Postado originalmente por
Piccoli
A 250 da J. Toledo todos sabem, é a Inazuma 250 que a Suzuki terceirizou junto à Haojue para ser sua moto 250 mundial.
Ocorre que a Inazuma para ser lançada no Brasil, tem que passar pela nacionalização de alguns componentes que devem ser homologados pela Suzuki Japão. Isso demora, me falaram que no caso da Yes demorou um ano para a matriz Suzuki homologar a Yes montada em Manaus. Ou seja, para colar o logotipo Suzuki no tanque, jamais o João toledo vai decidir coisa alguma sobre um modelo de moto, quem decide é a matriz Suzuki do Japão.
Além disso, nosso mercado está fraco já faz uns 3 anos, a Suzuki Japão e a J. Toledo não têm pressa nenhuma de trazer essa moto. Inclusive eles podem até estar revendo seus planos porque demoraram muito para lançar as duas GSR 125 e, até agora, nem sinal da AX 100 que eles já apresentaram como opção para Yamaha Crypton e Biz.
O que eu penso da Inazuma é o seguinte: ela vem com certeza, no máximo até o Salão das Duas Rodas de outubro/2013. Mas vai ser uma moto que prioriza o conforto e não o desempenho, como todas as motos Suzuki de baixa cilindrada. É uma conduta comercial da montadora, motos macias, confortáveis, confiáveis e resistentes, sem preocupação de serem um foguete sobre duas rodas. Por isso mesmo, já vou adiantando que essa moto será duramente criticada pelos xiitas Hondeiros e Yamarreiros, pelo preço que certamente será levemente abaixo da Ninja 300, e pelo desempenho que todo mundo vai dizer: "uma Fazer 250 anda melhor e custa muito menos", ou "essa moto toma uma benga braba da CB 300".
E daí? O comprador da Inazuma não está preocupado em pagar menos por uma Fazer ou andar mais rápido com uma CB 300. O comprador de uma Inazuma é aquele camarada que comprava Intruder 250 querendo uma moto confortável e estilosa, sem se preocupar se ela andava mais ou andava menos que uma Strada 200, uma TDM 225 ou uma Twister, motos concorrentes dela na época.