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Perfeita a observação.
Davidson
O assunto é relativamente simples!
No caso do método correto da medição do nível do óleo de motor. Cada modelo de veículo deve ter o respectivo manual consultado. Não arrisque adotar uma regra geral para todos, tenha sempre a certeza da maneira correta de proceder com o modelo da “tua” motocicleta. .
Com relação ao nível ideal de óleo para um motor. Repito novamente, o que manda é o volume de óleo que o manual preconiza quando da troca, é simples assim, não são necessárias tantas retóricas e longos textos para algo assim básico.
Há casos em que o volume recomendado quando medido na vareta ou visor conforme o manual do respectivo modelo instrui, isto é o nível do óleo. Aparece no meio entre mínimo e máximo. Mas para outros modelos o nível se mostra quase no máximo ao se adicionar o volume especificado. Portanto, isto não é um ponto para se fazer apologia.
Contudo é interessante e recomendável que o nível seja mantido próximo do limite superior – mas nunca acima – da vareta ou visor principalmente em motores com o reservatório (cárter) pequeno como são das motos de baixa cilindrada arrefecidas por refrigeração natural – a ar.
Esta é uma prática que eu inclusive adotei de longa data para as pequenas. Porque uma das funções principais de um lubrificante de motor é de também trocar calor com o exterior. Ou seja, resfriar o sistema. Se for possível adicionar mais óleo de motor que o especificado no “manual”, desde que dentro do limite máximo permitido, tanto melhor ora bolas.
Essa prática permite manter uma boa margem de segurança para o nível do óleo. Principalmente quando se exige do motor altas rotações em estradas por períodos maiores que 5 minutos para motores pequenos do tipo 125 a 250cc.
E finalmente, conferir o nível e completar sempre que necessário for. Para quem usa estas motos pequenas dentro da proposta para a qual elas foram concebidas. Ou seja, para serem veículos utilitários essencialmente para uso urbano. Verificar o nível do óleo do motor semanalmente está ótimo.
Mas se o sujeito é um cupim de ferro, vive de cabo enrolado e trafega em estradas sempre acima de 80 km/h por mais de 5 minutos a cada percurso. Então recomendo com força conferir o nível a cada intervalo entre 100 e 120 km rodados e completar com frequência porque o óleo irá baixar e rápido.
Tenham em mente a primeira regra sagrada (putz forcei) para qualquer motor de combustão interna, porque a negligência dela é risco de vida (que mané risco de morte) para motores.
Não importa se o óleo for novo, velho, vencido, fino, grosso, bom, ruim, recomendado ou não e etc. e tal.
“Óleo nunca pode faltar no motor, se estiver beliscando o nível mínimo você já está na emergência.”
E tenho dito.
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Eu gostaria de fazer comentários um tanto ácidos porém entendo oportunos.
A Internet mudou a nossa forma de se relacionar com o mundo. Hoje com ela o acesso à informação é rápido. Todavia, a qualidade e confiabilidade das informações que acessamos agora devem passar primeiro por uma análise crítica. Porque hoje qualquer um facilmente pode escrever sobre o que quiser conhecendo ou não bem sobre um assunto.
Procure fontes que mostraram ao longo de anos e décadas conhecimento, experiência e reconhecimento pelo conjunto da obra. Revistas especializadas como 2 Rodas, as matérias da Motonline, Best Riders e às vezes da Motociclismo.
Jornalistas que conquistaram meu respeito são Roberto Agresti e Tite Simões. Os quais são imparciais, conhecem realmente sobre o que escrevem, tem uma abordagem clara e objetiva e um papo reto.
O blog em questão possui qualidades e têm na maior parte dele conteúdo razoável e útil. Contudo, em vários assuntos que abordam nota-se que se usa a técnica de criar alguma polêmica. Aparentam ser adeptos da teoria da conspiração universal (maiores detalhes consultar o Wikipedia da vida).
Por vezes ao começar a ler algo do blog desisti, pois tive a impressão de estar ouvindo um discurso de sindicalista da filiado à CUT ou PT dos anos 80. Se colocando como o defensor dos fracos, oprimidos, pouco informados ou inexperientes. Contra uma forma da teoria da conspiração onde montadoras fazem força para nos explorarem, manuais que são deliberadamente preparados por engenheiros ineptos ou malévolos por vezes para nos prejudicar e prejudicar a imagem delas também.
Depois dessa abordagem sensacionalista apresentam argumentos para recomendar a solução correta. Eles têm até uma boa técnica de retórica para persuadir e angariar seguidores.
Melhor do que seguir alguns tipos de conselhos deste tipo e a partir de uma abordagem no estilo “vamus a lutcha cumpanheiros!”
Seria você mesmo formar tua própria opinião, consultando você mesmo os manuais de cada moto ou veículo que tiveres e tirar você mesmo tuas próprias conclusões. Quanto aos lubrificantes e métodos de medição este blog que citaste, parece ter alguma espécie de fetiche com essas coisas ou talvez algum trauma de infância mal resolvido. Ou porque o assunto lubrificantes é um campo fértil para o estilo polemizador deles. O que permitiria aumentar o número de acessos e número de seguidores que podem ter ou não tendência para escravidão mental.