[Lançamento] Shineray Sun 150

[Elcio]

Interessante o pensamento do HBrasil no caso do Marketing e do Halvaro no caso de que seria ótimo poder testar uma marca nova, mas, tem o valor que temos pagar pra correr o risco.

Então, uma marca de Moto que entra no nosso mercado, precisa ter muiiiiiita grana pra ficar anos e anos vendendo pouco e mostrando que o produto é bom. É investimento que a Honda teve dezenas de anos pra fazer no Brasil. E olha que não faz muito tempo, nosso País só tinha estradas de terra e lama da braba quando chovia.
Hoje as marcas novas só estão entrando porque a logística melhorou muito. A Honda ficou durante anos se acomodando sem ser importunada.

[corsani]

Exatamente, só que a diferença é que cerveja e outros itens citados são baratos, vc compra uma vez, se não gostou não compra mais, se gostou continua comprando, agora moto, carro, custa muito caro para nós, e se comprou errado vai amargar prejuizo, seja na desvalorização, seja na dificuldade de depois passar para frente um "mico", ou seja pela dificuldade de manutenção do veículo, enfim, não da para se dar ao luxo de ficar experimentando muita coisa nesse setor.
Sem contar, que o histórico dessas marcas diferentes que aparecem é bem ruim e desistimula ainda mais.

No setor de carros já está sendo um pouco diferente, mas nesse caso a maioria das marcas novas que vieram nos ultimos anos, são novas só aqui, mas já eram marcas de prestigio na Europa e Asia a décadas, vieram com estrutura propria, séria, com um nome a zelar, então a coisa foi pra frente.

Quanto a Yamaha, realmente ela se queimou com a insistência em produtos inadequados para o nosso mercado, como as motos 2T, quando acordou, já era meio tarde, e agora fica dificil correr atras, mas ainda assim continua sendo uma marca de muito respeito, e que agora tem oferecido excelentes produtos.

acho engraçado como o pessoal fala besteira sobre as 2t, a yamaha nunca foi om de markting e só foi isso. quando falar das 2t entra no site da abraciclo e verifiquem que a DT 180 nos anos vendia por mes mais do que a xtz 125 vende hoje. A RD125 e 135 vendia quase a metade do que a cg vendia e hoje a ybr e fazer 150 não vendem nem um quinto do que vendde a cg.
RD 350 mesmo em mais cara vendia pau a pau com a cbr 450 , teve anos que a dt 180 vendia mais que xl 250 alem da dt 200 tamem cara vendia pau a pau com a concorrente saahra 350.
e como ja citei pra quem emte pau nas 2t não pegou uma xl 250, cb400 ,xl350 ,ml 125que encomodavam pra caramba.
quem fala das 2t ainda é só os velhos cgzeiros e hondeiros da época que idolatravam esses trombolhos da honda e usavam o cheiro do óleo 2t pra falar mal.

[Schao.gs]

acho engraçado como o pessoal fala besteira sobre as 2t, a yamaha nunca foi om de markting e só foi isso. quando falar das 2t entra no site da abraciclo e verifiquem que a DT 180 nos anos vendia por mes mais do que a xtz 125 vende hoje. A RD125 e 135 vendia quase a metade do que a cg vendia e hoje a ybr e fazer 150 não vendem nem um quinto do que vendde a cg.
RD 350 mesmo em mais cara vendia pau a pau com a cbr 450 , teve anos que a dt 180 vendia mais que xl 250 alem da dt 200 tamem cara vendia pau a pau com a concorrente saahra 350.
e como ja citei pra quem emte pau nas 2t não pegou uma xl 250, cb400 ,xl350 ,ml 125que encomodavam pra caramba.
quem fala das 2t ainda é só os velhos cgzeiros e hondeiros da época que idolatravam esses trombolhos da honda e usavam o cheiro do óleo 2t pra falar mal.

Como eu falei no seu comentário anterior: eu não estava lá nessa época pra saber.

Mas tenho uma dúvida, você diz que a XL 250, CB 400, XL 350 e ML 125 encomodavam pra caramba, mas por que vamos então MUUUUUUUUUUITO mais motos dessas andando e inteiras do que DT 180/200, RD 135, etc, etc, etc...

OBS: Pelo menos aqui na cidade tem várias citadas e 2T só um vizinho meu que tem duas RX e uma DT realmente impecáveis! Yamaha's 2T em geral, por aqui só tem sucata!

faloowww

[corsani]

por aí não sei, mas por aqui as 2t são raras tambem, mas rd 135 vc ve em mesmo numero que ml 125, em poucas. xl 250 nem se ve mais, dt180 de rua é raro mas se ve, nas trilhas ainda tem bastante. cb 400 se aparece é bagaça ou de colecionador , rd 350 tambem quase não tem, mas em numero deve de ter mais que cbr 450.
se prestar atenção todas as motos somem com o tempo mesmo as mais vendidas. eu queria saber ondde anda aquela montueira de cgs tanque quadrado que vendia igual a agua????
observação, a grande maioria do sumiço das 2t da época é porque iam pras trilhas e pras pistas de corrida como tinha a forumla rd 135
só pra ter uma idéia e pode perguntar pra qualquer velhinho , que de cada 20 motos de trilha na época umas 13 eram dts 180, 2 eram xls 250 e umas 5 agrales.

[hbrasil]

Exatamente, só que a diferença é que cerveja e outros itens citados são baratos, vc compra uma vez, se não gostou não compra mais, se gostou continua comprando, agora moto, carro, custa muito caro para nós, e se comprou errado vai amargar prejuizo, seja na desvalorização, seja na dificuldade de depois passar para frente um "mico", ou seja pela dificuldade de manutenção do veículo, enfim, não da para se dar ao luxo de ficar experimentando muita coisa nesse setor.
Sem contar, que o histórico dessas marcas diferentes que aparecem é bem ruim e desistimula ainda mais.

No setor de carros já está sendo um pouco diferente, mas nesse caso a maioria das marcas novas que vieram nos ultimos anos, são novas só aqui, mas já eram marcas de prestigio na Europa e Asia a décadas, vieram com estrutura propria, séria, com um nome a zelar, então a coisa foi pra frente.

Quanto a Yamaha, realmente ela se queimou com a insistência em produtos inadequados para o nosso mercado, como as motos 2T, quando acordou, já era meio tarde, e agora fica dificil correr atras, mas ainda assim continua sendo uma marca de muito respeito, e que agora tem oferecido excelentes produtos.

Concordo com você, Halvaro. Mas se um bem de consumo não durável leva anos, talvez décadas, pra convencer o consumidor de que o produto deles é bom, imagine quanto tempo não levará um bem não-durável. Para continuar no exemplo da cerveja, existem marcas que estão no mercado há décadas e mesmo assim o povo continua com preconceito. A Schincariol, por exemplo, investe uma grana em marketing, e mesmo assim continua sendo mal falada. Talvez porque o produto seja realmente ruim, mas o caso não é esse, porque a própria Honda já lançou no mercado vários produtos ruins, mas mesmo assim continua sendo uma referência no setor.

Eu, por exemplo, acho a Bavária uma cerveja boa, honesta, mas sofre um preconceito terrível, porque depois que um produto toma a frente do mercado, é muito difícil tirá-lo.

Com motos e carros, a coisa ainda é pior, porque como a população demora muito mais pra trocar de carro do que de cerveja, essa idéia de que uma marca é melhor do que a outra demora muito mais pra virar realidade.

Qual foi a saída para as cervejarias? Fabricar uma cerveja premium, artesanal.

Será que não será o futuro das motos? Motos artesanais, como aquelas feitas pelo OCC?

Um abraço!

[Elcio]

Esquisito é ver uma Marca que não sofre preconceito, mas, que não se mexe. Marca????? Suzuki!


O Sakamoto (gostei do nome dele, porque termina com "môto" - heheheheh) escreveu:
"Criamos desejos coletivos e, consequentemente, frustrações coletivas de ter e não ter. Vale lembrar das propagandas aspiracionais: anúncios de carros de meio milhão em canais abertos de TV quando o mais lógico, a um observador desavisado, seria colocá-los em revistas AAA ou divulgar o produto pessoa a pessoa.
Mas essas propagandas não são para o consumidor do produto e sim para aqueles que não podem tê-lo a fim de fomentar o desejo coletivo e, dessa forma, aumentar o valor do bem, posicionando-o socialmente.
(Quem acha que o preço tem a ver apenas com o custo do produto deveria acompanhar uma operação de libertação de trabalhadores escravizados em uma oficina de costura que fornece para marcas caras.)
Assim vamos hierarquizando objetos e criamos símbolos sociais.
Ao invés de preparar as futuras gerações para o “ser” sendo mais importante que o “ter” (as mudanças necessárias no modelo de desenvolvimento passam por aí, até porque o planeta não aguenta essa corrida de ter cada vez mais), estamos fazendo com que elas entrem nesse jogo de que ser é mostrar que se tem."