É pessoal, depois daquela novela entre trocar minha CG por uma YES, resolvi sossegar o faixo e deixar o velho (pai) ser feliz com a escolha dele.

De tanto procurarmos achamos uma YES 05/05 com maizomenos 10k rodados, num preço bom dentre inúmeras lixeiras que encontramos por aqui.

Mas enfim, hoje peguei a danada! :OK:

Fechamos negócio na quarta-feira e prometeram entregar a moto hoje a tarde com os docs provisórios até rolar a transferência. fechamos com a Absoluta Motos/SV, onde o dono até que se mostrou prestativo e aceitou nosso choro sem fazer cara feia, apesar de ser meio enrolado.

Tudo acertado, agora é hora do test-ride!
Peguei a moto, e a minha surpresa: a moto não tinha manual, o ex-dono perdeu o mesmo e não o entregou na concessionária. A atendente me prometeu um manual, assim como a chave reserva que estava ainda na concessionária de Santos.
Tudo bem, eu 2 concessionária 0. :s :s
Eis que ligo a moto, começo a sair com ela e duas morridas depois, percebo o manete da embreagem bem baixo, mas baixo mesmo.

Saindo com ela pude perceber o que separa ela da CG 150: fraca na saída, senti que a âncora do Titanic estava amarrada nela. O conta-giros marcando 1000 rpm de lenta... Tudo bem, eu 3 concessionária 0.
Um toque no parafuso da mistura e pronto, problema resolvido.

A posição de pilotagem não chega a incomodar muito, o banco está na média e achei até mais macio que o da CG. Os pés, nas pedaleiras, não ficaram tão recuados assim, um pouco de costume e já estava acostumado com ela. A posição de pilotagem é boa, mas comecei a imaginar uma viagem mais longa e algumas hérnias de disco...

Puxando ela no trânsito, achei também o câmbio um pouco impreciso, mas não estava duro. Até é macio, mas senti sérias dificuldades em achar o ponto morto nela.
E não é que a danada é chegada numa rotação alta? Enrolei o cabo dela e senti muita falta da titan ao ver várias passando na minha frente e eu lá, firme e forte a 7k rpm... E assim fui descascando o acelerador, com meu pai ela vai ser bem usada então foi o boas-vindas a ela.
A vibração é uma das outras coisas que me preocupou, mas não prejudicou na dig, digri, DIRIGIBILIDADE nem causou formigamento nas pernas.

Não senti falta de motor em retomada, talvez por já me conformar pelo fato de que ela não é moto pra quem gosta de correr muito, então "lenta na saída ou na retomada, o que importa?" Toca o barco!

Mas, no primeiro uso da seta...
Nada no lado traseiro funcionando. Ah, não, a luz esquerda e o freio estão. Provavelmente relé do pisca queimado, o que nos dá um 5 x 0 pra mim. Senti um certo receio ao andar no trânsito movimentado e com praticamente tudo apagado, ainda bem que estava a 1 km de casa.

Chegando em casa, como meu pai não estava, resolvi dar uma checada com mais calma na moto, coisa que não fiz lá na concessionária e não faço por vários motivos. O primeiro é que quero poder chegar em casa, avaliar a situação e com conhecimento de causa chegar no cara e falar "olha pode ser isso". Prepotência? Não, é pro mecânico ter idéia de que ele não tá falando com zé mané e qualquer outra tentativa de me enrolar ele vai se dar mal. Segundo, que dá tempo de eu respirar e poder chegar na concessionária sem ignorância, que com certeza teria
na hora.
Amanhã é o dia de reclamar, mas com calma e sabendo o que tá acontecendo

Mas é isso aí pessoal,
Enfim acabou o dilema: não vou trocar de moto tão cedo a não ser que pegue uma Trail ou uma 250+. A YES é uma moto completinha, faz o que se propôe a fazer de forma razoável mas senti falta de motor e o câmbio impreciso me frustrou bastante. Pra mim, que pego Anchieta/Imigrantes para ir a Cubatão nos fds vai faltar motor, e se na cidade a diferença CG x YES é notável, na estrada então nem quero pensar.

Espero que tenham gostado da opinião de um hondeiro com relação a YES :P :P

fotos amanhã (provavelmente, se a moto não ficar pra conserto).