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Motociclismo
A Kasinski Comet 250 é lembrada pelo seu porte imponente e pelos níveis de equipamentos dignos de grandes esportivas. Seu preço também é superior as concorrentes Honda CBX250 Twister e Yamaha YS 250 Fazer. Este ano recebeu algumas alterações que a deixaram mais bonita, mais potente e menos poluente. Denominada Phase 2, o cometa atinge nada menos que 32,5 cv! Mas como é que todo este conjunto funciona na prática? Regular. Culpa, talvez do excessivo peso de 170 kg, ou seja, superior a uma XT660R! O motor bicilindrico em V é modesto em baixas rotações, porém em alta, mostra mais disposição. Com relação longa, o câmbio deve ser bastante utilizado para garantir um bom desempenho e um crescimento de giro mais veloz. Na hora de fazer curvas rápidas, a suspensão dianteira não acompanha o resto do conjunto e fica tanto "solta", trazendo instabilidade e, para piorar, o chassi torce um pouco. A suspensão traseira possui um pequeno curço, mas tem um bom comportamento em qualquer condição. Os freios compostos por disco de 300mm na dianteira e 230mm na traseira proporcionam uma boa freagem, mas pelos tamanhos poderiam ser melhores. A posição de pilotagem é esportiva e o guidão alto e deslocado para frente obriga ao piloto a andar com os braços bem esticados. Levar garupa nessa motocicleta, somente se você estiver se vingando dela. A Comet tem no seu visual e no nível de equipamentos o seu principal apelo de vendas. Nesta nova versão recebeu novos grafismos, que a deixaram mais moderna, e um catalisador para torná-la menos poluente. O maior problema que não permite crescimento do modelo é o preço de R$ 14.266,00, quase 50% superior ás motocicletas das marcas Honda e Yamaha. Difícil é convencer o consumidor que a diferença do preço compensa.