Bom pessoal, sempre ouvi dizer sobre a tal famosa gasolina azul e comecei a usar depois de indicação de um amigo mau Engenheiro Mecânico, segundo ele é bom colocar sim porq melhora o rendimento e também num compensa não compensa utilizar mais de 10% do tanque que vai ser desperdício, creio eu que deve ser pela atual calibragem dos motores. Mas em sistemas carburados creio que dê para usar 100%, embora já vi relatos de pessoas que tiveram seus motores prejudicados por isso (2 biz, uma totalmente mexida e outra num sei...), mas nunca tive problemas. Semana passada meu tanque tava com 2,5L de azul, uns 2 de Podium e o resto de comum, e vi uma melhora muito grande, antes tava usando somente Podium mas meu carburador ficou com zinabre, tá certo que a moto fica parada mas estranhei e também pelo custo creio que compensa usar azul.
Segue um texto que achei no site "Best cars web site"
"A Avgas, ou gasolina de aviação, possui algumas propriedades diferentes das usadas nos automóveis. Ela é menos volátil (portanto menos causadora de explosões) para eliminar qualquer possibilidade de bloqueio por vapor no sistema de alimentação, que num avião é fatal, pois o motor pára de funcionar.
Outra característica é conter chumbo tetraetila para elevar sua octanagem, o que a torna imprópria para uso em motores com catalisador no sistema de escapamento -- o componente pode se danificar em poucos quilômetros. A terceira característica é não conter álcool algum. Finalmente, seu poder calorífico é o mesmo de qualquer gasolina (sem álcool, naturalmente).
Sua octanagem corresponde a 100 RON, ficando o 130 RON (ela é descrita como 100/130) referência para condições de decolagem (potência máxima com mistura rica). Para efeito comparativo com a gasolina automobilística, considere-a com sendo de 100 octanas (a Premium dos postos tem 98, mas com 26% de álcool). Nos caminhões-tanque e tambores nos aeroportos lê-se Avgas 100/130.
Há vários anos existia a 80/87 e a 115/145, estas para os motores Wright turbocompostos (uma turbina acionada pelos gases de escapamento contribuía para a potência, além do efeito do compressor). Esse motores eram usados nos Lockheed Super H Constellation e Douglas DC-7C e ficaram conhecidos por ser muito sensíveis à detonação e quebrar muito.
À parte a questão do catalisador, a gasolina de aviação pode ser usada em qualquer motor calibrado para gasolina sem álcool, sem nenhum tipo de prejuízo. Nos autos antigos é até recomendada, pois o chumbo tetraetila age como lubrificante das sedes de válvulas. As sedes dos motores foram modificadas nos motores mais recentes para usar gasolina sem chumbo. E, por ser menos volátil, decompõe-se bem mais lentamente no tanque do veículo.
Quanto aos óleos, todo motor precisa de óleo fino na partida e no período de aquecimento, assegurando a melhor lubrificação possível de todo o motor. Só que os óleos minerais, por mais que sejam aditivados e modificados, apresentam acentuada queda de viscosidade à medida em que sua temperatura sobe (um pouco menos com os multiviscosos). É aí que entra o óleo sintético, pois é fino mas mantém viscosidade (e a pressão de trabalho) em temperaturas elevadas.
É recomendado para quem trafega horas a fio em velocidade máxima, como é comum na Alemanha e alguns países europeus como França e Itália, onde o limite de 130 km/h é mera referência. Para ter idéia de como são finos, nos óleos de competição, como os de um Fórmula 1, sua viscosidade é SAE 0,15 (isso mesmo: menos que 1), mais ou menos a viscosidade da Coca-Cola... Pode haver ligeiro aumento de consumo em relação aos óleos minerais, mas nada que preocupe."
Fonte: http://www2.uol.com.br/bestcars/ct/gas-oleo.htm