[size=12pt] Olá galera...
Eu não achei no PN, daí resolví postar..
Pois achei muito bonita essa Naked da Honda...[/size]
A motocicleta começa chamando a atenção pela conexão direta entre o acelerador e a roda traseira. O motor foi retocado partindo de um exemplar de CBR 1000 RR para ser convertido em streetfighter, e a diferença de potência entre as duas versões já mostra como os técnicos da Honda tiveram margem para fazer seu trabalho.
Quando se desenha um motor de uma cilindrada específica para usufruir todo o seu rendimento possível, como no caso de uma superbike de litro, é necessário perder certos pontos para ganhar outros. Se lá em cima, em altos giros, temos 170 cv, não podemos esperar um motor potente e redondo também em baixas rotações, ao menos não é o que deveria ser. Mas, na prática não é bem assim, pois partiram do motor da CBR 1000 RR,um prodígio de versatilidade, com modificações que, tornaram essa configuração de motor deliciosa.
O responsável máximo da Honda nos conta nas próximas páginas, como foi obtido esse desempenho. O resultado foi potência acima da média para uma naked e, como disse antes, com uma conexão instantânea entre acelerador e roda traseira. Tenho certeza de que você é observador e ficou de olho nos detalhes; desse modo, percebeu que esta CB não é chamada de "F". Tradicionalmente, existem três famílias entre as 4 cilindros em linha da marca, as CBR, as CBF e as CB F. As CBR e CBF apresentam cilindradas de 600 e 1000 cm³ e as CB, CB F, de 600 a 900 cm³. A Hornet 600 passou a ter quadro de alumínio nesta temporada e segue como uma monobackbone, com espinha central sobre o motor e teve a sua estética e competitividade radicalizadas, mas perdeu sua irmã maior.
A 900 não é mais fabricada (com certeza, um dos motores mais fantásticos de que me recordo), já a 1000 cm³ passou a ser denominada CB 1000 R, porque não é uma Hornet (reconheça que nem sentiu falta dessa denominação desde que começou a ler esta reportagem).Como pode-se imaginar, questionamos essa curiosidade a homens da Honda presentes em Milão e a resposta foi sempre a mesma: não se chama Hornet porque não é uma Hornet. É um conceito distinto, muito mais radical; construiu-se uma moto com quadro e motor para esse propósito.
A vestimenta e os detalhes, como a suspensão, as rodas de novo material e o quadro monobraço, acaba decorando ainda mais o pacote. Que deixou a moto com visual bastante atraente. Com esse lançamento, as naked da Honda nunca mais serão as mesmas. Depois de andar mais de uma centena de quilômetros com uma CB 1000 R, tenho de confessar que não quero uma. Quero duas! Uma para todos os dias e outra para quando precisar deixá-la no mecânico para fazer as revisões e as trocas dos pneus. Na cidade, vai ser uma delícia para você e os que o observam passar, pois a moto
chama muita a atenção.
O guidão alto, com bom ângulo de giro, somado à posição de condução se encarrega da ergonomia; já o propulsor, redondo e abundante transforma a pilotagem em pura diversão. Os freios não têm nada o que invejar os de sua prima RR e, se assim quiserem, podem dispor da combinação de CBS e sistema antibloqueio ABS. A Honda CB 1000 R apresentará quatro cores para a venda, por ora ainda não sabemos o preço, mas a motocicleta deve chegar em junho deste ano (na Europa).
Enfim, se possui economias bem guardadas para quando chegar o momento de trocar de moto e pensa em uma naked poderosa, divertida e versátil como nenhuma outra, você escolheu a hora certa para ler site Motociclismo Online.
[s]Texto de: Rafael Miotto / Motorpress-ibérica[/s]