Essa proposta de divisão da CNH é uma solução equivocada do problema que é o exame de motos. A divisão é justa no sentido de diminuir o impacto que o cara que tira a carteira vai ter sobre a realidade, pois o exame é uma fantasia de mau gosto. O recém habilitado não sabe: frear corretamente, trocar as marchas, tem noção zero de velocidade, noção zero sobre o trânsito de verdade e etc. Ou seja, pro cara que não sabe nada, é melhor começar com uma moto que tem seus próprios limites técnicos que vão impedir que o cara acelere além da conta. Mas o ideal mesmo seria um processo de habilitação que forme pilotos de verdade, de forma que o cara que tirasse a habilitação poderia escolher livremente a sua moto, independente da cilindrada.