Postado originalmente por
ubiratamuniz
Postado originalmente por
barbeirorp
Postado originalmente por
ubiratamuniz
Postado originalmente por
barbeirorp
Postado originalmente por
Piccoli
Eu ainda ficaria com a Mirage, mesmo sendo mais cara.
Apesar de que esse "caro" pode não ser muita diferença, porque a esses 12,9 mil da Sundown deve ter mais valores de frete, seguro e óleo. O preço fica então quase igual ao da Mirage.
Aqui em POA a Mirage está sendo vendida a 14,9 mil, e com promoção de emplacamento, capacete e tanque cheio incluídos no preço. Vai somar tudo ao preço sugerido da Sundown, acaba custando o mesmo que a Mirage.
É bom esperar a motoca V Blade aparecer nas lojas para perguntar o preço final e quanto custa emplacar.
De qualquer forma, mesmo sendo um apaixonado por customs, eu acho essas motos caríssimas, seja Mirage, V Blade, até mesmo a Comet.
A justificativa de um motor V2 e alguma tecnologia tipo bengalas invertidas e suspensão monochoque, parece ter levado os fabricantes a perder a noção do limite de preço que um mercado paga. Vai daí a "incrível" média de 40 Mirage por mês contabilizada pela Kasinski. Na loja Kasinski de POA, tem umas 4 ou 5 Mirage em exposição, acho que tem mais Mirage ali do que nas ruas de Porto Alegre.
Não tem jeito, o preço mata um produto, se não agora, mais ali na frente.
Olho o jornal e vejo loja Honda oferecendo Twister 2006 zero Km por R$ 9.188,00. Mesmo com o apelo de um motor V2 e um modelo sofisticado, fica difícil argumentar com o consumidor que aquela moto 250 cc vale quase 6 mil reais a mais que o preço praticado por uma Twister.
O preço foi o problema que Yamaha e Suzuki enfrentaram, a Twister apareceu em abril de 2001, a Virago 250 e a Intruder 250 morreram em 2002. A Yamaha nunca justificou a saída da Virago, a Suzuki nunca escondeu que o que matou a Intruder 250 foi o preço, porque elas ainda existem lá fora, a Virago 250 está no catálogo da Yamaha EUA, e a Intruder 250 está sendo produzida na China somente em versão policial, mas é a mesma Intruder 250 que conhecemos, apenas ela tem de série penduricalhos como bolsas, sirene, giroflex, etc.
Sinto muito, que me perdoem os admiradores de custom e da Mirage (como eu!), mas com esse preço, nem pensar!
Olhando o preço dessas motos aqui em Porto Alegre, daqui a pouco, com o preço de uma Mirage eu compro duas Twister!
Abraço. Até.
opah.. seu pensamento eh correto ao meu ver, mas o problema eh que mesmo se essas motos tivessem preço baixo elas iriam vender menos pq não eh todo mundo que gosta de motos custom..
acho que se a kasinki lança-se essa mirage por 10 mil ela iria continuar vendendo o mesmo tanto que a 14 mil.. pq quem gosta.. quem quer.. compra pq gosta e nem tanto pelo preço, pq se a pessoa pensar direito ... com 14 mil reais se compra uma custom semi nova mais potente e as custom são maquinas que são faceis de achar em bom estado de conservação.
barbeirorp
chegou exatamente no mesmo ponto que eu chegaria...
enquanto Fazer e Twister são o "passo acima" para quem parte de uma 125 ou 150, chegando ao ponto de (os fazer-maníacos vão me jogar pedra agora) serem motos mais utilitárias (por "moto utilitária" não quero dizer moto de entregar pizza, mas moto utilizável no dia-a-dia) do que esportivas, as motos custom (bem como as scooters, lembre que em 1998 a Yamaha importou a Majesty e não deu muito mercado, deve ser por isso que a suzuki do brasil não tem Burgman 250) são motocicletas de nicho.
Tá, dá pra usar uma custom no dia-a-dia, mas uma pecinha de acabamento que quebrar em um tombo parado ou em um retrovisor de carro vai ser bem mais cara.
O consumidor padrão de moto custom é diferente do de moto utilitária. Geralmente quem compra uma moto utilitária (seja uma CG da Honda, seja uma Fazer ou Twister) geralmente usa a moto no dia-a-dia e troca a moto com mais freqüência. Já o consumidor típico de moto custom usa a moto mais no fim de semana, roda menos, e troca de moto menos vezes.
Esses fatores aliados à tecnologia diferenciada (motor em V, transmissão por cardã em alguns casos) elevam o preço das custom (assim como o câmbio CVT dentre outras comodidades eleva o preço das scooters - uma burgman 400 custa o mesmo que uma boulevard 800 - que é custom) levam os fabricantes a vender esse tipo de moto mais caro. Tanto pela menor quantidade de vendas (geralmente quem tem moto custom não troca de moto todo ano) como pelo maior custo. E em alguns casos o fabricante simplesmente não vê futuro naquilo (lembrem-se que os fabricantes não são instituições de caridade, o maior objetivo deles não é satisfazer o cliente, fazer a melhor moto, nada disso: é pura e simplesmente minimizar o custo e aumentar o lucro) e tira a moto do mercado, para a tristeza dos fãs.
é isso aí...
olah ubira.....
seguinte, eh o que falei... como vende menos e a procura eh menor eles vendem mais caro para compensar ... senão eles num veriam vantagem em ter em linha uma moto que vende pouco e dah pouco lucro... eles lucram.. se num dah lucro eles num mantém em produção, logicamente.
mas seguinte.. acho que a diferença de custo de uma moto street mono para uma custom eh grande, mas num deve ser tão gritante não..
se essa vblade vende-se igual uma cg.. ela cairia pra 9 mil 10 mil reai stranquilamente.. tipo mesmo preço da fazer.. ela eh ching ling..
todo mundo sabe que ching ling são baratas pra kraramba...
a sundown compra barato essas motos.. podem ter certeza. o fator do grande crescimento dela nem eh tanto de aumento de vendas, mas o fator de terem aumentado as vendas e o lucro deles devem ser muito bom em cima de uma ching ling
eh sadio para o mercado... eu adoro concorrencia
queria que a virago 250 voltasse..... e que a honda lançasse a rebel que eh 250cc e twin em vez de "v" mas jah seria alguma coisa....
isso é importantíssimo! se o volume de vendas fosse enorme eles realmente venderiam a 9, 10 mil. Condições para isso (até por ser xing ling) não faltam, tem um abismo enorme de preço da 125 mais cara deles (a scooter future) para a vblade.
Mas como não tem concorrente mais barato, eles apóiam o preço um pouco abaixo do concorrente mais barato e maximizam a margem... exatamente o que a Fiat faz com o Uno.
Se lançam um carro mais barato que o Mille Fire no mercado, a Fiat baixa o preço dele de novo. O investimento na linha de montagem e projeto já foi totalmente amortizado, é um carro que tem custo baixíssimo pro fabricante.
mas como eu disse, fábrica não é instituição de caridade.
sobre a outra mensagem, concordo contigo que uma seminova oferece um melhor custo-benefício (eu que o diga, mal dá pra comprar um gol 1.6 com ar e direção com o preço que paguei no meu civic automático) e ainda de quebra tem a menor desvalorização. O caso do meu carro é bem parecido com o das motos custom: geralmente os primeiros donos desse tipo de carro são abonados, não pegam estrada com o carro (só viajam de avião), são pouco rodados... (o meu era de locadora, mas mesmo assim foi um excelente negócio e mesmo assim é pouco rodado... pois é o tipo de carro que normalmente só tiozinho com dinheiro aluga e é um carro pouco alugado por conta do preço da diária). Então se pensar exclusivamente em custo-benefício, ok, o seminovo é melhor.
Porém, para efeitos de comparação de mercado, tem que se comparar iguais: nova com nova... até mesmo porque geralmente o cara que busca uma moto zero km (meu caso por exemplo) quer contar com uma garantia (ainda que de uma indústria com ressalvas de confiabilidade como a sundown) e muitas vezes (meu caso) não tem o conhecimento técnico necessário para comprar uma moto usada com segurança.
*****, tô pra pagar 6 paus numa burgman 125...(ou 5300 numa intruder, vai depender do test-drive) gosto pra caramba da virago 250 e tenho condições de colocar mais 2500 numa seminova 99...ou mesmo numa fúria 2003 (que é a mesma moto) Mas não considero ideal para mim, totalmente "virgem" de moto, pegar uma moto seminova assim de cara. Por mais que falem : leva mecânico, leva um amigo que entende, sempre fica a dúvida...
cito até um exemplo pessoal: olha, eu manjo bem de mecânica de carros (não conserto meus carros em casa mais porque não tenho mais saco pra isso), e mesmo assim, ao comprar um carro usado dei o azar de pegar uma bomba sobre rodas (um omega, que aliás era de um amigo meu desde zero, e tinha manutenção preventiva feita no mesmo mecânico de minha confiança - que perdeu minha confiança - e do cara que me vendeu o carro - depois que descobri as gambiarras que ele fez no carro sem que o dono anterior soubesse)... ou seja, mesmo quem conhece tá sujeito a um engano. Pra um cara que não entende de motos o suficiente ainda para encarar uma usada sem medo de chateação, não dá.
E tem gente que **gosta** de andar sempre de coisa nova... já vi pessoas trocarem C3 1.6 completinho em 1.4 só com ar só pra andar de carro novo. Qual dos dois C3 é mais carro? um 1.6 16v exclusive completo de tudo ou um 1.4 glx que não tem metade dos itens de conforto do exclusive? Tem ainda o gostinho da novidade... eu já tive o prazer de ter carro de modelo novo assim que foi lançado... quando saiu o palio g2, eu fui um dos primeiros de brasília a ter, e era bem divertido parar no estacionamento e ficar olhando todo mundo passar e dar uma olhadela dentro do carro, hehe. Hoje não tenho mais dessas ondas (mas sou louco no civic novo, huauhahua, mas hoje prefiro esperar uns quatro anos pra comprar um seminovo) , mas tem gente que curte isso...
o público consumidor de seminovos é diferente do de zero km...
[s]