Palhaçada. Estava eu voltando hoje da facul, em torno de 22:00, descendo por uma avenida. Havia reparado que um veículo guincho, a cada abertura de semáforo o mesmo arrancava como se as ruas fossem uma pista, correndo pra caramba. Me distanciei do cara. Alguns semáforos a frente, o transito parou, e então eu passei pelos carros pelo corredor (transito estava parado ok). Uns quinhentos metros a frente eu percebi o cara grudando atrás de mim, querendo de qualquer forma passar, como se tratava de uma via de uma única faixa, não tinha pra onde correr. Então me distanciei do cara. Beeeeeeeeeem lá na frente tinha um pare, foi só eu parar por completo pra sentir a pancada atrás de mim, parado e levando uma pancada atrás não teve jeito, foi chão. Eu consegui sair da moto mas não teve jeito, ela foi pro chão. O cara já começou a me xingar, eu falei pra ele "encosta e desce". O cara a todo momento afirmou que eu não estava com a moto parada (mesmo se não estivesse, ele bateu atrás bem na ponta do escape, então por lei ele está errado), ele quis tirar o dele da reta.

Logo já chamei minha irmã pra vir me ajudar. O cara não queria ir registrar BO, todo o momento eu afirmei "colega, vai ser pior pra você se não for comigo lá". O interessante foi que como esta na frente de um colégio, estava cheio de gente, inclusive um aluno me ajudou a erguer a moto, na hora ele já falou "o cara veio andando que nem um louco atrás de você" e tinha também um vigia da escola que viu tudo e confirmou que eu estava parado, que o cara estava olhando pro lado pra ver se não tinha carro e que não enxergou a moto. O cara estava indo atender um ocorrência, estava uniformizado, portanto estava a serviço da empresa. Ele se recusou a passar o telefone da empresa, no guincho só tinha o logo dela. Fomos na delegacia e nos informaram que só podemos fazer o BO amanhã cedo, pois não foi acidente com vitima. Eu vou fazer minha parte amanhã logo cedo. Na hora de ir embora eu perguntei de novo o telefone da empresa e o cara não passou, disse que ELE vai resolver comigo. Eu insisti e o cara saiu me mostrando o dedo, entrou na avenida de uma forma tão brusca, que o carro que vinha atrás derrapou e quase bateu atrás dele.

Chegando em casa eu achei o telefone da empresa dele no google, empresa grande, acho que vai ser um fator que vai me ajudar. Me passaram o nome da supervisora do cara e pediram pra eu entrar em contato com ela amanhã.

Veremos no que vai dar agora. É $#@%$# termos que andar por nós e pelos outros. Se a dor no meu braço piorar (torci ele) vou entrar no pequenas causas contra esse cara, nem que demore anos, mas não vou aceitar ser feito de palhaço não.

Abraço povo.