Exato, Halvaro!
Um exemplo, a YBR 125 desde seu lançamento lá no início dos anos 2000, foi perdendo potência e ganhando uma parafernália de sensores, catalisadores, manguerinhas, sei lá... para acompanhar as regras do Promot, sem necessidade de injeção eletrônica. A engenharia da Yamaha conseguiu manter o bom torque dessa moto em nível satisfatório. A potência atual de 10,2 CV provavelmente diminuiu a velocidade final. Mas isso é relativo porque se você pegar uma YBR atual e começar a aliviar peso nela, deve andar parelho com uma das primeiras YBR que tem mais potência que essa modelo 2012.
A escolha entre manter a carburação ou migrar para injeção não depende apenas do trabalho da engenharia. Envolve outras coisas como custo, preço final da moto, preparação da rede de assistência técnica para a evolução do modelo, visão da área de marketing sobre o mercado, etc.
Se dependesse dos engenheiros da montadora ou de muitos de nós, injetava-se tudo, e pronto!