Nova CBR 600RR 2007

[jecastro]

Completamente renovada de fio a pavio, a fantástica CBR 600RR de 2007 inicia um avassalador ataque às estradas e circuitos por toda a Europa. Uma moto renovada ao mais ínfimo pormenor, dotada de novas formas aerodinâmicas, mais agressivas e eficazes, um motor ainda mais ligeiro e mais potente com duplo sistema de injecção de combustível sequêncial e a menor dimensão da sua classe. Mas junta também um quadro em alumínio fundido por gravidade mais esguio e ligeiro que contribui para uma distância entre eixos mais curta e a possibilidade de montar um braço oscilante mais comprido. O remate é dado pela avultada lista de componentes de alta tecnologia que a tornam sem dúvida na mais promissora e declarada rainha das pistas e da estrada.

Construída com recurso às mais avançadas tecnologias desenvolvidas na inebriante classe rainha de velocidade, a classe de MotoGP e, sobretudo, com base na campeã do Mundo da categoria, a RC 211V, a CBR 600RR surgiu em 2003 para marcar um novo rumo na classe das desportivas de média capacidade. Dentro e fora das pistas, a CBR 600RR tornou-se uma referência clara deste segmento, facto comprovado com os três títulos mundiais consecutivos no campeonato do Mundo de Supersport, isto depois do título conseguido em 2002 pela CBR 600F-Sport. Um domínio claro e avassalador que se repetiu ano após ano desde o seu lançamento e que se transmitiu para as estradas, onde o comportamento fantástico, performante e excitante deste modelo, agradou a milhares de condutores que no dia-a-dia puderam sentir todo o apelo e a chama da competição em pista.
O tempo foi contudo pesando à CBR 600RR e o desenvolvimento da competição cresceu de tal forma que a moto que durante três anos apenas recebeu alguns retoques pontuais, necessitou de uma nova renovação num segmento tão importante e popular como é o das desportivas de média capacidade – o mais vendido em todo o Mundo. E para lhe voltar a incutir o desejado espírito dominador, foi necessário partir do zero, de uma folha em branco e traçar, de novo, as linhas mestras de uma nova CBR 600RR que não fosse apenas uma renovação da anterior. Chegou a hora de criar uma moto nova, deixando a campeã descansar e dando lugar a uma promissora e inovadora sucessora na classe. A nova CBR 600RR.

NOVAS DIMENSÕES ENTRE AS DESPORTIVAS DE 600 CC
Criar uma nova geração desta super-desportiva que fosse ainda mais competitiva e entusiasmante sob todos os aspectos que a anterior CBR 600RR não era tarefa fácil. Contudo, livres da imposição de conceberem uma nova máquina assente apenas em melhorias da existente, a equipa de desenvolvimento da nova CBR 600RR teve toda a liberdade para explorar as vastas possibilidades e o potencial tecnológico escondido em novos conceitos e soluções, sempre com o intuito de conseguir superiores performances e agilidade.
Deste modo, a concretização dessas ideias resultaram num nova super-desportiva de média capacidade que segue afincadamente o lema do “menor peso para um superior controle” bem como o lema “uma nova dimensão entre as desportivas de 600 cc”.
A equipa de criação centrou os seus esforços na obtenção de uma melhor relação peso/potência – com todos os seus benefícios – procurando reduzir o peso necessário e o supérfluo de todos os seus componentes. Motor, quadro, carenagens e até o painel de instrumentos. Nada foi desprezado para tornar a CBR ainda mais leve.

EFICÁCIA REAL
À medida que os primeiros esboços se aproximavam da fase de protótipo, outros conceitos emergiram. A ideia de criar uma moto “soberba em diversão nas estradas mais sinuosas”, assumiu grande relevo nos esforços da equipa de desenvolvimento em minimizar pesos “estranhos” e em centralizar as massas. O conceito de “eficácia real” assumiu de igual forma um papel decisivo na total reformulação da ciclística da nova CBR bem como das carenagens, procurando conseguir não apenas uma superior sensação de leveza e velocidade, como também superiores prestações dinâmicas, tudo na senda do primeiro conceito que norteou a criação da CBR 600RR: “rápida na pista, rápida em todo o lado”.
A redução do peso de todos os componentes do conjunto, foi sem dúvida a chave principal no design do novo modelo, e os resultados revelam por si só o mais compacto motor de 4 cilindros em linha que jamais equipou uma super-desportiva de média capacidade. O objectivo centrou-se em reduzir 8 kg o peso do conjunto. E foi conseguido graças à redução de 2 kg do motor e seus componentes, de uns expressivos 4,5 kg na ciclistica, 1,2 kg em diversos componentes e 400 gr ao nível dos componentes electrónicos! Contudo, nenhum destes componentes perdeu qualidades em termos de funcionalidade e eficácia. Bem pelo contrário. O resultado final é uma moto mais ligeira, que permite acelerar melhor e mais depressa em qualquer situação e que em curva é muito mais eficaz e intuitiva.
Apesar do modelo anterior apresentar já um apurado sentido de performances formidáveis em pista e fora dela, a nova CBR 600RR foi concebida para aumentar todos esses parâmetros de performances e dinamismo, mas ao mesmo tempo tornar-se mais fácil e simples de conduzir por qualquer tipo de condutor. Os mais experientes por certo irão sentir as maiores vantagens em pista, mas os menos dotados sentirão de igual modo uma moto ainda mais fácil e divertida de ser conduzida em estradas desconhecidas ou nas que circulem pela primeira vez.
Outro dos elementos chave na garantia de uma moto mais fácil e completa em condução estradista, foi sem dúvida o tacto do motor e a sua resposta em aceleração, particularmente a médio regime, assim como a rapidez e linearidade dessa resposta a cada toque no acelerador. Outro ainda, centra-se na agilidade própria do modelo que permite obter uma resposta fluida e reactiva, mas com suavidade e eficácia, a cada movimento do condutor. Tal foi conseguido graças à redução de 22 mm da distância entre eixos, à centralização de massas e à montagem do amortecedor de direcção electrónico (HESD). Tudo combinado com um novo figurino estético, agressivo, dinâmico e moderno que inspira a todo o momento a uma condução empenhada e mais segura.

ESTILO
Desde a compacta e angular secção dianteira, à esguia e pronunciada secção traseira, a nova CBR 600RR emana um ar de total domínio. Todas as curvas das carenagens são fruto do conceito “Eficácia real” e que levou a equipa de desenvolvimento a anular todo e qualquer componente não interveniente neste objectivo. Desde o frontal ao assento, todos os componentes foram redesenhados com o objectivo de centralizar as massas e gerir melhor os fluxos de ar. O resultado é uma moto mais esbelta e incisiva, com um aspecto muito mais ligeiro e vincado mas também admiravelmente mais eficaz e bem conseguida.

NOVA ENTRADA FRONTAL
Ponto fulcral no estilo da nova CBR 600RR, é a generosa e notada entrada de ar frontal, resultado da visível separação entre as duas ópticas e o ecrã transparente. Este inovador design é baseado nos elementos concebidos para as asas dos aviões caças e em muitos dos carros de Fórmula 1, sendo capaz de aumentar a gestão do ar que é introduzido e que circunda esta volumosa entrada de ar, resultando de um mesmo modo visualmente agressiva

MELHOR CENTRALIZAÇÃO DE MASSAS
Esforços excepcionais foram realizados para melhorar a centralização de massas e aligeirar o peso dos componentes das extremidades da moto, permitindo com isso uma redução em tamanho e peso de quase todos os principais componentes deste modelo, desde a secção dianteira, ao assento e sistema de escape central elevado colocado sob o assento.
A forma da secção frontal é mais compacta, com o “nariz” e zona envolvente colocados 30 mm mais atrás e mais próximo da coluna de direcção, reduzindo-se assim a influência da inércia ao curvar. As carenagens dianteiras são também mais compactas e colocadas mais próximo das curvas dos colectores de escape, cobrindo por completo o motor e criando um inferior coeficiente de penetração aerodinâmica, garantindo também um melhor arrefecimento do conjunto. Esta forma mais esbelta, estende-se também ao radiador que é agora 40 mm mais estreito e 33 mm mais comprido em altura, ajudando à forma compacta do conjunto mas mantendo igual a capacidade de refrigeração.
O assento e secção traseira, foram reduzidos em tamanho e forma, sendo mais compactos e ajudando a diminuir o peso nas extremidades da moto o que, combinado com a ponteira de escape mais curta e compacta, ajuda a tornar a resposta mais suave e imediata em curva. De facto, o novo assento apresenta uma forma tão compacta que mais parece apenas uma simples borracha colocada sob o escape, formando ambos uma secção de elevada simplicidade e agressividade estética.

NOVO SISTEMA RAM AIR
Outro dos importantes factores que o estilo aerodinâmico da nova CBR tem, assenta na influência que este proporciona no desempenho do motor. Tal deve-se à nova entrada de ar frontal que funciona como uma generosa porta de admissão de ar sob pressão, no ponto onde esta é mais elevada, canalizando-o directamente até à caixa do filtro de ar. Baseado no sistema introduzido na VTR 1000 SP-2, esta nova entrada encaminha através de um conduta que cruza o quadro junto à coluna de direcção, o ar até à enorme caixa de filtragem e quanto maior for a velocidade, maior é a pressão de admissão. Este novo sistema Ram Air é mais directo, proporcionando um maior fluxo de ar denso e mais frio especialmente a alta velocidade, resultando num aumento do binário produzido pelo motor.
Entre esta proeminente entrada e a coluna de direcção, a canalização do ar faz-se através de uma generosa e robusta conduta que foi estruturalmente reforçada para suportar toda a secção dianteira e os seus vários componentes, incluindo o painel de ópticas dianteiras.

SUPERIOR MANEABILIDADE E FACILIDADE DE CONDUÇÃO
Apesar da posição de condução da CBR se manter praticamente inalterada, o posicionamento do condutor no assento, foi rebaixado cerca de 15 mm para ajudar a centralização de massas em torno do eixo principal da moto. O assento está mais próximo do motor e a área onde esta se liga ao depósito foi significativamente suavizada e encurtada, sentindo-se menos os pontos de ligação entre ambos sobretudo nas zonas de contacto com as pernas, o que aumenta a mobilidade do condutor especialmente em condições de corrida. Os avanços foram elevados 10 mm quando comparados com o modelo anterior, resultando numa superior facilidade de condução por qualquer tipo de condutor e em mais conforto de utilização, sobretudo em longas tiradas. A distância dos avanços ao assento permanece a mesma.

A ESTRADA SEMPRE VISÍVEL
Em grande destaque no novo figurino estético da CBR 600RR, estão as duas ópticas dianteiras rasgadas com lentes multi-reflectoras de elevada capacidade. Em condução nocturna tornam incrivelmente brilhante a mais escura das estradas, acarretando ainda a vantagem de pesarem menos de metade das ópticas utilizadas na maioria das motos de estrada actuais. O estilo ultra-moderno é acima de tudo também muito eficaz e mais seguro. Os piscas apresentam novo formato e como sempre uma perfeita integração estética no conjunto. Já na secção traseira, a luz de retaguarda exclusiva deste modelo e antes embutida no conjunto do assento, está agora colocada sob o escape, resultando numa combinação estética muito mais agressiva e funcional.

MOTOR
Nos quatro anos que leva no activo desde o lançamento da CBR 600RR, o motor de 4 cilindros em linha provou ser uma das referências da sua classe, quer na estrada quer nos circuitos. Senhor de uma entrega de potência ampla, utilizável e performante e de uma capacidade de aceleração estonteante, o compacto 4 cilindros é também um dos responsáveis máximos pela centralização de massas e consequente elevada maneabilidade deste modelo.
Contudo, nesta nova geração da CBR 600RR, avultados esforços foram realizados para reduzir ainda mais o tamanho e peso desta unidade, necessários para se conseguir uma superior e mais eficaz maneabilidade e firmeza, bem como contribuir para a notavelmente incrementada relação peso/potência.
Por isso, os técnicos conceberam e desenvolveram um motor inteiramente novo, incorporando muitas das actuais e inovadoras soluções tecnológicas testadas na competição chegando assim ao mais compacto e ligeiro motor da sua classe.

O MAIS PEQUENO E LIGEIRO 600cc
Os objectivos delineados para a nova CBR 600RR, superiores prestações e agilidade, não resultariam apenas da renovação de um motor já existente, mas sim da criação e produção de uma configuração mecânica totalmente nova. O resultado final, é realmente, notável. É quer o comprimento (desde os cilindros à secção traseira), quer a largura (da culassa ao cárter) são de longe os mais reduzidos na classe de 600 cc. Estas dimensões do motor foram conseguidas através de uma reformulação total de componentes, mas acima de tudo do reposicionamento dos veios principais: o da cambota e veio de secundário estão ainda mais próximos cerca de 30 mm, numa triangulação muito mais “apertada”. Combinadas com alterações no desenho de outros elementos, estas dimensões mais reduzidas possibilitaram reduzir drasticamente o tamanho do cárter e, com isso, o peso. O próprio cárter pesa menos 900 gr que o anterior, o que representa de longe a maior fatia na redução total de 2 kg do peso do motor.
Outras modificações que contribuem para o menor peso incluem uma nova tampa em magnésio (330 gr mais leve), novas bielas sem porcas de ligação, novas molas (uma apenas) das válvulas de escape, balanceiros mais pequenos e ligeiros, alternador de corrente mais pequeno e vários outros detalhes

MAIS PERFORMANTE
É claro que um motor concebido para ser mais competitivo quer nas pistas quer na estrada tem de ser também mais potente e dinâmico em todas as condições. Uma resposta mais forte, mais sentida, mais rápida, mas também mais utilizável e suave, por todo o regime de rotação, foi outro dos principais objectivos a obter. Muitas das melhorias e alterações tecnológicas foram antes testadas na CBR 1000RR Fireblade e agora adaptadas a este novo motor. Na lista incluem-se modificações nas condutas de admissão e escape e alterações nas trompetas de admissão (comprimento e velocidade de admissão), assim como na unidade de comando electrónico programável (ECU) que comanda o novo sistema de injecção de combustível de dois estágios. O novo escape em aço inoxidável mais ligeiro, inclui também uma válvula de escape que controla a pressão dos gases para uma superior performance.
E essa superior performance não se concentra apenas numa incrementada e mais ampla entrega de potência. Concentra-se também na resposta mais suave e linear do motor que acaba por facilitar a condução aos menos experientes. O novo motor apresenta também um notável e sentido “empurrão” entre as 7.000 e 10.000 rpm, que todos poderão facilmente descobrir e utilizar numa condução em estradas mais reviradas. E para os momentos em que realmente é importante ter disponível uma maior capacidade de aceleração, sobretudo em pista, o pico do regime máximo subiu 500 rpm quando comparado com o modelo anterior.

NOVO SISTEMA DUPLO DE INJECÇÃO DE COMBUSTÍVEL SEQUÊNCIAL
Alimentado por um maior volume de ar fresco e denso que entra através da nova conduta frontal, o sistema duplo de injecção electrónica PGM-DSFI sequêncial é, na sua essência, o mesmo da anterior CBR 600RR, sendo capaz de gerar a atomização ideal do combustível e o enchimento de cada um dos cilindros a qualquer regime. Um conjunto de injectores instalado nas condutas de admissão proporciona a mistura ideal de ar/combustível para uma resposta mais rápida e mais sentida nos baixos e médios regimes. A alto regime, quando o acelerador e a conduta de admissão do sistema Ram Air estão totalmente abertos, entra em funcionamento um segundo conjunto de injectores posicionados no topo da caixa de filtro de ar, garantindo assim a alimentação dos cilindros com a dose exacta de combustível junto com o elevado volume de ar ali existente, criando-se assim uma mistura mais densa e que aumenta a eficácia da combustão com ganhos sentidos na potência produzida e capacidade de aceleração.
Para 2007, o sistema viu a capacidade da caixa de filtro de ar aumentar 0,7 litros no seu volume total e as linhas de alimentação simplificadas com recurso a novas tubagens em plástico moldado, em substituição das actuais condutas metálicas.
O sistema inclui também uma nova válvula de controle de ar de admissão (IACV) que minimiza as reacções excessivas do binário e suaviza a resposta a baixa rotação.

NOVOS ÊMBOLOS E BIELAS
Os êmbolos em alumínio forjado do motor da CBR 600RR, receberam um tratamento de projecção de molibdénio que diminui a fricção das superfícies e aumenta a durabilidade dos mesmos. Um processo semelhante ao utilizado na CBR 1000RR. Os êmbolos montam apenas um segmento de óleo mais fino e resistente, capaz também de reduzir a fricção no cilindro. A sua refrigeração é feita também por recurso a um sistema de projecção de óleo sob pressão montado no cárter e que projecta o lubrificante no interior dos êmbolos, arrefecendo-os de forma notável.
Outro sistema utilizado na Fireblade, são as bielas sem porcas de aperto (Nutless). Com desenho especial, mais ligeiro, e utilizando apenas porcas para fixação à cambota em vez do tradicional sistema de porca/perno, esta solução permitiu uma redução do peso do conjunto o que, combinado com os novos êmbolos de baixa fricção, levam a uma significativa redução das massas em movimento alternativo bem como das cargas mecânicas verificadas, ganhando-se com isso um superior tacto e rapidez na aceleração.

NOVO SENSOR DO PONTO DE IGNIÇÃO
O novo motor da CBR 600RR surge equipado com um novo sensor de detonação que mantém ideal a ignição na transição do médio para alto regime, monitorizando ao mesmo tempo a combustão nos cilindros e evitando assim a auto-detonação.
Se tal acontecer, o sistema automaticamente retarda a ignição na vela o tempo necessário para solucionar o problema. Especialmente programado para distinguir o som provocado pela detonação de outros barulhos no motor, este sistema pode também corrigir o uso de gasolina com baixo índice de octanas, retardando instantaneamente o tempo de explosão até que qualquer sinal de detonação ou outro batimento desapareçam e, depois, avançando gradualmente o tempo de explosão a um ponto próximo do ponto de ignição, mantendo assim a combustão perfeita em qualquer regime de rotação.

NOVA TRANSMISSÃO COM MENOR FRICÇÃO
A nova transmissão da CBR também usufruiu muito das novas características do motor ao nível das prestações e sobretudo da maior capacidade de aceleração. Ao mesmo tempo complementa as reacções mais suaves do motor em aceleração e desaceleração e a resposta mais suave do binário, garantindo menores reacções – os vulgares “esticões” – sentidas nestas fases. A nova caixa inclui também novas forquetas de engrenamento que contribuem de forma decisiva para um engrenamento mais perfeito e preciso em condução desportiva mas também em condução estradista.

CICLÍSTICA
Concebido através da mais avançada tecnologia, o inovador quadro dupla trave em alumínio fundido por gravidade, representa um dos maiores avanços em termos de desenho de estruturas, pois torna possível centralizar as massas dos principais componentes da moto em torno do motor, com benefícios enormes na agilidade do conjunto. O tecnologicamente avançado processo de fundição fina, ajuda a conceber uma estrutura orgânica que oferece um equilíbrio perfeito entre baixo peso e rigidez e que permite dispor de uma moto mais segura em curva e mais rápida nas mudanças de direcção, seja qual for o nível de experiência do condutor ou as condições de rodagem.
Agora, aproveitando as alterações realizadas ao motor, que o tornaram mais compacto, a equipa de desenvolvimento redesenhou por completo o quadro deste novo modelo, surgindo uma estrutura na sua forma semelhante mas na sua função ainda mais eficaz.

NOVA ESTRUTURA EM ALUMÍNIO DE FUNDIÇÃO FINA (FDC)
Com o objectivo em mente de reduzir o peso e centralizar as massas, o número de peças utilizadas e das soldaduras necessárias para o conceber, foi significativamente reduzido. Se antes se utilizavam 11 secções fundidas para o constituir, agora apenas são usadas quatro. Trata-se da generosa coluna de direcção agora com a nova conduta de ar incluída, das duas traves laterais intermédias de suporte do motor e do bloco em forma de U que suporta o motor na secção inferior traseira e o próprio braço oscilante. Apesar de todas as restantes secções terem sido concebidas com os mesmos 2,5 mm de espessura de paredes, como aconteceu anteriormente, o novo quadro é 700 gr mais leve que a unidade que substitui, mas também mais robusto, estreito e compacto.

O CENTRO DE TUDO: UM MOTOR DE MENOR FORMATO
Ao ser mais pequeno e compacto, o motor da CBR 600RR permite posicionar-se no quadro de forma a centralizar as massas e melhorar a maneabilidade. O menor comprimento total que apresenta, tornou também possível encurtar a distância entre eixos nuns notáveis 22 mm (passou de 1.395 mm para 1.373 mm), permitindo um ganho extra de 5 mm no comprimento do braço oscilante (regista 573 mm) bem como o aumento a coluna de direcção em 13 mm na medida verificada desde a cambota. A menor distância entre eixos combinada com a maior coluna de direcção, aumentou o efeito de alavanca originado nos veios de rotação da moto, permitindo um ganho notável na maneabilidade do conjunto ao tornar mais suaves e mais progressivos os movimentos e o controle da moto, especialmente em zonas muito sinuosas ou circuitos muito técnicos.
E, para complementar o rebaixamento em cerca de 15 mm do centro de gravidade do motor, a posição de condução foi também rebaixada cerca de 15 mm conseguindo-se assim uma superior maneabilidade e ligeireza de movimentos. O centro de gravidade foi do mesmo modo subido 3 mm desde a anterior posição, conseguindo-se assim uma resposta mais neutra aos impulsos do condutor, mudanças de direcção mais fáceis e rápidas e uma agilidade globalmente mais suave.

SUSPENSÕES PRONTAS PARA COMPETIÇÃO
Perante os avultados esforços que permitiram criar um motor, quadro e geometria totalmente novos, as suspensões podem agora demonstrar todo o seu elevado potencial dinâmico e, por isso, concluiu-se que não seria necessário realizar nenhuma mudança na sua configuração básica. Manteve-se a mesma forquilha telescópica invertida com bainhas de Ø41 mm e sistema de cartucho HMAS que proporciona uma resposta suave, progressiva e precisa da direcção mesmo nas mais exigentes condições de corrida.
Integrado no rígido mas ligeiro braço oscilante em alumínio, o amortecedor traseiro é também na sua essência a mesma unidade Pro-Link do modelo anterior, numa configuração semelhante à utilizada pela campeã do Mundo de velocidade, a RC 211V de MotoGP. O seu avançado desenho, isola por completo o quadro das tensões geradas nos modelos convencionais especialmente quando se conduz de forma agressiva em pista. Este sistema elimina também a necessidade de montagem de reforços extra do quadro, permitindo assim que este apresente uma configuração mais leve que os modelos convencionais. Do mesmo modo, liberta espaço ao centro da moto, por cima do amortecedor, para a montagem mais baixa do depósito de combustível o que resulta numa importante contribuição para a centralização das massas. O amortecedor com sistema HMAS inclui um reservatório remoto de gás e possibilita múltiplas afinações do seu sistema hidráulico.

RODAS E TRAVÕES
Outros importantes componentes que ajudam a reduzir o peso e centralizar as massas, são as rodas com jantes de três braços em alumínio fundido e os compactos cubos que contribuem em grande parte para a redução do peso não-suspenso. Tal como o modelo antecedente, a roda dianteira é parada por um sistema de travagem radial de elevada performance, igual ao que equipa a CBR 1000RR Fireblade e a RC 211V. As pinças são fixas por intermédio de três parafusos horizontais que asseguram uma fixação mais perfeita e distribuem a pressão de travagem ao longo da superfície de contacto das pastilhas nos discos flutuantes de grande dimensão. Atrás volta a utilizar-se um compacto sistema de pinça de um êmbolo, disco de Ø220 mm e pinças e material sinterizado.

AMORTECEDOR DE DIRECÇÃO ELECTRÓNICO (HESD) DE NOVA GERAÇÃO
A nova CBR 600RR recebe um novo e importante avanço tecnológico oriundo da CBR 1000RR Fireblade. Trata-se do amortecedor de direcção electrónico que ajuda a manter suaves e firmes as reacções da direcção a alta velocidade e, ao mesmo tempo, ligeira e controlável a velocidades reduzidas. Mas o novo amortecedor da CBR 600RR surge numa configuração mais compacta e simplificada, de novo montado sob a coluna de direcção onde é fixo ao quadro e depois ligado por um tirante articulado à mesa inferior da direcção. Tal como antes, os movimentos no guiador accionam directamente a válvula colocada no interior da unidade hidráulica, movendo o óleo de um lado ao outro das câmaras através de um apertado circuito de canais controlados por uma válvula solenóide. À medida que a aceleração e a velocidade do veículo aumentam, estes canais internos são gradualmente restringidos por acção da válvula solenóide que origina assim uma força capaz de anular os movimentos bruscos na direcção e que podem surgir sempre que se passe por uma irregularidade da estrada e em especial em curvas a alta velocidade. À medida que a velocidade diminui, os canais são gradualmente reabertos, reduzindo o efeito de pressão para um nível mínimo.

NOVO E MAIS COMPACTO PAINEL DE INSTRUMENTOS
A nova CBR 600RR apresenta um novo e mais compacto painel de instrumentos com renovado design e taquímetro digital colocado ao centro no qual se diferenciou ainda mais o tamanho dos números ímpares dos pares. Como antes, a seu lado está montado um grande mostrador digital de cristais líquidos e excelente visibilidade que inclui leitura da velocidade do veículo, quilometragem parcial e total percorridas, nível de gasolina e relógio. O painel junta ainda brilhantes e bem visíveis indicadores luminosos à sua volta fazendo um check-up total sempre que a ignição seja accionada.

SISTEMA ANTI-ROUBO H.I.S.S.
Tal como quase todas as motos Honda da nova geração, também este modelo vem equipado com o novo e inviolável sistema anti-roubo H.I.S.S. desenvolvido pela própria marca. Com ele a acção de vândalos é desencorajada já que o sistema apenas reconhece uma das duas chaves fornecidas de origem e introduzidas no canhão de ignição para poder iniciar o motor. No painel de instrumentos é incluída uma luz indicadora da sua activação dissuadindo possíveis assaltantes.

EQUIPAMENTO OPCIONAL
A nova CBR 600RR inclui ainda uma extensa lista de acessórios originais que garantem a melhor qualidade e funcionalidade na sua moto. A lista inclui:
• Ecrã frontal 70% fumado a preto, com a mesma altura do original mas um aspecto bem mais agressivo e desportivo
• Sistema anti-roubo AVERTO com sensor de movimento e alarme
• Cobertura de assento traseiro que confere a este modelo um ar ainda mais desportivo
• Autocolante em carbono a 3 dimensões para cobertura do painel de instrumentos
• Autocolante em carbono a 3 dimensões para cobertura da mesa de direcção
• Autocolante em carbono para protecção do depósito de combustível
• Capa protectora com acabamentos de luxo
• Cadeado em U que pode ser guardado sob o assento do passageiro
• Descanso central com fixação no braço oscilante

[Furious VIPER]

rabeta bonitona;
a moto parece ter diminuído de tamanho;
deu uma emagrecidinha tb, no visual!
Não vou comprar não!!hahaha

[Sisso KavanhaK]

A Honda só pode estar de brincadeira :lol:

A Aprília inventou
Aprilia RSV MILLE 2004 -------------------- SIM 2004!
[img width=450 height=600]http://w1.bikepics.com/pics/2004%5C11%5C26%5Cbikepics-249432-full.jpg[/img]




A Yamaha melhorou:
Yamaha R6 2006
[img width=450 height=600]http://w1.bikepics.com/pics/2005%5C10%5C30%5Cbikepics-456932-800.jpg[/img]


E a HONDA COPIOU NA CARUDAAA!!
Honda CBR 600RR 2007 :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
Que piada.





A Suzuki mostrou pro mundo aquela linha ali da carenagem:

Suzuki SRAD 750 2006



E a Honda COPIOU NA CARA DE PAU EM 2007!

[jecastro]

Isto não é cópia, é tendência mundial, as motos sempre temdem a um mesmo designe, mas para o cara expert sempre vai achar elas bém diferentes, é como que nunca viu um japonês, no início acha tudo igual com o tempo já começa a achar tudos bém diferentes.

[Sisso KavanhaK]

Isto não é cópia, é tendência mundial, as motos sempre temdem a um mesmo designe, mas para o cara expert sempre vai achar elas bém diferentes, é como que nunca viu um japonês, no início acha tudo igual com o tempo já começa a achar tudos bém diferentes.

Ah pára Jecastro.

"tendência mundial" é desculpa pra copiar.

Com essa CBR a Honda se rebaixou que nem as chinesas

[Guilherme Rabelo]

AINDA PREFIRO A HORNET

[Jr]

Ainda prefiro a SRAD hehehe, pro inferno com as outras !!!

[leonoronha]

Feia!!! Perde feio em potencia e em beleza para a SRAD, R6, TRIUMPH e pra Aprilia que e a melhor media CC supersport do mundo. Quando vao se mancar que esse motor ja esta um tanto ultrapassadinho em relaçao a concorrençia.

[jecastro]

Leu, este motor esta mais forte, agora esta com Ran Air, "Por isso, os técnicos conceberam e desenvolveram um motor inteiramente novo, incorporando muitas das actuais e inovadoras soluções tecnológicas testadas na competição chegando assim ao mais compacto e ligeiro motor da sua classe."

[leonoronha]

Ta enganado meu nobre amigo Jecastro!!! A R6 e mais potente sim 127 HP o motor dela e o mesmo da hornet porem tratado com mais vigor tem 117HP, a SRAD tem 158, a Triumph 675 tem 125HP so que seu motor e um tricilindrico o que o deixa potente e mais compacto que o de todas, APRILIA 143HP a aprilia e a mais rapida pois e potente seu motor e em V o que minimiza as vibraçoes e ainda por cima e otima de curva como de tradiçao das Aprilias conclusao e a media mais rapida. Tecnologia RAM air ja existe na ZX-7, ZX-10 a muito tempo isso naum e novidade nenhuma e novidade so pra honda mesmo, no caso da R6 e R1 e o famoso AIR BOX, e na Suzuki o SRAD que sao sistemas de induçao totalmente diferentes cada um com sua particularidade.

[Furious VIPER]

Peraí.. o motor da CBR600RR não é o mesmo da Hornet não!!
O motor da Hornet foi herdado da Cbr600F fora de linha atualmente, é o mesmo, carburado, 4 cilindros, 600cc....
O motor da CBR600RR foi concebido todo novo, como um projeto nodo duma superesportiva de 600cc!!!

[jecastro]

Antes de ficarem falando mal do motor, esperem os testes do modelo 2007 e depois se realmente for ruim metam o pau.

[leonoronha]

Ja vi os testes, so acho que ela e bem inferior as outras da categoria ficou devendo em design e no motor. Apesar de desatualizado naum deixa de ser um **** motorzao so queria deixar claro que ainda ta devendo, honda ja teve melhores momentos entre as esportivas por exemplo fabricou lendas como a Blackbird, 7 Galo, 750 Four, CBR 450 SR ( Uma das motos com melhor estabilidade ja fabricada no Brasil) motos que fizerao historia hj temos a honda desse jeito bem inferior em relaçao as outras da categoria sport.

[Furious VIPER]

Tá aí a prova de q a Honda só tem esse nome por causa da Titan mesmo... se tu pedir a opinião das esportivas de 600cc... o cara tem no mínimo 4 opções de igual qualidade... se alguma ser mto superior a outra! 750cc mesma coisa! 1000ccc nem se fala, as 4 grandes tão na fita e ainda tem espaço pra mtas outras! Fora outros estilos de motos, não adianta... a Honda não é mais soberana... ótimo pro consumidor!
Mas não podemos desmerecer a CBR600RR.. é uma **** moto...

[FabricioFabuloso]

Achei paia... naum compraria.... O loko hein heheheheheheheeheheheheh

Entaum... nada se cria, nada se perde, tudo se transforma heheheh concordo q as superesportivas tem semelhança pois saum tendencias mesmo... quanto ao motor teria q dar uma analisada nos dados dos concorrentes.. naum posso falar nada...

Abraços