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Postado originalmente por
Piccoli
Nosso mercado já largou a máxima de que veículo é investimento e patrimônio. Hoje é bem de consumo, com obsolescência programada.
Normal, acontece para os americanos, europeus, japoneses, australianos, etc. Mas essa gente tem poder aquisitivo muito maior que o nosso. Lá, se for o caso, o cara larga o carro para um ferro velho e pega um zero na concessionária, e o bolso nem dói. Aqui, o nosso cidadão compra um carro zero, financia pagando dois carros e levando só um, e na hora de revender a distância entre o usado e um novo zero é enorme.
Como nós brasileiros podemos administrar isso? Avaliando o custo/benefício, tratando nossa conta bancária como se fosse de uma empresa, ter o mesmo prazer de andar de moto porém optando por modelos de qualidade com preços mais em conta.
Tenho uma CB3 2011, para tirar uma zero Km 2014 emplacada tenho que desembolsar o valor de duas motos 2011 iguais à minha, porque o que pagam por uma usada por aqui é coisa de uns 7 mil. Uma CB 300 zero aqui passa de 14 mil emplacada, um roubo para o benefício que essa moto oferece.
A diferença entre a minha Cb3 e uma zero Km é a aba de tanque pintada na cor da moto e piscas com lente cristal. E mais o sistema Flex que aqui no Sul é absolutamente inútil pelo custo do litro que está o álcool.
Ou seja, por enquanto a dona Honda - e nenhuma outra marca - vai levar o meu suado dinheirinho ganho com honestidade e sacrifício.