fala galera,

hoje dei uma passadinha no extra à tarde (só pra matar tempo, não tinha nada pra fazer em casa e a patroa tava fazendo prova de concurso), e aparentemente não perdi minha viagem.

Tava procurando uma vaga no estacionamento quando vi uma scooterzona grande estacionada. De fato, de onde eu tava, vista de frente, a scooter estacionada meio escondida, ela parecia uma burgman 400. Qual não foi minha surpresa ao ver uma plaquinha de "vende-se" no pára-brisas?!

parei o carro e dei uma olhada na scooter. Não era uma burgman, mas era uma Yamaha Majesty 250cc. Eu nem sabia que esse modelo existia, tampouco que havia sido vendido aqui no BR. Anotei o telefone. Fui então procurar uma vaga pra estacionar, estacionei o carro e fui passear no mercado.

Lá em cima resolvi ligar pro proprietário e troquei umas idéias com ele
Liguei pro dono da moto pra trocar umas idéias. Ele tá vendendo porque comprou uma burgman 400 agora (detalhe: pagou R$ 25.500,00 em duas vezes na zero km, o preço de tabela é 32.900,00 à vista, **** descontaço). Desliguei o telefone. Nisso a patroa me liga pra avisar que chegou em casa... e vou embora. Quando chego no estacionamento, vejo o dono da moto preparando pra ir embora e vou lá falar com ele.

A Majesty está com 44 mil km (pouco pro ano aqui em brasília, as viragos dessa época que vejo por aí tão com média de 65 mil km) e tá muito bem tratada. Ah, ele é único dono. Segundo o proprietário, ele nunca teve problemas com peças... pois mesmo tendo sido importadas pouquíssimas (a Yamaha só vendeu o modelo em SP, RJ, Brasília e Goiânia para testar a reação do mercado, que infelizmente no brasil ainda não é muito receptivo a scooters até hoje), as concessionárias conseguem. O motor é o mesmo da virago 250, bem como as pastilhas de freio. O assento é tão "poltronão" como o da burgman 400. O porta-capacetes, pra variar, não tem altura o suficiente para um capacete fechado... porém, ele tem espaço horizontal o suficiente pra colocar o notebook mamute (tela wide de 17") que a empresa deixa na minha mão.

O dono contou a história dele, que achei muito interessante. Ele anda de motos desde 1975. Ele tinha, na época que comprou a Majesty ainda zero km (em 1999) uma custom da kawasaki 1200cc (não lembro o modeo, ele falou mas esqueci). Começou a ter dores na mão por causa do acionamento da embreagem, e o ortopedista disse: é meu amigo, ou a moto ou seu cotovelo. Ele estava tendo princípio de LER!!!!

Como apaixonado pelas motos, sua única alternativa seria uma scooter. No começo ele achou estranho, teve que aguentar piadinhas dos amigos motociclistas... mas tomou gosto pelo conforto e praticidade das scooters... e os próprios amigos hoje respeitam as scooters dele (tanto é que hoje tem uma burg400)...

o mais interessante: a majesty anda MUITO... vi ele arrancando a moto pra ir embora no estacionamento do extra... claro que a transmissão CVT ajuda né...

Pelo relato dele, o único problema que a moto tem é a dificuldade de revenda. Ele tá tentando vender particular porque a Suzuki não aceitou no pagamento da burgman, deixou em consignação lá e eles não conseguiram vender. É uma moto de nicho...

Achei ela simplesmente linda, além de tudo prática e confortável.. Tem porte o suficiente pra eu não ficar parecendo um urso de circo em cima dela (putz, a burgminha 125 é show, mas pra mim ela ia ficar meio ridícula por causa do meu tamanho), e é 250 (essa foi a única opção que achei de scooter 250... nova não existe).

que acham, é um bom negócio? Uma virago do mesmo ano por aqui custa em torno de 9 mil. Se considerar que essa é automática, o preço é relativamente justo, embora a virago seja melhor de mercado.

são os dois estilos que curto, as custom e as scooters.

[s]

Bira