly (MoS2) estiver presente entre uma interface metálica ou entre uma sintética (discos de embreagem) ou uma combinação entre ambas (discos de resina com separadores metálicos). Porque o moly de fato não reage no nível intra molecular e atômico, ele simplesmente adere à todas as superfícies. Ou seja, não reage quimicamente de forma seletiva com as superfícies, ele apenas "adere à todas as superfícies". Ele atua basicamente através de forças de Van Der Waals formando camadas de moléculas planares que deslizam umas sobre as outras quando em contato com superfícies.

Na prática pense em você pisando numa casca de banana que não viu no chão. Enquanto você está jogando futebol de salão no momento que levanta a cabeça para mirar para o gol. Vai escorregar de qualquer jeito seja lá qual for o tipo de revestimento que o chão da quadra possua.

Este fenômeno de formação de filmes lubrificantes contendo moly já foi exaustivamente estudado e é consenso dentro e fora da indústria de lubrificantes. Há várias publicações e bibliografia extensa sobre este assunto. Consenso que transcende às palavras de efeito de marqueteiros, argumentos e conclusões colocadas em fóruns por pessoas persuadidas por propagandas com belos jogos de palavras. Ou ainda, de deduções baseadas em simples afirmativas para criar um retórica que de fato é uma falácia ou silogismo.

O moly não combina com aplicações que demandam atrito por contato sobre pressão que é o caso da embreagem.
Este fato é notório e de domínio público, presente na literatura acadêmica, publicações técnicas e em Abstracts relativamente antigos e em periódicos especializados fora do Brasil. Se você crê do contrário, desejo lhe boa sorte, creia com muita fé, a sorte tem lhe ajudado com certeza com os motores das tuas motos. Mas ela irá acabar cedo ou tarde.

Notem que, não há nada contra o moly desde que este seja usado no lugar e na aplicação adequada, muito pelo contrário. Só não é um composto benéfico para as embreagens banhadas no óleo que contenha ele em níveis tão pequenos que não vou dizer nem quanto para não inventarem e depois dar m.... da.

Curiosamente e não por coincidência porque verifiquei, o único país no mundo onde a Down Corning comercializa o dito A2 é no Brasil. Porque brasileiro acredita em qualquer coisa que disserem que seja um aditivo, condicionador ou pózinho de Pirlimpimpim que o valha, para melhorar alguma coisa. Mas ela teve no passado outras fórmulas com moly até que boas, em carros eu usei como já citei láá no começo.

Inclusive há no mercado por exemplo, excelentes graxas com adição de moly que eu utilizo como está registrado neste mesmo post criado pelo Vulcan. Graxas do tipo que podem ser compradas sob várias marcadas de fabricantes diferentes.

O moly (MoS2) na forma de aditivo usado em formulações balanceadas de lubrificantes é conhecido desde a época da 1ª guerra mundial. Contudo, o moly em uma formulação somente tem sinergia quando estiver dentro de uma formulação que esteja equilibrada pelo balanceamento físico-quimico do conjunto de compostos que um lubrificante contenha. Ele não é nenhuma novidade para os químicos e a indústria de lubrificantes. O moly é um poderoso “modificador de atrito” que teve seu estudo na tribologia já exaurido. Um dos compostos orgânicos de molibdênio (MoTDC) é largamente usado na indústria de lubrificantes para motores de AUTOMÓVEIS nos óleos de motores chamados de “energy conserving” ou resource conserving.

Fato este sobre o qual também discutimos, basta ler a linha de mensagens. A maioria esmagadora dos óleos 10W-30 ou mais finos oriundos de fabricantes respeitáveis como Petrobras, Ipiranga, Exxon (Mobil), Chevron (Havoline Texaco), Ashland (Valvoline) e Motul para citar as primeiras mais confiáveis. Contém uma pequena adição de moly (MoTDC) em ppm (partes por milhão) para melhorar a eficiência de motores que “não” compartilham o mesmo óleo com embreagem. Ou seja, para motores das últimas gerações de automóveis. Contudo não são adequados para motores de cárter único como são os da maioria das motocicletas.

Espero ter contribuído para clarear a questão de mecanismos de aderência do dissulfeto de molibdênio
(MoS2, moly) dentro do escopo da tribologia aplicada aos lubrificantes.

Ctrl-Alt-Del
31-10-17, 19:40
Esta msg aqui é somente para melhorar a visualização da anterior.

Vulcan
31-10-17, 22:45
(...)
Ah, e o lance do Bardahl na corrente.... Minha opinião é dinheiro botado fora. Mesmo que a moto fosse uma Hayabusa que uma relação custa mais de 2.000 Temers.

Óleo da corrente, eu lubrifico a minha toda semana, pois rodo 250km por semana. Um óleo 90 de câmbio já tem muito mais aditivos ep, antidesgaste e anticorrosivo do que uma corrente de moto precisa.
Importante mesmo é manter a corrente sempre limpa e lubrificada.
Eu não pego estradas de terra, mas toda a semana a corrente esta suja.

Eu uso o óleo 90 misturado com graxa, e te digo que a corrente faz menos barulho, suja menos e é mais fácil de lubrificar do que qualquer spray que já usei até hoje.
O spray grudava mais, mas também grudava muita sujeira e não lubrificava tão bem.
Ou seja, o mais barato as vezes é melhor.


Somos um país pobre, pessoas pobres. Eu não sou sovina, mas sou a favor de usar o dinheiro de forma eficiente.

Já disse, esse Bardahl é outro engodo. E oléo 140 com Bardahl vai ficar viscoso demais... Se não penetrar na corrente também não adianta. Pra isso você pode usar graxa.

Misture graxa com óleo 90 até chegar na consistência desejada, ou mesmo óleo 140 com graxa.
(...)

o pessoal do topico ta meio emputecido mas é esse tipo de relato que achei significativo. :)

mdorigon
01-11-17, 08:23
Saudações MDORIGON

Meu pai é de Jundiaí, ele nasceu na Vila Rami perto da Cica, Jundiaí não é minha cidade natal mas está em meu coração.

Agora vamos voltar à vaca quente. Concordo contigo existem muitas lendas e muito achismo também em se tratando de óleos lubrificantes. Também há muita manipulação dos marqueteiros de algumas corporações, para criarem uma percepção de valor e uma expectativa na mente dos consumidores. De que um produto quase mágico irá fazer algo ficar muito melhor. Alguns deles usam de sofismos em retóricas para persuadir a que se acredite no que eles desejam.

Como diria Jack o estripador vamos por partes. Para esclarecer algumas deduções que não tem base nas ciências exatas a saber, na física, química, físico-química e nas aplicações dela na tecnologia que também inclui o estudo da tribologia de materiais e peças envolvidas.

Vamos começar a dirimir alguns pontos. Porém há outros pontos equivocados.


Silogismo* – O moly (MoS2) não adere nos discos de embreagem porque eles não são metálicos.
*silogismo é uma falácia cometida de boa fé.





Desconstrução da dedução (silogismo)

Por que a dedução acima é inválida e ou falsa?

Porque as moléculas de moly (dissulfeto de molibdênio) aderem tanto às superfícies "não metálicas" dos discos de embreagem quanto em superfícies metálicas dos discos separadores ou qualquer outro componente metálico do motor em contato com as moléculas dele.

Explicação: Para efeito de modificação de atrito (redução de atrito só para entender) tanto faz se o moly (MoS2) estiver presente entre uma interface metálica ou entre uma sintética (discos de embreagem) ou uma combinação entre ambas (discos de resina com separadores metálicos). Porque o moly de fato não reage no nível intra molecular e atômico, ele simplesmente adere à todas as superfícies. Ou seja, não reage quimicamente de forma seletiva com as superfícies, ele apenas "adere à todas as superfícies". Ele atua basicamente através de forças de Van Der Waals formando camadas de moléculas planares que deslizam umas sobre as outras quando em contato com superfícies.

Na prática pense em você pisando numa casca de banana que não viu no chão. Enquanto você está jogando futebol de salão no momento que levanta a cabeça para mirar para o gol. Vai escorregar de qualquer jeito seja lá qual for o tipo de revestimento que o chão da quadra possua.

Este fenômeno de formação de filmes lubrificantes contendo moly já foi exaustivamente estudado e é consenso dentro e fora da indústria de lubrificantes. Há várias publicações e bibliografia extensa sobre este assunto. Consenso que transcende às palavras de efeito de marqueteiros, argumentos e conclusões colocadas em fóruns por pessoas persuadidas por propagandas com belos jogos de palavras. Ou ainda, de deduções baseadas em simples afirmativas para criar um retórica que de fato é uma falácia ou silogismo.

O moly não combina com aplicações que demandam atrito por contato sobre pressão que é o caso da embreagem.
Este fato é notório e de domínio público, presente na literatura acadêmica, publicações técnicas e em Abstracts relativamente antigos e em periódicos especializados fora do Brasil. Se você crê do contrário, desejo lhe boa sorte, creia com muita fé, a sorte tem lhe ajudado com certeza com os motores das tuas motos. Mas ela irá acabar cedo ou tarde.

Notem que, não há nada contra o moly desde que este seja usado no lugar e na aplicação adequada, muito pelo contrário. Só não é um composto benéfico para as embreagens banhadas no óleo que contenha ele em níveis tão pequenos que não vou dizer nem quanto para não inventarem e depois dar m.... da.

Curiosamente e não por coincidência porque verifiquei, o único país no mundo onde a Down Corning comercializa o dito A2 é no Brasil. Porque brasileiro acredita em qualquer coisa que disserem que seja um aditivo, condicionador ou pózinho de Pirlimpimpim que o valha, para melhorar alguma coisa. Mas ela teve no passado outras fórmulas com moly até que boas, em carros eu usei como já citei láá no começo.

Inclusive há no mercado por exemplo, excelentes graxas com adição de moly que eu utilizo como está registrado neste mesmo post criado pelo Vulcan. Graxas do tipo que podem ser compradas sob várias marcadas de fabricantes diferentes.

O moly (MoS2) na forma de aditivo usado em formulações balanceadas de lubrificantes é conhecido desde a época da 1ª guerra mundial. Contudo, o moly em uma formulação somente tem sinergia quando estiver dentro de uma formulação que esteja equilibrada pelo balanceamento físico-quimico do conjunto de compostos que um lubrificante contenha. Ele não é nenhuma novidade para os químicos e a indústria de lubrificantes. O moly é um poderoso “modificador de atrito” que teve seu estudo na tribologia já exaurido. É um composto largamente usado na indústria de lubrificantes para motores de AUTOMÓVEIS nos óleos de motores chamados de “energy conserving” ou resource conserving.

Fato este sobre o qual também discutimos, basta ler a linha de mensagens. A maioria esmagadora dos óleos 10W-30 ou mais finos oriundos de fabricantes respeitáveis como Petrobras, Ipiranga, Exxon (Mobil), Chevron (Havoline Texaco), Ashland (Valvoline) e Motul para citar as primeiras mais confiáveis. Contém uma pequena adição de moly em ppm (partes por milhão) para melhorar a eficiência de motores que “não” compartilham o mesmo óleo com embreagem. Ou seja, para motores das últimas gerações de automóveis. Contudo não são adequados para motores de cárter único como são os da maioria das motocicletas.

Espero ter contribuído para clarear a questão de mecanismos de aderência do dissulfeto de molibdênio
(MoS2, moly) dentro do escopo da tribologia aplicada aos lubrificantes.

Opa, que legal saber que seu pai habitou por aqui. Saudosa epoca mesmo da Cica produzindo por aqui... Jundiai ja foi um lugar mais interessante, mas é assim mesmo, tudo um dia acaba, tudo um dia muda, tudo um dia se transforma. Mande lembranças jundiaienses para ele.

Realmente o moly esta presente em muitos produtos diferentes. Bem Crtl-Alt-Del, entendo que voce tenha desconfiança do molykote a2. Mas como eu disse... um dia eu fui, comprei um frasco, usei a dosagem certa e tive experiencia positiva. Não andei 1000 km... posso por na conta ai uns 70 mil km só nas motos. Ta,bém tive a experiencia de uma falha grave no sistema de arrefecimento do meu carro...acredite fiz a luz de oleo acender e rodei varios km ainda até um local onde desse para parar seguramente. E como eu disse...diferente do militec, se alguem quiser pesquisar, achará laudos de laboratorio com analises de lubrificantes de frotas, de maquinas agricolas, entre outras aplicações aonde usaram o molykote a2 e compararam resultados com maquinas sem o mesmo. Eu ja achei.
Respeito quem não quer usar... mas afirmo de novo : embreagem não patina por usar esses produtos, pelo menos o molykote a2 sei que não patina por experiencia propria. Os discos de embreagem possuem revestimentos orgânicos constituídos basicamente de fibras estruturais impregnadas com soluções de resina sintética, borracha, cargas orgânicas e minerais. Até onde sei...o principio do molykote é em superficies metalicas mesmo. Mas ai...vamos entrar em uma discussão que vc tem a sua opinião e eu a a minha e vamos ficar horas debatendo sem convencer um ao outro. Por isso digo que testar e ver os resultados ainda é a melhor conclusão para cada um. Eu testei e sei os meus resultados na pratica.

XING LING
02-11-17, 18:21
Estava pensando outro dia, tem gente que troca óleo com 1.000km, outros 3.000 e outros 5.000km!!

Todos sabem que o óleo tem que ficar em uma certa temperatura para sua total eficiência, quem liga a moto ou o carro e anda apenas alguns quilômetros ou minutos, o motor sempre não está em sua temperatura normal de trabalho e nem o óleo, chamam de "modo severo de uso! Já uma moto que só roda em rodovias e em grande trechos o motor trabalha em seu maior tempo em temperatura ideal, a maioria das motos são refrigeradas a ar, menos desgaste de embreagem e engates e etc!!

Agora se vc levar em consideração o tempo que o motor está funcionando, um óleo em um motor que só roda na estrada, dura muito mais que em um motor de uso severo dentro da cidade né?

Porque se a moto na rodovia tiver uma velocidade média de 80km/h e rodar um trecho de 80km, o óleo lubrificou o motor durante 80 km durante 1 hora apenas, e em condições ideias, agora um motor dentro da cidade que roda em uso severo e tem uma velocidade média de 20 km/h ( muitos faróis, trânsitos e etc) teria que lubrificar 4 horas (4x mais) para rodar o mesmo trecho, e em uso severo, isto não levando regime de rotação claro!!

Então este negócio de o cara rodar 4.000km para trocar o óleo, e vir gente dizendo que o cara vai estragar seu motor, primeiro tem que levar em consideração que modo e trechos que o cara anda em sua moto!!

Empilhadeiras por exemplo usam horas para sua trocas de óleo e não quilômetros, porque elas ficam muito tempo paradas com o motor ligado, o óleo está trabalhando, mas o odômetro não está girando!!

Meu carro por exemplo o painel mostra velocidade média de 20km/h, ando dentro de bairros e muitas vezes o ponteiro de temperatura nem mexeu e já tenho que desligar o motor, para depois voltar depois de um tempo e sair de novo com o motor gelado, o meu se não me engano fala para trocar o óleo em uso severo com 10.000km e em uso normal 20.000km!!

Mas meu caso para eu rodar 10.000km meu motor ficou trabalhando 500 horas, sendo que um veículo em estrada em uma velocidade média de 80 km/h ( as vezes até maior), neste tempo teria rodado 40.000km, em velocidade média de 100km/h, rodaria 50.000km, e eu troco em apenas 10.000km!!!

No caso como moto pega menos trânsito, a diferença é menor claro, mas mesmo assim é bastante diferença!!!

Vulcan
03-11-17, 08:54
Estava pensando outro dia, tem gente que troca óleo com 1.000km, outros 3.000 e outros 5.000km!!

Todos sabem que o óleo tem que ficar em uma certa temperatura para sua total eficiência, quem liga a moto ou o carro e anda apenas alguns quilômetros ou minutos, o motor sempre não está em sua temperatura normal de trabalho e nem o óleo, chamam de "modo severo de uso! Já uma moto que só roda em rodovias e em grande trechos o motor trabalha em seu maior tempo em temperatura ideal, a maioria das motos são refrigeradas a ar, menos desgaste de embreagem e engates e etc!!

Agora se vc levar em consideração o tempo que o motor está funcionando, um óleo em um motor que só roda na estrada, dura muito mais que em um motor de uso severo dentro da cidade né?

Porque se a moto na rodovia tiver uma velocidade média de 80km/h e rodar um trecho de 80km, o óleo lubrificou o motor durante 80 km durante 1 hora apenas, e em condições ideias, agora um motor dentro da cidade que roda em uso severo e tem uma velocidade média de 20 km/h ( muitos faróis, trânsitos e etc) teria que lubrificar 4 horas (4x mais) para rodar o mesmo trecho, e em uso severo, isto não levando regime de rotação claro!!

Então este negócio de o cara rodar 4.000km para trocar o óleo, e vir gente dizendo que o cara vai estragar seu motor, primeiro tem que levar em consideração que modo e trechos que o cara anda em sua moto!!

Empilhadeiras por exemplo usam horas para sua trocas de óleo e não quilômetros, porque elas ficam muito tempo paradas com o motor ligado, o óleo está trabalhando, mas o odômetro não está girando!!

Meu carro por exemplo o painel mostra velocidade média de 20km/h, ando dentro de bairros e muitas vezes o ponteiro de temperatura nem mexeu e já tenho que desligar o motor, para depois voltar depois de um tempo e sair de novo com o motor gelado, o meu se não me engano fala para trocar o óleo em uso severo com 10.000km e em uso normal 20.000km!!

Mas meu caso para eu rodar 10.000km meu motor ficou trabalhando 500 horas, sendo que um veículo em estrada em uma velocidade média de 80 km/h ( as vezes até maior), neste tempo teria rodado 40.000km, em velocidade média de 100km/h, rodaria 50.000km, e eu troco em apenas 10.000km!!!

No caso como moto pega menos trânsito, a diferença é menor claro, mas mesmo assim é bastante diferença!!!

http://4.bp.blogspot.com/-Ulw2r3Lxcqs/UopxJGTsaII/AAAAAAAAhQY/KoC6RWJIdP8/s1600/voc%C3%AA+n%C3%A3o+merece+s%C3%B3+palmas+mas+o+toc antins+inteiro.jpg
provavelmente um esclarecimento da maior diferença de uso e resultado mais significativo que temos aqui.

Ctrl-Alt-Del
05-11-17, 15:28
Estava pensando outro dia...


Suas colocações fazem todo sentido para mim. A quilometragem percorrida entre trocas de óleo de motor é somente um dos critérios importantes. O qual se adotou a partir do momento que os veículos passaram a ter hodômetro.

Atualmente muitos automóveis possuem um sistema de monitoramento da vida útil do óleo do motor. O qual avisa quando chegou o momento de trocá-lo. Esse sistema não é apenas dependente da quilometragem percorrida entre trocas de óleo.

Esse tipo de sistema por meio de sensores no motor monitora a temperatura de trabalho, as rotações do motor e o tempo total em horas de operação dele após a última troca de óleo. E envia os dados para o computador do veículo. O qual a partir dos cálculos de um algoritmo matemático prevê com antecedência e avisa que o óleo está degradando e deverá ser trocado em breve.

Mas notem que um sistema de monitoramento deste tipo não pode analisar a formulação de um óleo. Ele parte do princípio que o óleo em uso seria o previsto na recomendação preconizada no manual do veículo. Mas se um cidadão por exemplo, adicionar qualquer que seja o aditivo no óleo do motor – fato que nenhum fabricante de veículo recomenda – não se pode prever o impacto que este dito aditivo poderá resultar no equilíbrio físico-químico e químico do óleo.

Porque todo óleo de motor possui um pacote de aditivos. Os aditivos são vários compostos que atuam de forma sinérgica. Isto é, são vários compostos que atuam em conjunto para se obter um resultado. O corre que alguns compostos são antagônicos entre eles. Por esta razão durante o desenvolvimento do óleo os químicos formuladores fazem o balanceamento da formulação para evitar este antagonismo.

Mas o vendedor do dito aditivo não pode prever exatamente qual foi o pacote de aditivos que foi usado em um dado óleo. Contudo quando se adiciona esse aditivo não é possível prever a interação entre o pacote de aditivos e o novo aditivo. Isto quer dizer que o resultado final tanto pode ser pior ou melhor; porque este novo aditivo pode agir como um agente antagônico e resultar numa degradação mais rápida do óleo.

Davidson Braga
06-11-17, 13:17
Galera, tô vendo esse assunto de óleos... Olhem o que achei: http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2015/07/asneiras-e-um-video-definitivo-sobre.html
Isso realmente procede?
Pelo que entendi, o manual diz ser 1L de óleo. CASO seja feita a desmontagem do motor, usar 1.2L... OK.
Mas, após a troca de óleo, com a moto nivelada e você fazer o procedimento correto (funcionar a moto por 3 a 5 minutos) e medir, você verá que o óleo está um pouco abaixo do nivel máximo. No caso exigindo que seja completado.
Faz algum sentido para os senhores?

Vulcan
06-11-17, 21:36
Galera, tô vendo esse assunto de óleos... Olhem o que achei: http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2015/07/asneiras-e-um-video-definitivo-sobre.html
Isso realmente procede?
Pelo que entendi, o manual diz ser 1L de óleo. CASO seja feita a desmontagem do motor, usar 1.2L... OK.
Mas, após a troca de óleo, com a moto nivelada e você fazer o procedimento correto (funcionar a moto por 3 a 5 minutos) e medir, você verá que o óleo está um pouco abaixo do nivel máximo. No caso exigindo que seja completado.
Faz algum sentido para os senhores?

sim, é bem isso mesmo. acontece com a maioria da motos por recomendação do manual, um detalhe é que na minha mirage (nos testes ate o momento) o óleo fica no máximo e na minha (ex) biz o óleo ficava no mínimo (normal).

Davidson Braga
06-11-17, 21:39
sim, é bem isso mesmo. acontece com a maioria da motos por recomendação do manual, um detalhe é que na minha mirage (nos testes ate o momento) o óleo fica no máximo e na minha (ex) biz o óleo ficava no mínimo (normal).
Foi trocado o óleo da minha 150 semana passada e medindo conforme o manual pede (funcionando a moto por 3 a 5 minutos) o óleo ficou no meio da vareta. No caso, terei que completar com cerca de 200ML a mais.
A um tempo atrás, estavam distribuindo na honda um panfleto dizendo que no motor da CG 150 era 1,2L de óleo.
http://2.bp.blogspot.com/-7DtApxscRjg/UoJZBuizbwI/AAAAAAAAAw0/b8A2YQj9WQ4/s640/manual+4.JPG
Amanhã com certeza vou passar na oficina e comprar mais um pouco de óleo para completar, conforme indicação do manual.
Nunca havia me atentado a isso, e fazia a medição com motor frio.

Ctrl-Alt-Del
07-11-17, 01:16
sim, é bem isso mesmo. acontece com a maioria da motos por recomendação do manual, um detalhe é que na minha mirage (nos testes ate o momento) o óleo fica no máximo e na minha (ex) biz o óleo ficava no mínimo (normal).

Perfeita a observação.




Galera, tô vendo esse assunto de óleos... Olhem o que achei: http://minhaprimeiramoto.blogspot.com.br/2015/07/asneiras-e-um-video-definitivo-sobre.html
Isso realmente procede?...

Faz algum sentido para os senhores?


Davidson

O assunto é relativamente simples!


No caso do método correto da medição do nível do óleo de motor. Cada modelo de veículo deve ter o respectivo manual consultado. Não arrisque adotar uma regra geral para todos, tenha sempre a certeza da maneira correta de proceder com o modelo da “tua” motocicleta. .


Com relação ao nível ideal de óleo para um motor. Repito novamente, o que manda é o volume de óleo que o manual preconiza quando da troca, é simples assim, não são necessárias tantas retóricas e longos textos para algo assim básico.


Há casos em que o volume recomendado quando medido na vareta ou visor conforme o manual do respectivo modelo instrui, isto é o nível do óleo. Aparece no meio entre mínimo e máximo. Mas para outros modelos o nível se mostra quase no máximo ao se adicionar o volume especificado. Portanto, isto não é um ponto para se fazer apologia.


Contudo é interessante e recomendável que o nível seja mantido próximo do limite superior – mas nunca acima – da vareta ou visor principalmente em motores com o reservatório (cárter) pequeno como são das motos de baixa cilindrada arrefecidas por refrigeração natural – a ar.


Esta é uma prática que eu inclusive adotei de longa data para as pequenas. Porque uma das funções principais de um lubrificante de motor é de também trocar calor com o exterior. Ou seja, resfriar o sistema. Se for possível adicionar mais óleo de motor que o especificado no “manual”, desde que dentro do limite máximo permitido, tanto melhor ora bolas.
Essa prática permite manter uma boa margem de segurança para o nível do óleo. Principalmente quando se exige do motor altas rotações em estradas por períodos maiores que 5 minutos para motores pequenos do tipo 125 a 250cc.

E finalmente, conferir o nível e completar sempre que necessário for. Para quem usa estas motos pequenas dentro da proposta para a qual elas foram concebidas. Ou seja, para serem veículos utilitários essencialmente para uso urbano. Verificar o nível do óleo do motor semanalmente está ótimo.

Mas se o sujeito é um cupim de ferro, vive de cabo enrolado e trafega em estradas sempre acima de 80 km/h por mais de 5 minutos a cada percurso. Então recomendo com força conferir o nível a cada intervalo entre 100 e 120 km rodados e completar com frequência porque o óleo irá baixar e rápido.

Tenham em mente a primeira regra sagrada (putz forcei) para qualquer motor de combustão interna, porque a negligência dela é risco de vida (que mané risco de morte) para motores.
Não importa se o óleo for novo, velho, vencido, fino, grosso, bom, ruim, recomendado ou não e etc. e tal.


“Óleo nunca pode faltar no motor, se estiver beliscando o nível mínimo você já está na emergência.”


E tenho dito.


__________________________________________________


Eu gostaria de fazer comentários um tanto ácidos porém entendo oportunos.

A Internet mudou a nossa forma de se relacionar com o mundo. Hoje com ela o acesso à informação é rápido. Todavia, a qualidade e confiabilidade das informações que acessamos agora devem passar primeiro por uma análise crítica. Porque hoje qualquer um facilmente pode escrever sobre o que quiser conhecendo ou não bem sobre um assunto.


Procure fontes que mostraram ao longo de anos e décadas conhecimento, experiência e reconhecimento pelo conjunto da obra. Revistas especializadas como 2 Rodas, as matérias da Motonline, Best Riders e às vezes da Motociclismo.


Jornalistas que conquistaram meu respeito são Roberto Agresti e Tite Simões. Os quais são imparciais, conhecem realmente sobre o que escrevem, tem uma abordagem clara e objetiva e um papo reto.


O blog em questão possui qualidades e têm na maior parte dele conteúdo razoável e útil. Contudo, em vários assuntos que abordam nota-se que se usa a técnica de criar alguma polêmica. Aparentam ser adeptos da teoria da conspiração universal (maiores detalhes consultar o Wikipedia da vida).


Por vezes ao começar a ler algo do blog desisti, pois tive a impressão de estar ouvindo um discurso de sindicalista da filiado à CUT ou PT dos anos 80. Se colocando como o defensor dos fracos, oprimidos, pouco informados ou inexperientes. Contra uma forma da teoria da conspiração onde montadoras fazem força para nos explorarem, manuais que são deliberadamente preparados por engenheiros ineptos ou malévolos por vezes para nos prejudicar e prejudicar a imagem delas também.


Depois dessa abordagem sensacionalista apresentam argumentos para recomendar a solução correta. Eles têm até uma boa técnica de retórica para persuadir e angariar seguidores.


Melhor do que seguir alguns tipos de conselhos deste tipo e a partir de uma abordagem no estilo “vamus a lutcha cumpanheiros!”


Seria você mesmo formar tua própria opinião, consultando você mesmo os manuais de cada moto ou veículo que tiveres e tirar você mesmo tuas próprias conclusões. Quanto aos lubrificantes e métodos de medição este blog que citaste, parece ter alguma espécie de fetiche com essas coisas ou talvez algum trauma de infância mal resolvido. Ou porque o assunto lubrificantes é um campo fértil para o estilo polemizador deles. O que permitiria aumentar o número de acessos e número de seguidores que podem ter ou não tendência para escravidão mental.

Davidson Braga
07-11-17, 08:19
Perfeita a observação.






Davidson

O assunto é relativamente simples!


No caso do método correto da medição do nível do óleo de motor. Cada modelo de veículo deve ter o respectivo manual consultado. Não arrisque adotar uma regra geral para todos, tenha sempre a certeza da maneira correta de proceder com o modelo da “tua” motocicleta. .


Com relação ao nível ideal de óleo para um motor. Repito novamente, o que manda é o volume de óleo que o manual preconiza quando da troca, é simples assim, não são necessárias tantas retóricas e longos textos para algo assim básico.


Há casos em que o volume recomendado quando medido na vareta ou visor conforme o manual do respectivo modelo instrui, isto é o nível do óleo. Aparece no meio entre mínimo e máximo. Mas para outros modelos o nível se mostra quase no máximo ao se adicionar o volume especificado. Portanto, isto não é um ponto para se fazer apologia.


Contudo é interessante e recomendável que o nível seja mantido próximo do limite superior – mas nunca acima – da vareta ou visor principalmente em motores com o reservatório (cárter) pequeno como são das motos de baixa cilindrada arrefecidas por refrigeração natural – a ar.


Esta é uma prática que eu inclusive adotei de longa data para as pequenas. Porque uma das funções principais de um lubrificante de motor é de também trocar calor com o exterior. Ou seja, resfriar o sistema. Se for possível adicionar mais óleo de motor que o especificado no “manual”, desde que dentro do limite máximo permitido, tanto melhor ora bolas.
Essa prática permite manter uma boa margem de segurança para o nível do óleo. Principalmente quando se exige do motor altas rotações em estradas por períodos maiores que 5 minutos para motores pequenos do tipo 125 a 250cc.

E finalmente, conferir o nível e completar sempre que necessário for. Para quem usa estas motos pequenas dentro da proposta para a qual elas foram concebidas. Ou seja, para serem veículos utilitários essencialmente para uso urbano. Verificar o nível do óleo do motor semanalmente está ótimo.

Mas se o sujeito é um cupim de ferro, vive de cabo enrolado e trafega em estradas sempre acima de 80 km/h por mais de 5 minutos a cada percurso. Então recomendo com força conferir o nível a cada intervalo entre 100 e 120 km rodados e completar com frequência porque o óleo irá baixar e rápido.

Tenham em mente a primeira regra sagrada (putz forcei) para qualquer motor de combustão interna, porque a negligência dela é risco de vida (que mané risco de morte) para motores.
Não importa se o óleo for novo, velho, vencido, fino, grosso, bom, ruim, recomendado ou não e etc. e tal.


“Óleo nunca pode faltar no motor, se estiver beliscando o nível mínimo você já está na emergência.”


E tenho dito.


__________________________________________________


Eu gostaria de fazer comentários um tanto ácidos porém entendo oportunos.

A Internet mudou a nossa forma de se relacionar com o mundo. Hoje com ela o acesso à informação é rápido. Todavia, a qualidade e confiabilidade das informações que acessamos agora devem passar primeiro por uma análise crítica. Porque hoje qualquer um facilmente pode escrever sobre o que quiser conhecendo ou não bem sobre um assunto.


Procure fontes que mostraram ao longo de anos e décadas conhecimento, experiência e reconhecimento pelo conjunto da obra. Revistas especializadas como 2 Rodas, as matérias da Motonline, Best Riders e às vezes da Motociclismo.


Jornalistas que conquistaram meu respeito são Roberto Agresti e Tite Simões. Os quais são imparciais, conhecem realmente sobre o que escrevem, tem uma abordagem clara e objetiva e um papo reto.


O blog em questão possui qualidades e têm na maior parte dele conteúdo razoável e útil. Contudo, em vários assuntos que abordam nota-se que se usa a técnica de criar alguma polêmica. Aparentam ser adeptos da teoria da conspiração universal (maiores detalhes consultar o Wikipedia da vida).


Por vezes ao começar a ler algo do blog desisti, pois tive a impressão de estar ouvindo um discurso de sindicalista da filiado à CUT ou PT dos anos 80. Se colocando como o defensor dos fracos, oprimidos, pouco informados ou inexperientes. Contra uma forma da teoria da conspiração onde montadoras fazem força para nos explorarem, manuais que são deliberadamente preparados por engenheiros ineptos ou malévolos por vezes para nos prejudicar e prejudicar a imagem delas também.


Depois dessa abordagem sensacionalista apresentam argumentos para recomendar a solução correta. Eles têm até uma boa técnica de retórica para persuadir e angariar seguidores.


Melhor do que seguir alguns tipos de conselhos deste tipo e a partir de uma abordagem no estilo “vamus a lutcha cumpanheiros!”


Seria você mesmo formar tua própria opinião, consultando você mesmo os manuais de cada moto ou veículo que tiveres e tirar você mesmo tuas próprias conclusões. Quanto aos lubrificantes e métodos de medição este blog que citaste, parece ter alguma espécie de fetiche com essas coisas ou talvez algum trauma de infância mal resolvido. Ou porque o assunto lubrificantes é um campo fértil para o estilo polemizador deles. O que permitiria aumentar o número de acessos e número de seguidores que podem ter ou não tendência para escravidão mental.
Amigo, creio que você não me conheça, portanto não deve ter me interpretado corretamente, mas vamos lá... Irei te fazer um favor de explicar o que eu disse. Lembrando que eu sou responsável pelo que EU digo, e não pelo que VOCÊ entende.
Vamos lá: Pesquisando sobre ÓLEO SINTÉTICO E SEMISSINTÉTICO acabei achando esse blog com essas dicas.
Entretanto, como não sabia que o óleo deve ser medido com o motor morno (APÓS CONSULTA AO MANUAL, NA PARTE DA MANHÃ E APÓS FUNCIONAR O MOTOR DE 3 A 5 MINUTOS CONFORME RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE) vi que o nível do óleo, mesmo após a troca não se encontra na quantidade recomendada pelo fabricante (novamente repito: PELA RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE JAPONÊS).
Entretanto, TODOS NÓS sabemos que, o nível de óleo do motor deve-se ficar sempre na marca máxima (E NÃO ULTRAPASSAR ESSA MARCA).
Eis o ponto que eu quero chegar: Sabendo dessas recomendações contidas no manual de TODA E QUALQUER MOTO e até mesmo OS CARROS (afinal, motor todos necessitam de óleo para se lubrificar, certo?) recomendam que o nível sempre esteja na marca máxima após a troca e o procedimento CORRETO de medição da quantidade do mesmo contida no cárter.
Como você disse em seu comentário, não estou aqui pra polemizar nada, amigo. Realmente a internet é o método mais comum e fácil de disseminação de inverdades e de conhecimento pouco confiáveis.
Por esse motivo, vim aqui no tópico PERGUNTAR A OPINIÃO DOS SENHORES (deixe-me ser mais claro: Mas, após a troca de óleo, com a moto nivelada e você fazer o procedimento correto (funcionar a moto por 3 a 5 minutos) e medir, você verá que o óleo está um pouco abaixo do nivel máximo. No caso exigindo que seja completado.
Faz algum sentido para os senhores?)
Entretanto em momento algum afirmei que era a real verdade esse blog. Apenas considerei essa hipótese como TALVEZ sendo válida e vim perguntar a opinião de alguém que possa entender mais que eu.
Creio que leitura e interpretação de texto, realmente fazem a diferença em assuntos como esse.
Infelizmente, seu comentário não me auxiliou em nada na minha dúvida.

andersonpg
07-11-17, 13:35
Perfeita a observação.






Davidson

O assunto é relativamente simples!


No caso do método correto da medição do nível do óleo de motor. Cada modelo de veículo deve ter o respectivo manual consultado. Não arrisque adotar uma regra geral para todos, tenha sempre a certeza da maneira correta de proceder com o modelo da “tua” motocicleta. .


Com relação ao nível ideal de óleo para um motor. Repito novamente, o que manda é o volume de óleo que o manual preconiza quando da troca, é simples assim, não são necessárias tantas retóricas e longos textos para algo assim básico.


Há casos em que o volume recomendado quando medido na vareta ou visor conforme o manual do respectivo modelo instrui, isto é o nível do óleo. Aparece no meio entre mínimo e máximo. Mas para outros modelos o nível se mostra quase no máximo ao se adicionar o volume especificado. Portanto, isto não é um ponto para se fazer apologia.


Contudo é interessante e recomendável que o nível seja mantido próximo do limite superior – mas nunca acima – da vareta ou visor principalmente em motores com o reservatório (cárter) pequeno como são das motos de baixa cilindrada arrefecidas por refrigeração natural – a ar.


Esta é uma prática que eu inclusive adotei de longa data para as pequenas. Porque uma das funções principais de um lubrificante de motor é de também trocar calor com o exterior. Ou seja, resfriar o sistema. Se for possível adicionar mais óleo de motor que o especificado no “manual”, desde que dentro do limite máximo permitido, tanto melhor ora bolas.
Essa prática permite manter uma boa margem de segurança para o nível do óleo. Principalmente quando se exige do motor altas rotações em estradas por períodos maiores que 5 minutos para motores pequenos do tipo 125 a 250cc.

E finalmente, conferir o nível e completar sempre que necessário for. Para quem usa estas motos pequenas dentro da proposta para a qual elas foram concebidas. Ou seja, para serem veículos utilitários essencialmente para uso urbano. Verificar o nível do óleo do motor semanalmente está ótimo.

Mas se o sujeito é um cupim de ferro, vive de cabo enrolado e trafega em estradas sempre acima de 80 km/h por mais de 5 minutos a cada percurso. Então recomendo com força conferir o nível a cada intervalo entre 100 e 120 km rodados e completar com frequência porque o óleo irá baixar e rápido.

Tenham em mente a primeira regra sagrada (putz forcei) para qualquer motor de combustão interna, porque a negligência dela é risco de vida (que mané risco de morte) para motores.
Não importa se o óleo for novo, velho, vencido, fino, grosso, bom, ruim, recomendado ou não e etc. e tal.


“Óleo nunca pode faltar no motor, se estiver beliscando o nível mínimo você já está na emergência.”


E tenho dito.


__________________________________________________


Eu gostaria de fazer comentários um tanto ácidos porém entendo oportunos.

A Internet mudou a nossa forma de se relacionar com o mundo. Hoje com ela o acesso à informação é rápido. Todavia, a qualidade e confiabilidade das informações que acessamos agora devem passar primeiro por uma análise crítica. Porque hoje qualquer um facilmente pode escrever sobre o que quiser conhecendo ou não bem sobre um assunto.


Procure fontes que mostraram ao longo de anos e décadas conhecimento, experiência e reconhecimento pelo conjunto da obra. Revistas especializadas como 2 Rodas, as matérias da Motonline, Best Riders e às vezes da Motociclismo.


Jornalistas que conquistaram meu respeito são Roberto Agresti e Tite Simões. Os quais são imparciais, conhecem realmente sobre o que escrevem, tem uma abordagem clara e objetiva e um papo reto.


O blog em questão possui qualidades e têm na maior parte dele conteúdo razoável e útil. Contudo, em vários assuntos que abordam nota-se que se usa a técnica de criar alguma polêmica. Aparentam ser adeptos da teoria da conspiração universal (maiores detalhes consultar o Wikipedia da vida).


Por vezes ao começar a ler algo do blog desisti, pois tive a impressão de estar ouvindo um discurso de sindicalista da filiado à CUT ou PT dos anos 80. Se colocando como o defensor dos fracos, oprimidos, pouco informados ou inexperientes. Contra uma forma da teoria da conspiração onde montadoras fazem força para nos explorarem, manuais que são deliberadamente preparados por engenheiros ineptos ou malévolos por vezes para nos prejudicar e prejudicar a imagem delas também.


Depois dessa abordagem sensacionalista apresentam argumentos para recomendar a solução correta. Eles têm até uma boa técnica de retórica para persuadir e angariar seguidores.


Melhor do que seguir alguns tipos de conselhos deste tipo e a partir de uma abordagem no estilo “vamus a lutcha cumpanheiros!”


Seria você mesmo formar tua própria opinião, consultando você mesmo os manuais de cada moto ou veículo que tiveres e tirar você mesmo tuas próprias conclusões. Quanto aos lubrificantes e métodos de medição este blog que citaste, parece ter alguma espécie de fetiche com essas coisas ou talvez algum trauma de infância mal resolvido. Ou porque o assunto lubrificantes é um campo fértil para o estilo polemizador deles. O que permitiria aumentar o número de acessos e número de seguidores que podem ter ou não tendência para escravidão mental.


Eu já li as matérias do Blog deste cara e realmente tem muita porcaria, sem contar que ele se acha dono da verdade.

Tem um post dele que fala que todos estão rodando com pouco óleo, e outro que rodar com óleo demais estraga o motor, e que contradiz tudo o que ele fala na outra matéria...

Davidson Braga
07-11-17, 13:37
Eu já li as matérias do Blog deste cara e realmente tem muita porcaria, sem contar que ele se acha dono da verdade.

Tem um post dele que fala que todos estão rodando com pouco óleo, e outro que rodar com óleo demais estraga o motor, e que contradiz tudo o que ele fala na outra matéria...Pois é... Bem estranho kkkkk
Lembrando que minha motoca tá com 52k rodado: Nunca precisei trocar embreagem, mexer no motor, nada disso.
E depois usei 1L de óleo kkkkk
Nem vou encucar com isso. Segue o baile.

Enviado de meu SM-G900M usando Tapatalk

andersonpg
07-11-17, 14:01
E outra, na Fazer se eu colocar uns 200ml a mais que o recomendado no manual. Quando abrir a tampa do óleo, vai estar derramando óleo pra fora.

Com a quantidade recomendada é só tirar a tampa com a moto nivelada que já da pra enxergar o óleo ali em cima.

Inclusive no manual do carro e da moto fala: Se a marcação estiver entre os níveis min. e max. não precisa completar.

- - - Updated - - -

Nunca a fabrica faria um motor que poderia derramar óleo pela tampa e jogar óleo na estrada, arriscando derrubar o piloto e/ou outras pessoas. Receberiam um processo milionário se fizessem isso.

Ctrl-Alt-Del
07-11-17, 22:27
...
Infelizmente, seu comentário não me auxiliou em nada na minha dúvida.


Obrigado pela réplica Davidson.

Entendi perfeitamente, eu escrevo sempre pensando que outros também irão ler procurando esclarecer dúvidas. Então repito coisas parafraseando, como este foi um ponto sensível para ti, aceite minha resignação.

Voltando ao assunto. Meu texto é claro e descreve que o que importa é o volume de óleo especificado em cada manual do proprietário. Se o volume inserido foi o especificado então está tudo certo. Independente de estar no nível máximo, no meio ou no mínimo da vareta. Porque para cada “modelo” de veículo o volume de óleo especificado mostra um nível diferente – adicionando o volume de óleo especificado exato.

Exemplo:
- Vulcan na Biz dele colocou o volume correto e o nível aparece próximo ao mínimo da vareta;
- Crtl na Factor inserindo exatamente 1 l especificado o nível aparece beliscando o máximo da vareta;
- Na vossa o nível aparece no meio e por aí vai.

O meu texto original está a seguir, qualquer dúvida diga lá qual foi a parte que não entendeste.



Com relação ao nível ideal de óleo para um motor. Repito novamente, o que manda é o volume de óleo que o manual preconiza quando da troca, é simples assim, não são necessárias tantas retóricas e longos textos para algo assim básico.


Há casos em que o volume recomendado quando medido na vareta ou visor conforme o manual do respectivo modelo instrui, isto é o nível do óleo. Aparece no meio entre mínimo e máximo. Mas para outros modelos o nível se mostra quase no máximo ao se adicionar o volume especificado. Portanto, isto não é um ponto para se fazer apologia.


Contudo é interessante e recomendável que o nível seja mantido próximo do limite superior – mas nunca acima – da vareta ou visor principalmente em motores com o reservatório (cárter) pequeno como são das motos de baixa cilindrada arrefecidas por refrigeração natural – a ar.


Esta é uma prática que eu inclusive adotei de longa data para as pequenas. Porque uma das funções principais de um lubrificante de motor é de também trocar calor com o exterior. Ou seja, resfriar o sistema. Se for possível adicionar mais óleo de motor que o especificado no “manual”, desde que dentro do limite máximo permitido, tanto melhor ora bolas.

Essa prática permite manter uma boa margem de segurança para o nível do óleo. Principalmente quando se exige do motor altas rotações em estradas por períodos maiores que 5 minutos para motores pequenos do tipo 125 a 250cc.



E finalmente, conferir o nível e completar sempre que necessário for. Para quem usa estas motos pequenas dentro da proposta para a qual elas foram concebidas. Ou seja, para serem veículos utilitários essencialmente para uso urbano. Verificar o nível do óleo do motor semanalmente está ótimo...


“Óleo nunca pode faltar no motor, se estiver beliscando o nível mínimo você já está na emergência.”

filipedonato
12-11-17, 16:19
Eita, parece que o "snake oil" funciona numa situação extrema:

https://www.youtube.com/watch?v=pSuWKnkEd_c

E agora?

Davidson Braga
29-11-17, 12:58
De duas, uma:
Ou eu fiz uma compra muito boa.
Ou eu rasguei 60 temers.
https://i.imgur.com/d1D5fiQ.jpg

andersonpg
29-11-17, 13:38
De duas, uma:
Ou eu fiz uma compra muito boa.
Ou eu rasguei 60 temers.
[IMG]https://i.imgur.com/d1D5fiQ.jpg IMG]
Bom é, esse é top de linha, mas tah custando 60 temers o litro? :shock:

Davidson Braga
29-11-17, 13:49
Bom é, esse é top de linha, mas tah custando 60 temers o litro? :shock:
Sim... Nem na internet eu consigo mais barato. :(

Ctrl-Alt-Del
29-11-17, 14:02
O Motul 5100 4T SM/SL 15W-50 é o melhor óleo semissintético importado disponível no Brasil. Ele tem I.V. = 148.

No alto verão eu opto pelo Mobil Super Moto Extreme 4T o qual tem I.V. = 147 ou seja praticamente igual ao 5100. Porque gosto de variar o óleo ao longo do ano devido a variação de temperatura média das estações.

Para ser franco embora eu o use, não percebo vantagens perceptíveis ao usá-lo em relação aos óleos minerais de 1° linha.

Agora se há um óleo para o inverno bom e barato. Ele é o Lubrax Top Turbo CI-4/SL 15W-40. Ok ele não é um óleo específico para motocicletas. Contudo ele se enquadra inclusive dentro dos requisitos de composição química da norma JASO T903/11. Embora não tenha sido concebido para tal finalidade. O pacote de aditivos dele inclui teores altos de ZDDP, detergentes, dispersantes, antioxidantes, reserva alcalina, anticorrosivo, antidesgaste dentre outros compostos aditivos.

Por fim, noto que a viscosidade aparente dele cai igual ou menos que de óleos 20W-50.

Davidson Braga
29-11-17, 14:06
O Motul 5100 4T SM/SL 15W-50 é o melhor óleo semissintético importado disponível no Brasil. Ele tem I.V. = 148.

No alto verão eu opto pelo Mobil Super Moto Extreme 4T o qual tem I.V. = 147 ou seja praticamente igual ao 5100. Porque gosto de variar o óleo ao longo do ano devido a variação de temperatura média das estações.

Para ser franco embora eu o use, não percebo vantagens perceptíveis ao usá-lo em relação aos óleos minerais de 1° linha.

Agora se há um óleo para o inverno bom e barato. Ele é o Lubrax Top Turbo CI-4/SL 15W-40. Ok ele não é um óleo específico para motocicletas. Contudo ele se enquadra inclusive dentro dos requisitos de composição química da norma JASO T903/11. Embora não tenha sido concebido para tal finalidade. O pacote de aditivos dele inclui teores altos de ZDDP, detergentes, dispersantes, antioxidantes, reserva alcalina, anticorrosivo, antidesgaste dentre outros compostos aditivos.

Por fim, noto que a viscosidade aparente dele cai igual ou menos que de óleos 20W-50.
Bom saber disso. Já começo a não me arrepender de comprar ele.
Eu sempre troco óleo de 4 em 4k, então vou rodar bastante com esse Motul.
Normalmente eu trocava de 1k em 1k então resumindo daria o mesmo valor dele.
Não tenho lido coisas boas a respeito do Mobil Authentic 10w30, então resolvi arriscar esse Motul.

Ctrl-Alt-Del
29-11-17, 14:14
Sugiro experimentares o Top Turbo 15W-40. Porque para um motor se foi concebido para bombear um óleo 10W-30, usar um 15W-50 iria aumentar bastante a pressão do óleo. Já para 15W-40 a diferença de pressão não seria tão dramática. Nem tão fora do recomendado.

Sem falar no preço, cá custa 15 pilas e eu troco antes dos 2.000 km. Mas tenho a impressão que ele aguentaria rodar até um pouco mais.

Davidson Braga
29-11-17, 14:16
Sugiro experimentares o Top Turbo 15W-40. Porque para um motor se foi concebido para bombear um óleo 10W-30, usar um 15W-50 iria aumentar bastante a pressão do óleo. Já para 15W-40 a diferença de pressão não seria tão dramática. Nem tão fora do recomendado.
Então usei durante muito tempo com uma pressão bastante alta, porque após sair da garantia, sempre usei Mobil 20w50 nela.

Ctrl-Alt-Del
29-11-17, 14:24
Muitos motoboys o usam 20W-50 em Honda novas. Não faz mal ao motor. Somente faz a bomba trabalhar com sobre carga, aumenta o consumo de combustível e reduz a eficiência de troca de calor.

Por outro lado, essas motos com 20W-50 chegam aos 120.000 km sussa se o camarada souber cuidar. Mas com aquele 10W-30 não chega nem fo...ndo.

As Factor com 20W-50 chegam a 190/200 k. Aí precisa fazer a parte de cima das Factor.

Davidson Braga
29-11-17, 14:29
Muitos motoboys o usam 20W-50 em Honda novas. Não faz mal ao motor. Somente faz a bomba trabalhar com sobre carga, aumenta o consumo de combustível e reduz a eficiência de troca de calor.

Por outro lado, essas motos com 20W-50 chegam aos 120.000 km sussa se o camarada souber cuidar. Mas com aquele 10W-30 não chega nem fo...ndo.

As Factor com 20W-50 chegam a 190/200 k. Aí precisa fazer a parte de cima das Factor.
Pois é. Tenho visto na internet muitas motos novas 160 apresentando problema por causa do óleo utilizado.
Optei pelo Motul pra usar agora porque fica no meio termo do 10w30 e 20w50. Além de ser um óleo bem melhor que esse Mobil Authentic que venho usando.

Vulcan
01-12-17, 11:04
galera, como tem sido a cor do óleo quando vocês trocam? me bateu a ideia que em alguns casos eles demonstram desgaste escurecendo (aquela questão de horas de trabalho e variação de temperatura durante funcionamento).

Davidson Braga
01-12-17, 11:15
galera, como tem sido a cor do óleo quando vocês trocam? me bateu a ideia que em alguns casos eles demonstram desgaste escurecendo (aquela questão de horas de trabalho e variação de temperatura durante funcionamento).

Normalmente quando eu troco de 3 em 3k, ele só sai um pouco escuro. Não sai preto não. Eu rodo 3k em 6 meses kkkk
Do minha casa ao meu trabalho são 5Km mesmo.

andersonpg
01-12-17, 11:34
Eu já prefiro o 20w50 para o ano todo. Acho que um 10w40 só seria útil em temperatura ambiente abaixo de 10 graus, o que nem aqui na capital do RS tem feito. (Aquecimento global?)

Como eu rodo 50km por dia e dou apenas 2 partidas por dia, o óleo trabalha mais quente do que frio, sem contar o trânsito pesado, semáforos, protestos e etc...

Diante de tudo isso, e como vimos que esses motores aquecem mesmo, ainda fico com o bom e velho, e também barato Mobil 20w50 mineral.

Só por curiosidade, no manual da MT 03 recomenda o 10w40 semi. mas como ela tem refrigeração líquida, não
deve esquentar tanto. No manual da Fazer 2017 recomenda o 10w40 20w40 ou 20w50.

- - - Updated - - -

Ah, e a viscosidade do 15w50 para o 20w50 não muda muito. O intermediario entre 20w50 e 10w30 é o 10w40.

filipedonato
01-12-17, 11:36
Passei de 20w50 mineral para 10w30 semi sintético. Porque só viscosidade não é indicativo de aguentar altas temperaturas.

Enviado de meu Moto G5 usando Tapatalk

andersonpg
01-12-17, 11:38
galera, como tem sido a cor do óleo quando vocês trocam? me bateu a ideia que em alguns casos eles demonstram desgaste escurecendo (aquela questão de horas de trabalho e variação de temperatura durante funcionamento).

Na minha quando troquei a embreagem, vi que tinha uma fuligem em volta da mesma. Limpei bem, coloquei óleo novo e depois de 600km troquei o óleo, que saiu bem escuro. Depois de 1000km troquei o óleo novamente, e já saiu mais claro. Depois de 2000km troquei, saiu claro. Agora já está com 2.500km rodados desde a última troca e está claro ainda.

Ctrl-Alt-Del
01-12-17, 12:15
galera, como tem sido a cor do óleo quando vocês trocam? me bateu a ideia que em alguns casos eles demonstram desgaste escurecendo (aquela questão de horas de trabalho e variação de temperatura durante funcionamento).

A cor escura do óleo ao sair do motor é um critério que eu fazia uma ideia incorreta. Eu pensava que se saísse escuro o óleo havia queimado e portanto não seria bom.

Ledo engano, porque o óleo deve possuir um pacote de aditivos que inclui detergentes e dispersantes. Os quais fazem o óleo de motor absorver os subprodutos da combustão do motor, para mantê-lo internamente limpo. Quanto mais escuro o óleo sair, melhor ele terá cumprido o papel dele. O fato é que os motores trabalhando somente com etanol sujam menos o óleo.

Um óleo, por exemplo, que sair claro após digamos 2.000 km trabalhando com gasolina, com certeza não seria um bom óleo, porque teria pouca quantidade de dispersantes e detergentes no pacote. Por isso que eu não uso óleo de qualquer marca.

A ANP ao longo do ano divulga um relatório de análise de óleos por amostragem. Existem fabricantes de óleo de motor que tem produtos reprovados frequentemente simplesmente por ausência de aditivos ou insuficiência deles.

Recentemente noutro fórum houve relatos de uma determinada marca de óleo dando problemas com produtos de diferentes graus de viscosidade, fiquem espertos. Às vezes o barato a curto prazo, saí caro no médio e longo prazo.

andersonpg
01-12-17, 13:34
Em países em que a variação de temperatura em diferentes estados é muito grande, os manuais mencionam a escolha da viscosidade de acordo com a temperatura ambiente. Como no Brasil a variação de temperatura é pequena, nunca vi um manual que fizesse tal referência, de qualquer modo:

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSjmAy2tCaXrvVxUHYDKtNmJuZXqQNu7 7IZiIVWE5jUZ5v6L5ZobP0E6gze

Ctrl-Alt-Del
01-12-17, 14:33
Em países em que a variação de temperatura em diferentes estados é muito grande, os manuais mencionam a escolha da viscosidade de acordo com a temperatura ambiente. Como no Brasil a variação de temperatura é pequena, nunca vi um manual que fizesse tal referência, de qualquer modo:

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSjmAy2tCaXrvVxUHYDKtNmJuZXqQNu7 7IZiIVWE5jUZ5v6L5ZobP0E6gze

Não é isso não em minha opinião. Exceto os estados do centro oeste, norte e nordeste. As outras regiões tem amplitude térmica distinta nas quatro estações.

As leis da mecânica dos fluidos e termodinâmica se aplicam a qualquer lugar do planeta.

Eu conclui que as montadoras julgam que o brasileiro médio não é capaz de entender e aplicar um gráfico como este acima.

Preferem padronizar um grau de viscosidade apenas para algumas motocicletas. É por isso que há tantas motos precisando fazer o motor a partir de 50.000 km, mesmo o cidadão sempre cuidando do nível do óleo.

Na minha opinião é um contra senso usar óleos tão finos para climas que tem temperaturas médias de climas tropicais o ano todo.

Mesmo para temperaturas amenas em países de clima temperado para motos se usa óleos 5 ou 10W-40.

andersonpg
01-12-17, 14:38
Não é isso não em minha opinião. Exceto os estados do centro oeste, norte e nordeste. As outras regiões tem amplitude térmica distinta nas quatro estações.

As leis da mecânica dos fluidos e termodinâmica se aplicam a qualquer lugar do planeta.

Eu conclui que as montadoras julgam que o brasileiro médio não é capaz de entender e aplicar um gráfico como este acima.

Preferem padronizar um grau de viscosidade apenas para algumas motocicletas. É por isso que há tantas motos precisando fazer o motor a partir de 50.000 km, mesmo o cidadão sempre cuidando do nível do óleo.

Na minha opinião é um contra senso usar óleos tão finos para climas que tem temperaturas médias de climas tropicais o ano todo.

Mesmo para temperaturas amenas em países de clima temperado para motos se usa óleos 5 ou 10W-40.

É, pode ser. Até porque a uns poucos anos atrás aqui no sul éra comum fazer perto de 0 graus vários meses do ano. Ultimamente só é que tem feito pouquissimos dias frios abaixo de 10 graus. A não ser nas regiões serranas, e mesmo assim bem menos que antigamente.

andersonpg
01-12-17, 18:23
Olha que interessante essa da Yamaha "na gringa":

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTnUA4dDmAHA_lo_uY8yg0J7dsZH48PE 8aEzw98My1vBIXcEgXZ

andersonpg
01-12-17, 19:06
Claro que lá nos EUA eles tem infinitamente mais opções de marcas e tipos de óleo do que nós aqui.

Empresas de energia lá é igual capim no mato, não tem nem comparação com países de 3 mundo igual nós.

andersonpg
02-12-17, 17:40
Pra quem tá com o 13 na mão e quer gastar com um óleo top. Tem esse Motul 100% sintético 10w40 SN.

Custa 100 reais o litro.

https://www.motul.com/br/pt-BR/products/7100-4t-10w40--2

- - - Updated - - -

Esse é pro Vulcan, ao invés de comprar militreks e pardal vitamina B12 :D

Vulcan
03-12-17, 13:14
Pra quem tá com o 13 na mão e quer gastar com um óleo top. Tem esse Motul 100% sintético 10w40 SN.

Custa 100 reais o litro.

https://www.motul.com/br/pt-BR/products/7100-4t-10w40--2

- - - Updated - - -

Esse é pro Vulcan, ao invés de comprar militreks e pardal vitamina B12 :D

auehauheauheauhe gostei da dica!
esse motul é bem familiar, lembra as especificações do yamalube novo...
olhando o site que indicou, vi esse 10W60 lux
https://www.motul.com/br/pt-BR/products/7100-4t-10w60--2

andersonpg
03-12-17, 14:15
Olha aí, manual do proprietário dos hermanos, da mesma XJ6 que é vendida aqui. E lá está a tabelinha.... Devem achar que somos idiotas mesmo.

https://ibb.co/eweMnw

- - - Updated - - -

https://ibb.co/eweMnw

- - - Updated - - -

De acordo com as informações climáticas de onde moro, e da tabela do fabricante, o óleo que eu poderia usar o ano todo seria o 10w40.

"Clima



O clima de Porto Alegre é subtropical úmido. Apresenta as quatro estações do ano, embora por situar-se numa zona de transição, tenha como característica a grande variabilidade dos elementos do tempo meteorológico.

Temperatura
Média anual de 19,5ºC.

Outono (março a junho)
Entre 10ºC e 25ºC.

Inverno (junho a setembro)
Entre 2ºC e 20ºC.

Primavera (setembro a dezembro)
Entre 15ºC e 30ºC.

Verão (dezembro a março)
Entre 25ºC e 35ºC."

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/turismo/default.php?p_secao=260

Agora considerando essa tabela da Wikipédia, e considerando que ultimamente foram pouquíssimos dias, um ou outro, que tivemos temperaturas menores que 10 graus, e que nesses dias não andei de moto, o 20w50 atende perfeitamente.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Predefinição:Tabela_climática_de_Porto_Alegre

- - - Updated - - -


auehauheauheauhe gostei da dica!
esse motul é bem familiar, lembra as especificações do yamalube novo...
olhando o site que indicou, vi esse 10W60 lux
https://www.motul.com/br/pt-BR/products/7100-4t-10w60--2

Bah, 10w60. Uma estupidez. Nem sabia que existia. Também deve custar os "óleos" da cara e mais um rim. :D

odilon barth
23-12-18, 13:15
Boa tarde, li o tópico e respeito a opinião de todos.
Meu relato.
Ontem 22/12/2018 ao trocar o óleo da minha bros 150 adicionei 20 ml de militec1 no Carter e deixei a moto funcionando por 15 minutos em marcha lenta sem acionar a embreagem, regulei a distância do eletrodo da vela e limpei o filtro de ar.
Essa história de embreagem patinar não existe, fiz uma viagem hoje e a moto se comportou super bem, inclusive mostrando uma velocidade final superior ao "normal" mas não posso afirmar que seja por causa do militec1 visto que o vento interfere muito nas medições. 120 km/h no painel e 109km/h no gps, normalmente não passa de 110 no painel.
Senti uma diminuição considerável no rangido do motor.
Já uso militec1 no carro a anos, os outros 180 ml que sobraram do frasco vão para ele após a troca do óleo em janeiro de 2019.

Enviado de meu A7 usando o Tapatalk