Comparativo que entre as antigas e novas opções de mercado. Achei interessante.
OBS: Nem coloquei pequenas esportivas pra n ouvir graça dos pilotos manjadores do fórum.

fonte: Veja qual esportiva 250 cm³ se adapta melhor a você | Best Riders – O seu site de motos

Veja qual esportiva 250 cm³ se adapta melhor a você

quinta, 26 de abril de 2012 Eduardo Coutelle



Os consumidores brasileiros agradecem o investimento das montadores no mercado das esportivas de 250 cm³. Em pouco tempo, a Kasinski, que era a única opção e reinava sozinha, dividiu o espaço com outras três marcas. E tem moto para todos os gostos. Monocilíndricas, com melhores resultados em rotações baixas, bicilíndricas, mais esportivas, motos com suspensões mais macias para pilotagem urbana ou mais duras para circuitos e rodovias. Os preços também variam bastante e podem ser encontrados nas concessionários por R$ 12.490 a R$ 17.790. Testamos os quatro modelos e indicamos as principais características de cada uma. Veja qual se adapta melhor ao seu estilo.
Kawasaki Ninja 250R

A Kawasaki Ninja 250R chegou em boa hora, quando havia apenas a Kasinski Comet, e tornou os valores praticados mais próximos da realidade, já que a Kasinski chegou a cobrar quase R$ 18 mil na sua GTR 250 por pura falta de concorrência. Além de proporcionar ao consumidor preços mais baixos, trouxe também toda a tecnologia da Kawasaki com um produto com o apelo do nome Ninja que faz jus graças ao motor bicilíndrico, com 33 cv. A Kawasaki Ninja 250R é a mais esportiva do grupo, principalmente no que tange a motorização. O motor instiga a acelerar mais, mas é bem fraco em baixas e médias rotações, tornando-se cansativo para o dia a dia. Mas basta passar dos 7 000 rpm para ver que ele deixa para trás com facilidade todos os concorrentes. Contudo, apesar dessa esportividade sugerida pelo motor, as suspensões são macias e a posição de pilotagem não sacrifica demais o piloto, pois o guidão é alto e as pedaleiras não são muito recuadas. O preço de R$ 15,550 a torna a mais cara do grupo, mas o motor bicilíndrico vale o que custa.
Kasinski Comet GT 250R


A Kasinski reinou sozinha durante anos até que a Kawasaki, e agora, Honda e Dafra acabassem com a sua paz. De projeto mais antigo, recebeu um face-lift e pôde até ser considerada a mais bela e com o porte mais imponente. O motor bicilíndrico recebeu injeção eletrônica e tornou-se mais linear e agradável de pilotar, sendo mais forte que a Kawasaki em baixas rotações e mais prático para o dia a dia. No entanto, a Comet GTR possui algumas particularidades que a prejudicam, como uma posição de pilotagem um tanto desconfortável e suspensões duras. Quiseram dar um apelo muito esportivo na ciclística e na posição de pilotagem da moto, quando poderiam deixar apenas o visual como acontece nas outras três concorrentes. O preço de R$ 14,990 fica abaixo da Honda e Kawasaki. Tem bom custo/benefício, mas vale a pena experimentar bem antes de comprar, principalmente se a ideia for andar diariamente e/ou com garupa.
Honda CBR 250R


A recém-lançada CBR 250 R entra de cabeça em um segmento já bem concorrido. Como diferencial, a moto japonesa (na verdade é fabricada na Tailândia e Índia) possui a força da marca e um projeto moderno com linhas atraentes. O motor monocilíndrico garante respostas mais rápidas e precisas na cidade, ficando mais próxima do desempenho da Roadwin. A CBR 250R é bem acertada e tem tudo para fazer sucesso, como vocês viram no lançamento apresentado aqui no Best Riders. O principal empecilho é o preço. A moto monocilíndrica custa praticamente o mesmo que a Kawasaki Ninja 250R, ou seja, R$ 15,490. A versão com C-ABS, que a Honda fez muito bem de oferecer, sai por R$ 17,990. Ou seja, quase R$ 20 mil por uma moto 250 cm³ monocilíndrica. Realmente é para poucos.
Dafra Roadwin 250R


De melhor custo benefício do quarteto, a também lançada recentemente Roadwin 250R possui características muito próximas as da Honda CBR 250R. Isso quer dizer um rostinho bonito, aliada à facilidade de pilotagem e um posicionamento que proporciona mais conforto do que esportividade. Com um preço coerente pela tecnologia oferecida, a moto possui qualidades para filar boa parte desse bolo, pois está posicionada na mesma faixa das naked de 250/300 cm³ oferecidas no mercado pelo duopólio Honda e Yamaha. O valor de R$ 12,490 é o mais baixo do comparativo.







Concluímos:
Se você busca desempenho acima de tudo e não liga de ter que trocar de marcha frequentemente na cidade, fique com a Kawasaki Ninja. Se a grana estiver mais curta, mas você quer um motor bicilíndrico para viajar com mais folga no acelerador e não abre mão da esportividade, pense na Kasinski. Se dinheiro não estiver brotando na sua horta, mas quer uma moto carenada e honesta pela proposta, a Dafra Roadwin é a melhor opção. A Honda é para aqueles que buscam a melhor alternativa urbana sem abrir mão de um design mais esportivo. E também para quem não liga pagar mais pela confiabilidade da marca. Além disso, a versão C-ABS pode ser um fator decisório na compra de alguns.






Veja qual naked se adapta melhor a você

terça, 08 de maio de 2012 Eduardo Coutelle



O mercado das 250 cilindradas naked (isso inclui a linha Honda 300) está mais aquecido do que nunca. Depois de lançar a CBX 250 Twister em 2002, o segmento passou por pouca evolução e concorrência. A Honda transformou a Twister em CB e aumentou a cilindrada para 300. Nesses 10 anos, a Kasinski teve a Comet 250 melhorada significamente e o preço rebaixado para poder participar desse mercado. A Yamaha lançou a Fazer 250 em 2006 e deu um face-lift em 2010, recebendo um visual mais moderno e freio a disco traseiro. Resumindo, um mercado muito significativo dominado pela Honda e com a Yamaha tentando aparecer. Kasinski e sua “velha” Comet sobrevivem graças a um modelo bonito, bicilíndrico e diferenciado. Mas agora temos mais um jogador no campo. A Dafra, que vem adotando políticas mais agressivas comercialmente, trouxe, além da Roadwin, a Next 250 para enfrentar esse velho trio que já não inova a mais de dois anos.
Para isso, fizemos um resumo das principais características para ajudar você na escolha da sua próxima naked 250. Encontramos uma observação bem interessante ao pesquisar sobre as motos: os modelos da Kasinski e da Dafra podem ser encontrados na concessionária pelo mesmo valor de tabela das marcas. Na Honda, essa realidade é um pouco diferente. O preço praticado ficou R$ 310,00 mais caro. Já a moto da Yamaha foi o oposto. Diversas concessionárias de São Paulo estão dando um desconto e oferecem o modelo por R$ 479,00 a menos que o valor de tabela.
Honda CB 300 R


Sendo um sucesso de vendas, a Honda CB 300 R faz jus ao seu reconhecimento. De design simples, mas moderno, lembra as suas irmãs maiores, CB 600 F Hornet e CB 1000. Com uma característica mais esportiva, vem dotada de um motor com maior cilindrada e relação de marchas curtas, sendo bastante ágil para o dia a dia com torque sempre presente. A falta da sexta-marcha torna as suas respostas rápidas, mas sacrifica o conforto e o consumo em condições de rodovia. O motor ausente de vibração casa muito bem com o câmbio de engates perfeitos. As suspensões são firmes e chegam a ser desconfortáveis em relação a Next e a Fazer, ajuste esportivo que sacrifica o conforto. Os freios são muito bem dimensionados e contam com a assistência do C-ABS como opcional.
Pilotando a CB temos bastante prazer. Justinha, ágil e com comandos macios e precisos é uma opção acertada. Já os preços de tabela R$ 11.690,00 na versão sem ABS e R$ 13.390,00 na versão com C-ABS são bem salgados. Preço de mercado: R$ 12.000,00 (sem ABS).
Yamaha Fazer YS 250


Reformulada em 2011, a Fazer 250 é o segundo modelo mais vendido da categoria. Dona de um visual moderno, conta com recursos ausentes na Honda, como lanterna de led e um acabamento mais esmerado. O seu motor de 250 cilindradas é o mesmo desde o lançamento em 2006 e prima pela robustez e economia de combustível, apesar de ser um tanto áspero. Também herdado do lançamento é o câmbio de 5 velocidades que apresenta engates duros e difíceis. Priorizando o conforto, ela possui suspensões macias, guidão alto e pedaleira adiantada, garantido mais conforto que qualquer outro modelo desse segmento.

Apesar disso, ela é bem neutra nas curvas e passa bastante segurança. A Yamaha é uma opção bem sensata, pois não custa mais que as rivais e não deve muito em desempenho para a Honda, além de ter o conjunto mais equilibrado. O que pesa contra ela são detalhes que não deveriam existir em uma moto com seis anos de mercado, como o freio dianteiro “borrachudo” e o câmbio de engates difíceis. Preço de tabela é de R$ 11.279,00. Preço de mercado: R$ 10.800,00.
Kasinski Comet GT 250


Lançada em 2005, desde então a Comet é reconhecida pelas suas dimensões avantajadas e porte que lembram uma moto de 600 cilindradas. De lá para cá, recebeu melhorias em diversos pontos e, principalmente, teve o seu preço reduzido. O problema é que quando ela chegou em sua melhor forma, o projeto já não convenceu tanto. A posição de pilotagem é atípica, com o banco distante do guidão, em que o piloto fica com os braços mais esticados. Esterça pouco e o conforto não é a sua prioridade, principalmente o garupa. Contudo, é a única no comparativo com motor bicilíndrico, o que a torna a melhor opção para andar em rodovias, visto consegue atingir maiores velocidades.

Indicada para quem pretende viajar só ou roda pouco diariamente, pois sem dúvida o design e a motorização a colocam um passo adiante. Freios, suspensões, câmbio etc., são medianos em comportamento. Preço de tabela e de mercado: R$ 10.990.
Dafra Next 250


A Dafra chega forte no segmento das 250 cilindradas. Para isso, traz itens importantes para o público que busca diferenciação, como um design muito atraente, rodas descentralizadas e motor refrigerado a água com injeção eletrônica, além de um câmbio de 6 marchas. Painel com iluminação azul, lanterna traseira de led, luz de posição e acabamento esmerado fazem a diferença.

O motor é bem elástico e o desempenho lembra o da Fazer, assim como a dificuldade em engatar as marchas, às vezes, como na Comet. Os freios são muito bons. O conjunto ciclístico não beira a precisão da Fazer e da CB, mas é bem equilibrado, tendo as suspensões um pouco mais rígidas do que gostaríamos. Preço de tabela e de mercado: R$ 10.190,00.