A indústria automotiva brasileira celebra projeções de um recorde em vendas no mercado interno este ano. Mas um segmento que comemora há muito mais tempo um crescimento incessante e quebras de recordes sucessivos é o das motos. Se em um longínquo 1986, apenas 166.160 unidades de veículos sobre duas rodas foram vendidas, no ano passado o setor fechou com 1.268.041 unidades. Ou seja, aumento de 663% nas últimas duas décadas. Neste primeiro quadrimestre, foram 495.697 unidades, contra 391.100 dos quatro meses iniciais do ano passado. Um crescimento de 26%. E especialistas e executivos do segmento apostam que em três anos, no máximo, estará se vendendo mais motos que automóveis no País. "De uma maneira geral, a mentalidade do usuário/comprador evoluiu e há uma grande oferta de produtos", resume Moacyr Alberto Paes, diretor executivo da Abraciclo — Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares —, entidade que projeta para este ano vendas totais de 1,45 milhão.
Leia a notícia completa clicando aqui