Postado originalmente por
Piccoli
Quando o consumidor começa a apertar o cinto, a motocicleta é um dos primeiros itens cortados da lista de desejos.
Em geral nas épocas de escassez de dinheiro, as pessoas priorizam a sobrevivência da família toda, então as motos começam a ficar paradas nas lojas, os carros zero Km vendem menos, a bolachinha recheada é substituída pela bolacha maizena da marca mais barata, etc.
São fases. Vamos entrar agora na fase magra, porque seja qual for o presidente e governadores que assumirem em janeiro, vão encontrar pendurada a fatura da gastança de mais de dez anos. Obviamente o pagador seremos todos nós porque governo não paga nada, quem paga é o cidadão.
Vai fechar loja de moto, vai ter marca de moto parando de vender aqui, tudo isso é filme que nós jovens há mais tempo já assistimos e pelo jeito assistiremos de novo.
Em face disso, eu penso que a melhor moto que eu tenho para tempos de crise é aquela que está na garagem, paga e em plenas condições de funcionamento. Depois que o pior passar, aí sim eu vou pensar que a melhor moto é aquela que ainda vou ter.
É um momento em que eu priorizo o pneu, a vela, a relação ou a bateria novos na moto de hoje, a moto nova vai esperar um pouco.
Dinheiro não perdoa erros, então, todo cuidado deve ser tomado nessas horas, a razão deve dominar a emoção.