Bom dia galerinha, estava lendo essa matéria e queria saber a opinião de cada um sobre esse assunto que seria uma estratégia do governo, conversando com um amigo que trabalha em uma financeira em SP ele me disse que a uns 3,4 anos atrás as financeiras aprovavam as fichas de financiamento sem muita burocracia de uns 2,3 anos pra cá um amigo lojista no ramo de carros e motos andou reclamando que as financeiras fecharam o cerco e estava difícil vender pois as financeiras estavam dificultando ao máximo a aprovação, Esse meu amigo chegou a comentar que financiou uma Hornet 2009 na época com parcela de 500,00 p/ um rapaz que ganhava 1.300 reais por mês, Eu entendi errado ou a ideia do governo é facilitar o credito como estava nos tempos passados, e isso serve apenas para carros? Ou motos também? queria a opinião dos mais entendidos do assunto sobre essa matéria...
Governo prevê injeção de R$ 5 bilhões para estimular financiamento de carros
Leonardo Contesini 31 maio, 2014 111 Comentários
Há pouco mais de um mês vimos que o governo estava preparando medidas para estimular as vendas de automóveis. A atual queda do volume de vendas desde começo de ano se deu, principalmente, devido à restrição de crédito para financiamento de carros por parte dos bancos, que obviamente temem inadimplência dos empréstimos.
Agora, a Folha de S. Paulo apurou que o governo prepara uma injeção de R$ 5 bilhões de reais para financiar a compra de carros e esvaziar os pátios das fabricantes, evitando cortes de produção e possíveis demissões. Esse dinheiro contudo, não sairia dos impostos pagos pela população, como muitos imaginam, mas do Depósito Compulsório dos grandes bancos no Banco Central.
O Depósito Compulsório é um percentual do dinheiro movimentado nos bancos que é enviado diariamente ao Banco Central. Assim o governo consegue controlar a oferta de crédito e também assegurar os correntistas contra a eventual quebra de um banco.
A ideia do governo é liberar parte desse dinheiro para criar um fundo que comprará os financiamentos dos bancos dos fabricantes. Com a injeção do dinheiro da compra a Carteira de Crédito dos fabricantes (os empréstimos concedidos), eles poderiam aumentar a oferta de crédito. Os clientes continuariam pagando as prestações aos bancos dos fabricantes, que por sua vez repassariam o valor das prestações ao fundo dos grandes bancos. O pacote prevê a liberação de até R$ 1 bilhão do fundo por mês durante cinco meses, o que aumentaria o crédito em 13%.
A vantagem em fazer isso, para os grandes bancos, é que se o dinheiro permanecesse depositado no Banco Central, ele teria rendimento baseado na taxa Selic, mas usando-o para comprar a Carteira de Crédito (os financiamentos) dos bancos dos fabricantes, a rentabilidade é a taxa Selic mais 1% ao ano. Para os fabricantes, o dinheiro da quitação entra imediatamente, em vez de em longo prazo, além, é claro, de estimular o volume de vendas.
Parece uma solução ideal, mas ela ainda precisa da aprovação do Banco Central, que resiste em dar o aval pois a liberação dos compulsórios aumenta a circulação de dinheiro, o que poderia causar aumento da inflação que já está em seu limite.
Além da injeção dos R$ 5 bilhões, o pacote do governo prevê a permissão da redução de reserva de capital exigida dos demais bancos para financiar veículos. A reserva de capital é o dinheiro dos próprios acionistas dos bancos, que não pode ser emprestado para evitar uma quebra da carteira. Atualmente os bancos precisam, em média, de 8,5% do valor dos empréstimos em capital. A proposta é reduzir a média de reserva mínima para 5,5%.